quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento estabelece diretrizes para a organização.

     De acordo com Gittman a definição de planos financeiros e orçamentos fornece caminhos a serem seguidos pela empresa e seus mecanismos de controle do desempenho. Estas diretrizes devem incluir a identificação das metas financeiras, uma análise das diferenças entre metas e a situação financeira corrente da empresa e um enunciado das ações necessárias para que a empresa atinja seus propósitos.
     Os elementos básicos da política para o planejamento financeiro compreende as oportunidades de investimento que a empresa pretende aproveitar, o grau de endividamento que decide adotar e o montante de dinheiro que considera necessário e apropriado pagar aos acionistas. Estas são as políticas sobre as quais a empresa deve decidir visando seu crescimento e sua rentabilidade. Também devem ser formuladas em momentos defíceis como os de redução de seu tamanho e atividades produtivas.
     O planejamento formaliza o método pelo qual as metas financeiras devem ser alcançadas. Um plano financeiro é uma declaração formal do que deverá ser feito no futuro. Em um contexto de incerteza, isso requer que as decisões sejam tomadas com grande antecedência em relação à sua implantação. Os planos financeiros são elaborados a partir das análises das necessidades de capital de cada um dos projetos da empresa. Na verdade, as propostas de investimento de cada unidade operacional são somadas e tratadas como se fossem único projeto.
     Os planos financeiros sempre envolvem conjuntos alternativos de hipóteses. Por exemplo, uma empresa poderia preparar três planos alternativos para os próximos anos. Um desses planos poderia ser denominado de pessimista. Ele envolve as hipótese mais pessimistas a respeito dos produtos da empresa e do comportamento da economia. O outro seria o plano normal, onde se trabalharia com as hipóteses mais prováveis. E finalmente, o plano otimista, baseado nas hipótese mais otimistas. Esses planos, levando em consideração diferentes cenários, servem de base para o plano financeiro.
     Previsões de vendas, projeções de balanço, demonstração de resultados e fluxo de caixa, necessidades de ativos e de financiamentos, além de várias premissas econômicas, devem ser consideradas em quaisquer modelos de planejamento financeiro que são alvo de críticas. Algumas apontam para o fato de que eles não indicam quais são as melhores políticas financeiras; outras dizem que são demasiadamente simples. Na realidade, os custos nem sempre são proporcionais às vendas, os ativos não representam uma percentagem fixa das vendas e assim por diante. apesar das críticas e deficiências, os modelos de planejamento financeiro subsidiam as decisões de investimento e financiamento da empresa.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

QUAL O PERFIL DO NOVO TRABALHADOR?

Hoje, em boa parte do mundo, a questão do emprego transformou-se em um drama coletivo.

     Economias até pouco tempo vistas como prósperas são incapazes de gerar trabalho e renda, o que as faz mergulhar num estado de desolação e incerteza em relação ao futuro. Esse cenário cinzento só ajuda a realçar o momento pelo qual passa o mercado de trabalho brasileiro. Em setembro, o país registrou a menor taxa de desemprego da história - 6% -, o que significa que praticamente toda a população economicamente ativa, e mesmo aqueles indivíduos com pouca ou nenhuma qualificação profissional, ocupa hoje um posto de trabalho. Do ponto de vista de seu dinamismo, a situação do Brasil é absolutamente invejável. É o mercado de trabalho pujante, afinal, que tem sustentado o consumo interno em alta e garantindo uma resistência maior do país às últimas crises internacionais.
     A continuidade do crescimento do país depende, em grande parte, de sua capacidade de prover mão de obra às empresas, assegurando tanto escala quanto qualidade. É a combinação da abundância de profissionais qualificados com a adoção de novas tecnologias que tem promovido, por exemplo, os saltos de produtividade de economias asiáticas. E é exatamente ai que está o limite do Brasil. Historicamente, nosso sistema público de educação tem sido incapaz de oferecer ao mercado trabalhadores aptos às exigências dos modelos de produção do século 21. Há muito tempo deixamos de ser um país de mão de obra barata, o que não é necessariamente ruim. Mas a aliança entre custo alto do trabalho e baixa produtividade é perversa para os negócios e para a economia. Um choque de qualidade na educação não parece ser uma questão de escolha para o Brasil. Ele terá de acontecer e seus efeitos serão vistos pelas próximas gerações. Enquanto isso não acontece, a iniciativa privada tenta encontrar soluções para seus problemas imediatos.  Ao contrário do que se vê nos recentes escândalos envolvendo ONGs fajutas que prometem capacitar trabalhadores com dinheiro público sem nada entregar, o movimento das empresas gera resultados não apenas para elas próprias ou para seus funcionários. No longo prazo, a mão invisível mais uma vez ajudará a transformar a economia e a própria sociedade.
     Basta de tanta corrupção e impunidade. Acorda Brasil!
                                      Menos impostos e mais empregos.
Fonte: EXAME.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MEDO NA BOLSA

Por que milhares de pequenos investidores pararam de comprar e vender ações nos últimos meses?

     Por que eles perdem dinheiro? Abaixo cinco erros principais dos investidores ao aplicar em ações:
  1. Ser apegado ao passado - Comprar a ação de uma empresa por 50 reais e acreditar que esse é o seu preço mínimo é um problema. Quando as perspectivas para a empresa pioram, o investidor acaba não vendendo o papel porque espera que ele volte a 50 reais;
  2. Entrar em pânico quando a bolsa cai - Pesquisas mostram que a angústia causada pela perda de 10.000 reais é maior que a alegria causada quando se ganha esse valor. Por isso, numa crise, para tentar evitar mais prejuízos, muitos investidores vendem ações que já caíram bastante;
  3. Demorar para admitir o erro - Não adianta torcer para que as ações subam. Se o investidor comprou papéis de uma empresa esperando bons resultados que não se concretizaram, o ideal é vender antes que o prejuízo aumente;
  4. Perseguir boatos - É bom se informar sobre o mercado, mas sem abandonar o senso comum e a razão. O investidor pode pagar caro para comprar uma ação de um empresa que acha que será vendida - e perder dinheiro se o negócio for só um rumor infundado;
  5. Analisar pouco antes de investir - Dezenas de estudos indicam que o humor, os filmes a que assiste e até o clima podem influenciar o investidor. Não levar isso em conta pode fazê-lo ser otimista ou pessimista demais. O conselho dos especialistas é avaliar uma decisão de investimento por 24 horas antes de colocá-la em prática. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

"Orçamento de capital, é um processo de análise e seleção apropriadas de alternativas de investimentos a longo prazo." Zdanowicz.

     Algumas vezes, esse trabalho representa mais uma arte que uma ciência e, em muitos casos, os fatores que determinam o êxito de um projeto estão fora do controle direto das empresas. O horizonte de tempo de muitos empreendimentos estende-se até um futuro distante, de modo que as projeções de tempo e dos benefícios desses investimentos podem se tornar um processo altamente incerto. Quando se avalia qualquer projeto de investimento de capital, há a necessidade de determinar a fonte, a época de ocorrência, o montante e a variabilidade potencial de seus fluxos de caixa.
     As técnicas de análise de investimentos, ou orçamentos de capital, são utilizadas pelas empresas para a seleção de projetos que visam aumentar a riqueza de seus proprietários. As mais usadas incluem o payback, a taxa interna de retorno (TIR), o valor presente líquido (VPL).
     Com relação à análise e à seleção de projetos de longo prazo, do ponto de vista teórico, o cálculo do valor presente líquido (VPL) é a técnica financeira mais correta. Entretanto, sabe-se que esta não leva em consideração a dinâmica do mundo real e os desdobramentos das estratégias e ações dos executivos no seu dia a dia. A avaliação precisa incorporar novas ferramentas que possibilitem mensurar mais adequada e realisticamente diferentes situações dinâmicas, visto que a flexibilidade impacta de maneira importante o valor dos projetos e das estratégias da empresa.
     Em geral, os períodos de payback são usados como critério para a avaliação de investimentos propostos. Trata-se de um período necessário para a empresa recuperar seu investimento inicial em um projeto, a partir das entradas de caixa. Apesar de ser muito usado, o payback é com frequência visto como uma técnica não sofisticada de orçamento de capital, uma vez que não considera explicitamente o valor do dinheiro ao longo do tempo.
     Quando o VPL é utilizado para tomar decisões em relação a aceitar ou rejeitar determinado projeto de investimentos, adota-se o seguinte critério. Se o VPL for maior que zero, a empresa obterá um retorno maior que seu custo de capital. Com isso, estaria aumentando o valor de mercado da empresa e, consequentemente, a riqueza de seus proprietários. Por considerar o valor do dinheiro ao longo do tempo, o VPL é tido como uma técnica sofisticada de análise de orçamento de capital.
     A taxa interna de retorno (TIR) é possivelmente a técnica  mais sofisticada usada para a avaliação de alternativas de investimentos. Ela é definida como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto. Em outras palavras, a TIR é a taxa de desconto que faz o VPL de uma oportunidade de investimento igualar-se a zero, já que o valor presente das entradas de caixa é igual ao investimento inicial.
     O critério de decisão para aceitar ou rejeitar um projeto quando a TIR é usada é: se a TIR for maior que o custo de capital, aceita-se o projeto; se for menor, rejeita-se. Esse critério garante que a empresa obtenha pelo menos sua taxa requerida de retorno. Tal resultado deveria aumentar o valor de mercado da empresa e, consequentemente, a riqueza de seus proprietários, mas nem sempre é isso que acontece.
     É fácil tomar uma decisão errônea examinando apenas os dados numéricos de um projeto. A análise financeira, por si só, não deve substituir o bom senso, nem critérios baseados na experiência dos negócios. Consequentemente, antes de  iniciar qualquer estudo financeiro é necessário perguntar qual seria a finalidade do investimento e o que aconteceria caso ele não fosse realizado. As respostas a essas questões somadas as análises quantitativas frequentemente determinam se um projeto deve ou não ser aceito.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SÓ NO BRASIL - IMPOSTOS

Dor de cabeça sem remédio.

     O governo federal isentou recentemente os tablets produzidos no país do pagamento de PIS e Cofins, que tributavam o produto em 9,25%. Além disso, com o enquadramento na chamada Lei do Bem da informática, o computador tipo prancheta ganhou redução do IPI de 15% para 3%. O argumento - correto - é que os computadores precisam ser baratos para chegar ao maior número possível de brasileiros. Com a desoneração, a Motorola cortou em 26% o preço de seu Xoom, para 1600 reais. Toda redução de impostos é bem-vinda, mas há muitos outros produtos essenciais em que a carga tributária continua a ser uma dor de cabeça. No setor de medicamentos, há 7000 itens que não recebem nenhum incentivo fiscal e pagam até 34% de impostos - o total depende da incidência de ICMS, variável por estado.
      Nenhum outro país taxa os remédios como o Brasil. Entre os latinos-americanos, Colômbia, México e Venezuela não punem o bolso do doente. Quanto mais essencial o produto, menos imposto deveria pagar. Mesmo um alimento básico, como o leite longa vida, recolhe 27% de tributos. O brasileiro bem que merecia um pouco mais de alívio.
Fonte: EXAME.

sábado, 19 de novembro de 2011

FRASE DO DIA

"Não tenha vergonha de sentir saudades,
Sentir saudades é sinal de que você está vivo!"

Autor desconhecido

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MOTOS

Chineses e Italianos no Brasil.

     A Kasinski, empresa de motos controlada pelo grupo chinês Zongshen em sociedade com o empresário paulista Cláudio Rosa, vai trazer para o mercado brasileiro modelos da italizana Piaggio, dona de algumas das mais admiradas marcas de motocicletas do mundo, como Aprilia, Vespa e Moto Guzzi. Com as vendas em queda na Europa, os italianos voltaram-se para os mercados emergentes e aproveitaram a parceria com a Zongshen. A Kasinski, terceira maior fabricante de motos do país, deve começar a importar e montar alguns modelos das marcas da Piaggio em sua fábrica de Manaus, no Amazonas, a partir do ano que vem. A distribuição será feita em uma rede exclusiva de lojas. Os chineses também têm planos de produzir no Brasil minivans e motores para barcos que fazem na Ásia.
Fonte: EXAME.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

QUANDO O INESPERADO É A REGRA

Há nove anos, logo após o atentado terrorista ao Wold Trade Center espalhou uma nuvem de insegurança na sociedade americana e por consequência na economia mundial.

     Jim Collins, o mais influente pensador da administração na atualidade, lançou-se ao desafio de responder por que algumas empresas conseguem prosperar e se sobressair em tempos de incerteza, turbulência econômica e rupturas tecnológicas, enquanto outras paralisam ou perdem o passo. De lá pra cá, uma crise de grandes dimensões abalou o mercado mundial, os Estados Unidos entraram num renitente período de estagnação econômica, a Europa passou a viver seu pior momento desde o final da Segunda Guerra Mundial, mercados emergentes mudaram a geografia dos negócios, corporações tradicionais e poderosas quebraram (ou quase). O impensável, o imprevisível aconteceu.
     Num ambiente sem receitas honestas e sem certezas, gurus da administração são personagens fora de moda. Tanto quanto nós eles são incapazes de dizer o que virá daqui para a frente e que efeitos esses novos fatos terão sobre a economia, nossas empresas e nossa vida.
     Mas Jim Collins tem se mostrado ao longo dos anos um teórico dos negócios diferente, alguém que não fala sobre o futuro, mas examina minuciosamente o passado e dele extrai pistas. Por isso, ele explica as razões pelas quais negócios como a Microsoft e a companhia aérea texana Southwest conseguiram crescer, ganhar mercado e relevância e garantir retornos sobre o investimento muito maiores que seus concorrentes em momentos de crise, insegurança ou ruptura.
     De uma amostra de inicial de 20 400 empresas, apenas sete cumpriram todos os requisitos exigidos por Collins para ser selecionadas como exemplo. Elas jamais previram as dificuldades. Apenas estavam mais bem preparadas para elas. Têm, em comum, um traço de paranoia, uma obsessão em executar bem as coisas, o conhecimento de quem são as pessoas mais talentosas e comprometidas de seus times e a convicção de que trabalham para dar resultados hoje e sempre e não para agradar a analistas e investidores interessados nos lucros do próximo trimestre. São, enfim, negócios baseados na consistência.
     Como diz Collins, em uma entrevista e EXAME, as empresas americanas estão aprendendo agora a trabalhar num estado de incerteza constante, algo que tem tudo para perdurar daqui para frente. São novatas no assunto, sobretudo quando comparadas a companhias de países como o Brasil. Aqui, durante muito tempo, o imprevisível, o impensável foi a regra. Esse, quem diria, pode ser o próximo tema sobre o qual Jim Collins vai se debruçar.
Essa seria a máxima da administração - FOCO NO CURTO PRAZO, INVIABILIZA A EMPRESA A LONGO PRAZO. Pense nisso!
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILÍBRIO

Para se determinar a lucratividade das atividades da empresa, é preciso conhecer seus custos.

     Quais são os custos fixos e quais são variáveis? Os custos fixos não variam com o volume produzido, mesmo que não se faça venda alguma; contrariamente, os variáveis oscilam de acordo com o volume de produtos fabricados. à medida que maior quantidade de unidades são vendidas, os custos de matéria-prima e mão-de-obra são maiores. Já os custos fixos como aluguel ou salários da administração, permanecem os mesmos.
     A alocação de custos fixos é uma prática contábil e não é uma tarefa fácil. Por sua própria natureza, o valor a ser atribuído a cada unidade depende do volume de produção e do critério de rateio utilizado. Por isso, decisões tomadas com base no "lucro" podem não ser as mais corretas. A margem de contribuição, conceituada como a diferença entre a receita e a soma dos custos e das despesas variáveis, torna visível a potencializada do produto, mostrando como cada um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos e, depois, formar o lucro propriamente dito. Há diversos fatores que limitam a capacidade de produção da empresa, e a margem de contribuição continua sendo o elemento-chave em matéria de decisão.
     Decidir o preço a ser fixado não é tarefa cuja solução é encontrada com base somente em dados de custos. Faz-se necessária uma gama de informações sobre o mercado para que se possa, contrapondo informações internas com externas, optar pelas decisões mais corretas. Das diversas opções de preço e quantidade, interessa a que maximiza a margem de contribuição total, e não a receita total, desde que para qualquer das alternativas o custo fixo se mantenha inalterado.
     O ponto de equilíbrio, também denominado ponto de ruptura (break-even point), nasce da conjugação dos custos totais com as receitas totais, permitindo à empresa determinar o nível de operações que possibilita cobrir os custos operacionais e avaliar a lucratividade ou o prejuízo em diferentes níveis de vendas. Ponto de equilíbrio é aquele no qual qualquer variação do nível de produção transformará um prejuízo em lucro e vice-versa, ou seja, é o ponto no qual os custos fixos são recuperados com a venda dos produtos.

sábado, 12 de novembro de 2011

VISITA TÉCNCA A FIAT AUTOMÓVEIS E AO INHOTIM

As turmas do segundo e terceiro período de Administração do IF Sudeste Campus Barbacena realizam visita técnica em Betim e Brumadinho.

      A FIAT, montadora líder de vendas no mercado brasileiro, investe no relacionamento e na transparência da comunicação junto com seus diversos públicos. Uma dessas ferramentas estratégicas que a empresa utiliza é seu programa de visitas, FIAT de ponta a ponta.
     Através deste programa, a FIAT abre as portas de sua fábrica em Betim, apresentando os processos necessários à produção de um automóvel. A capacidade da planta visitada, é de aproximadamente 3200 carros por dia.  A visita se inicia conhecendo as linhas de produção da planta, desde a prensagem da chapa de aço até a montagem final do veículo e avaliação na pista de teste, quando o carro sai já pronto para ganhar as ruas das cidades brasileiras.
     O Instituto INHOTIM é um espaço singular que reúne um dos principais acervos de arte contemporânea do mundo e o jardim botânico com um dos maiores acervos de espécies vegetais do Brasil.  O INHOTIM reúne obras de arte a céu aberto, galerias e uma acervo com cerca de 500 obras de artistas de renome nacional e internacional. O Jardim Botânico conta com cinco lagos ornamentais e uma grande variedade de espécies vegetais dispostas paisagisticamente pelo parque. Entre as diversas coleções botânicas destacam-se as de Palmeiras, entre as maiores do mundo - com número de espécies superior a 1.300 e a de Aráceas, com a maior coleção viva do Hemisfério Sul.
     Os alunos do curso de Administração do IF Sudeste - Campus Barbacena tiveram uma grande oportunidade de reciclagem de conhecimentos ao visitarem a maior planta de uma montadora da América Latina, visualizando na prática as teorias debatidas em sala de aula. Num segundo momento na visita ao INHOTIM vivenciaram uma experiência com a arte contemporânea, botânica, cidadania, desenvolvimento e educação.
     Vale a pena conferir!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

FRASE DO DIA

"Imagine-se que país maravihoso seria o Brasil se metade da Esplanada devotasse à República 10% do amor que dedicam a Dilma!"                                          
                                                              Josias de Souza

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OS SETE PECADOS DAS OBRAS PÚBLICAS

Boa parte das obras públicas no Brasil não avança, vítma de males arcaicos, como o superfaturamento, a fraude e a corrupção.

     Os pecados capitais foram criados no século VI pelo Papa Gregório Magno para explicar aos fiéis de maneira didática conceitos básicos sobre o certo e o errado. Foram chamados de capitais por serem considerados frutos das piores fraquezas humanas e merecedores de punições espirituais e materiais. Traduzidos para o terreno das obras públicas do Brasil de hoje, os sete vícios são fonte de prejuízos bilionários para os cofres públicos. Abaixo há uma lista dos males que esses vícios causam, segundo um levantamento do Tribunal de Contas da União.
AVAREZA
     Os fornecedores costumam ser mesquinhos, sempre com o próprio dinheiro, raramente com a verba pública.
INVEJA
     Quando a vitória alheia numa licitação incomoda, o perdedor não tem dúvida: trama contra o concorrente, tenha ou não razão para isso. Em 2010, o TCU recebeu 121 representações e 12 denúncias contra vencedores de licitações.
GULA
     Não falta apetite entre os prestadores de serviços na hora de fixar preços para obras públicas. Inchar o orçamento com a cobrança de valores acima do mercado é a irregularidade número 1.
PREGUIÇA
     O ritmo natural das obras de infraestrutura no Brasil é devagar quase parando: demoram, em média, oito anos. Se forem identificadas irregularidades, o cronograma pode ficar ainda mais comprometido.
LUXÙRIA
     As relações promiscuas entre funcionários públicos e representantes de empresas privadas rendem escândalos - e prejuízos.
SOBERBA
     A mania de grandeza cria projetos faraônicos a custos astronômicos.
IRA
     O andamento das obras também costuma ser prejudicado por brigas judiciais. Muitas são justas. Outras, porém, aproveitam-se da morosidade dos tribunais para atrasar as obras. Recorrem ao Judiciário concorrentes insatisfeitos com licitações, ONGs, ambientalistas e dono de terras descontentes com valores pagos em desapropiações.
Fonte: Anuário EXAME

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CONTABILIDADE GERENCIAL: DIFERENTE DE CONTABILIDADE FINANCEIRA

Como fornecer boa informação de Contabilidade.

     Contabilidade financeira lida com a exposição e comunicação de informações econômicas sobre uma organização a interessados externos: acionistas, credores, governo, etc. Informações de contabilidade financeira comunicam aos interessados externos as consequências das decisões e melhorias dos processos feitas pelos administradores e empregados. A contabilidade financeira tende a ser guiada por normas ou regras, por princípios contábeis geralmente aceitos; tem uma exigência lega.
     Em contraste, a contabilidade gerencial lida com o fornecimento de informações econômicas aos interessados internos: operadores / trabalhadores, gerentes intermediários e executivos. As companhias têm uma grande discrição ao projetar seus sistemas de contabilidade gerencial. Esses sistemas devem ser projetados para fornecer informações que ajudam os empregados de uma empresa a tomar boas decisões sobre processos, produtos, clientes, etc. As informações vindas dos sistemas de contabilidade gerencial também devem ajudar os empregados a aprender como melhorar a qualidade, diminuir preços e aumentar a responsabilidade de suas operações às necessidades dos clientes.
     Desta breve descrição, pode parecer lógico que o processo contábil deve começar pela determinação das necessidades de informação para finalidades internas e, posteriormente, explicar o impacto econômico das decisões tomadas aos interessados externos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ITÁLIA

Sem sinal de crise no topo da pirâmide.

     Ao apresentar a nova Ferrari 458 Spider no Salão do Automóvel de Frankfurt, em setembro, o presidente da montadora, Luca di Montezemolo, revelou que a marca caminha para um novo recorde de vendas em 2011. Até o final do ano, 7000 Ferrari serão entregues, 500 a mais do que em 2010, graças à grande demanda nos Estados Unidos, na China, em Hong Kong e em Taiwan. Segundo Di Montezemolo, a fila de espera é ainda maior, mas a produção será limitada para garantir o caráter de exclusividade da grife do cavalo rampante.
Fonte: EXAME

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PROTECIONISMO

Marcha à ré.

     Em meados de setembro, o governo optou pelos velhos caminhos do aumento do imposto e do protecionismo à indústria para tentar brecar o crescimento da importação de automóveis - que alcançou 531.000 unidades, com avanço de 35% de janeiro a agosto comparativamente a 2010.  A medida tomada é uma elevação média de 30 pontos percentuais nas alíquotas do imposto sobre produtos industrializados de carros que utilizam menos de 65% de componentes nacionais ou do Mercosul e do México. Por exemplo, um carro importado com motor 2.0, a alíquota de IPI incidente passa de 25% para 55%, o que representa aumento de 120% no imposto cobrado.
     O governo alega que tomou a medida para preservar empregos nas fábricas instaladas no país. A decisão, no entanto, representa um reconhecimento de que os carros produzidos aqui não estão aptos para competir - principalmente com os asiáticos trazidos da China e da Coreia do Sul. Também significa uma marcha à ré na abertura comercial, que, há 20 anos, foi responsável pelo aumento do leque de opções, pela competição e pela redução de preços que beneficiou o consumidor brasileiro.
Benefícios da abertura
    No conjunto da economia brasileira, a queda dos impostos sobre produtos importados nos anos 90 resultou em:
  1. Aumento da competição no mercado, rompendo com o domínio de oligopólios;
  2. Ampliação da veriedade de produtos oferecidos ao consumidor;
  3. Ampliação da oferta de componentes importados para a indústria;
  4. Redução de preços, principalmente dos produtos com concorrentes importados;
  5. Redução do custo do investimento em máquinas e equipamentos;
  6. Elevação da produtividade graças à modernização das empresas.
Fonte: EXAME

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

É POSSÍVEL SUCESSÃO FAMILIAR SEM CONFLITO ENTRE HERDEIROS?

"É preciso compreender que a gestão de conflitos e de interesses distintos é um processo permanente."
                                                                                                                                Renato Bernhoeft

     Este é um problema marcante da administração de empresa no Brasil, o processo sucessório. Em função das características da formação do capital social da empresa brasileira, centralizada nas mãos de uma ou duas famílias. Este problema pode ser considerado um dos mais relevantes, quando se analisa a longevidade da empresa de capital nacional. E uma das razões desta preocupação, reside no fato de que a empresa entra em xeque, no momento em que seu fundador ou controlador venha a faltar.
     Nestas ocasiões surgem os maiores conflitos organizacionais, relacionados com o processo de sucessão no comando da organização, e como por consequência uma paralisia no processo decisório, em função da disputa do poder.
     Dois autores colaboram com opiniões distintas para o debate do processo sucessório no Brasil. De um lado, Luiz Kignel, que sugere que o tema sucessão familiar, não pode ser confundido com os verbos - planejar e transferir. Discutir o planejamento sucessório está longe de significar a transferência prematura de patrimônio aos herdeiros. Planejar significa organizar no presente as regras de sucessão que valerão no futuro. Para o autor, quando as regras são definidas de forma clara e coerente, é plenamente possível que o processo transcorra sem conflitos.
     Por outro lado, Renato Benhoeft discorre, uma das ilusões que muitos consultores e advogados tentam oferecer aos empresários é a de que existe um modelo ou uma receita para resolver a questão da sucessão sem encarar os conflitos e as diferenças naturais existentes na família e nos negócios. Holdings, testamentos elaborados sem consulta prévia aos herdeiros, divisões patrimoniais preparadas de forma unilateral, acordos impostos pela vontade exclusiva dos fundadores e outras tantas fórmulas sugeridas por profissionais, têm se mostrado insuficiente para evitar os conflitos. Bernhoef, afirma ainda, em muitos casos, o repertório convencional acaba por aprofundar as diferenças e instigar novas disputas.
     O processo de sucessão na empresa familiar, característica da empresa nacional, não pode ser encaminhada sem que haja, antes, um amplo debate na família sobre a forma como cada um se relaciona com os demais. Também é preciso considerar as diferentes versões que cada componente da família tem do negócio e quais são suas aspirações individuais. o que será herdado não é uma empresa ou patrimônio. O que os herdeiros receberão, de fato e de direito, é um empreendimento formado por sócios que não tiveram sequer a liberdade de se escolher.
      Para dar continuidade a uma empresa familiar é preciso compreender que a gestão de conflitos e de interesses é um processo permanente.  O que se pode fazer, para que se tenha uma empresa saudável, é ser capaz de encontrar formas de administrar as divergências de forma constante.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ESTÁ DIFÍCIL ATRAIR A CLASSE C

Por que grandes empresas brasileiras ainda encontram dificuldades para criar produtos e estratégias bem-sucedidas para o maior mercado consumidor do país.

     Desconstruir os mitos sobre a classe C se torna cada vez mais urgente à medida que esse público deixa de ser um nicho para se transformar no principal mercado consumidor de muitas empresas. No setor de eletroeletrônicos, por exemplo já representa metade das vendas. Para as companhias de aviação, a nova classe média já fornece 48% dos passageiros.  Hoje mais do que nunca, uma estratégia equivocada significa prejuízos milionários. Mas pior do que errar é ficar de fora desse mercado.
     Como decifrar o consumo emergente? Os erros mais comuns nas estratégias das empresa para vender e se comunicar com a classe C:
  1. Produto - com orçamento restrito, que não permite decisões erradas, muitas vezes o consumidor emergente prefere pagar mais caro e levar para casa um produto com qualidade conhecida. Portanto, criar uma versão mais simples e barata de produtos tradicionais não garante sucesso;
  2. Distribuição - as vendas diretas funcionam bem entre consumidores emergentes, já que a família e os vizinhos costumam influenciar as decisões de compra desse público. Mas, se eles não estão familiarizados com o produto e com a empresa, é difícil fazer com que a venda pelo canal dê certo.
  3. Comunicação - Empresas com tradição entre os consumidores das classes A e B que agora tentam conquistar os emergentes não podem simplesmente acreditar na força da marca e usar as mesmas estratégias de comunicação para conquistar os novos clientes.
Fonte: EXAME