domingo, 25 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

Reflexão

"Os fracos culpam e agridem, mas os fortes são tolerantes e amáveis."

                                                                       Augusto Cury

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

GESTÃO DO CONHECIMENTO

O conhecimento existe basicamente em dois formatos, aqueles que estão na cabeça das pessoas e aqueles que estão registrados.

      Numa organização o conhecimento é tudo aquilo que está envolvido nas atividades organizacionais que são direcionados para a busca de efetividade, eficiência e competências operacionais.  Tendo como parâmetros para a formação deste conhecimento as pessoas, os processos organizacionais e as tecnologias aplicadas. 
     Há ainda a necessidade de se diferenciar o que é dado, informação e conhecimento. Os dados são simples fatos que ao serem processados de alguma forma geram informações, que ao serem contextualizadas e combinadas dentro da estrutura organizacional forma o conhecimento. Assim, uma informação vira conhecimento quando uma pessoa consegue unir estas informações com outras, avaliando-as e entendendo o significado no interior de um contexto específico.
     Com relação ao conhecimento, normalmente se divide em duas partes distintas, porém intrinsecamente relacionados, quais são: o formato tácito e o formato explícito. O conhecimento tácito é aquele que está na cabeça das pessoas, ou seja, ele é subjetivo, pois se refere às habilidades inerentes das pessoas, é um sistema de idéias, percepções e experiências difíceis de ser formalizada, transferida ou mesmo explicada a outra pessoa. Já o formato explícito é um conhecimento codificado, que pode ser facilmente transferido e reutilizado. Pode ser formato em textos, gráficos, tabelas, desenhos, esquemas, diagramas, etc. ele é facilmente organizado em base de dados em publicações.
     A formação do conhecimento em uma organização acontece praticamente em função de três pilares – qualificação, experiência e habilidades. É neste momento que entra a gestão do conhecimento, com o objetivo de criar um ambiente propício para desenvolvimento e manutenção dessa expertise organizacional. Atuando com ferramentas tecnológicas na criação e disseminação do conhecimento, gerenciando competências, programas de treinamento e formação de pessoas, e ainda, disseminando o trabalho em equipe, promovendo a rotatividade entre diferentes funções. Dessa forma, atuando nos três parâmetros básicos da gestão do conhecimento – Pessoas – Processos Organizacionais e Tecnologia.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

SÓ NO BRASIL

A vaca não é louca. Mas a lentidão da nossa burocracia estatal é insana.

     O Brasil perdeu recentemente a possibilidade de exportar 250 milhões de dólares em carne bovina para a Turquia. O valor equivale a 5% de nossa exprotação anual. O motivo oficial da barreira à carne brasileira foi o risco da doença da vala louca. A verdadeira razão, porém, tem mais a ver com a lentidão insana da máquina governamental. Nunca houve no Brasil nenhum foco dessa enfermidade, que se manifesta com o consumo de ração de origem animal. Mas a pecuária brasileira está classificada na Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) com o mesmo nível de atenção de locais com histórico de casos registrados de vaca louca, como Canadá, França, Holanda e Suíça. Isso ocorre porque há cinco anos o Ministério da Agricultura está devendo à OIE um relatório que comprove a ausência do problema no país. Com a carne brasileira na lista negra, a venda de produtos derivados também fica prejudicada. Os países europeus evitam até a compra de tripas bovinas para a fabricação de linguiças e embutidos, um negócio de 100 milhões de dólares anuais. Quando algum produtor consegue furar o bloqueio, obetém um preço que é um quinto do pago a fornecedores de países considerados livre do perigo, como a Austrália. O Ministério da Agricultura afirma ter enviado recentemente um relatório de defesa para ser analisado na próxima reunião da OIE, prevista para o início do ano que vem. Ou seja, a cura da insanidade ainda vai levar tempo.
A conferir!
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AVIAÇÂO

Namoro nos ares

     A Airbus segunda maior fabricante de aviões do mundo, quer se associar À Embraer para desenvolver um novo jato de passageiros. Executivos da francesa EADS, empresa que controla a Airbus, e o ministro do Interior da França, Claude Guéant, encontraram-se com representantes da presidente Dilma Rousseff no início de novembro para pedir ao governo brasileiro que interceda junto à Embraer na tentativa de convencer a fabricante brasileira a aceitar a parceria. O encontro aconteceu durante a viagem de Dilma e sua comitiva a Cannes para a reunião do G20. O objetivo da Airbus, que vem perdendo mercado para a concorrente americana Boeing, é desenvolver uma jato comercial para suceder ao A320. A sociedade com a Embraer seria importante não apenas do ponto de vista tecnológico, já que a família de aviões EMB 170/190 é uma das mais bem-sucedidas entre os aviões comerciais de médio porte, como também no âmbito comercial. A Embraer, no entanto, não teria interesse na associação. Oficialmente, seus executivos negam qualquer negociação com a Airbus. Os franceses não comentam o assunto.
A conferir!
Fonte: EXAME.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O MEIO AMBIENTE ESPERA POR VOCÊ

Multas pesadas, consumidores exigentes e muita competição estão criando novas oportunidades para profissões ambientalmente corretas.

     O Brasil está acordando para as questões ambientais em medidas inéditas e realmente expressivas. Consequentemente, as profissões que têm alguma coisa a ver com isso estão entrando na roda. As somas envolvidas neste despertar já começaram a chamar a atenção. O que promete uma injeção de recursos muito grande nesse novo mercado, pois cada vez mais, os empreendimentos terão responsabilidades ambientais e exigirão profissionais especializados.
     Tudo isso, somado e multiplicado, está empurrando empresas grandes, médias e pequenas a entrar na linha. Mas não é só. A maior ameaça para quem não segue a cartilha do ambientalmente correto não são as multas nem a opinião pública: é o livre mercado. Porque é mais caro e menos competitivo para as empresas gerar impacto ambiental e resolvê-los depois, mesmo que  cumprindo fielmente a lei. Hoje, quando uma empresa recicla materiais, ela ganha dinheiro. Ou seja,  a uma finalidade econômica na ecologia.
     De um jeito ou de outro, o fato é que está crescendo a demanda de profissionais ligados à área do meio ambiente. Há carreiras deixando o limbo - ecólogos, por exemplo - e outras surgindo a partir da composição de conhecimentos técnicos e administrativos - como o gestor ambiental.
     Essa visão multifocal das questões ambientais nas empresas está consolidando várias carreiras novas, na qual se misturam formações e/ou conhecimentos de administração, engenharia civil, elétrica, química, mecânica e de saneamento, mais geografia, biologia e oceanografia - tudo isso em paridade com a capacidade administrativa e gerencial. É ai que entra o valor da multidisciplinaridade, da visão geral do gestor ambiental.
     Exemplo: o gestor verifica excesso de fumaça na chaminé da fábrica. Mas, em vez de instalar um filtro, que de pronto já colocaria a empresa em conformidade com a lei, ele busca mudança na carburação, ou seja, na fonte geradora da fumaça, que é ineficiente e eleva os custos de produção.
     Essa já é uma exigência comum nos mercados de países desenvolvidos, e como o Brasil se candidata a uma vaga neste seleiro, deve propagar-se velozmente por aqui nos próximos anos, abrindo caminho para várias novas profissões.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O NOSSO DESAFIO

Em meados da década de 90, o Brasil e os brasileiros fizeram um movimento que mudaria a história.

     Ao derrubar a hiperinflação e conquistar a estabilidade da moeda, o país ergueu os pilares do crescimento visto nos anos seguintes. A estabilidade da economia tornou-se um valor da sociedade, um consenso quase inatacável por interesses políticos, idéias equivocadas ou oportunismo. Agora, fica cada vez mais evidente que, para dar um novo salto em direção ao desenvolvimento, teremos de abraçar novas bandeiras. E talvez a mais urgente entre elas seja a melhoria da eficiência, da transparência e da qualidade da gestão pública em todos os seus níveis. É inaceitável que a sociedade fique impassível diante dos absurdos de uma máquina pública que arrecada o equivalente a 40% de tudo que produzimos e nos devolve serviços de péssima qualidade, com prejuízo sobretudo dos mais pobres. É inaceitável que o dinheiro do contribuinte seja administrado com inépcia ou desonestidade. Melhorar a qualidade dos gastos e dos serviços públicos na Brasil é uma questão de decência, de justiça e de inteligência.
     Este desafio não deve ser encarado com ingenuidade - tampouco com cinismo. A eficiência na gestão pública têm a favor um histórico de sucesso (inclusive político) em estados e municípios que optaram pelo choque de gestão. A aprovação do cidadão, expressa nas urnas, é o maior dos argumentos.
     Esta é mais uma oportunidade que não deveríamos desperdiçar.
Fonte: EXAME

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AUTOMÓVEIS

Montadoras e revendas em crise.

     A indústria automobilística do Brasil vive um excelente momento e deverá quebrar mais um recorde neste ano, superando 3,6 milhões de unidades vendidas. Mas isso não tem sido capaz de melhorar o clima entre montadoras e revendedores. Os concessionários reclamam do aumento de vendas direta de veículos das montadoras para os consumidores finais. Em 2009, as vendas diretas representavam 22% do total de veículos emplacados. Neste ano, a participação está acima de 30%. Entre as cinco grandes fabricantes nacionais, os números são ainda maiores. Na Volkswagen, as vendas diretas representaram 40% do total em outubro, um aumento de 33% em relação a janeiro. A Fiat, líder de mercado, teve o maior crescimento. A parcela de unidades vendidas diretamente passou de 23,5% em janeiro para 39,5% em outubro. No acumulado do ano 37% das vendas da Fiat foram feitas de forma direta, ante 35% da Volkswagen, 29,5% da General Motors e 26,5% da Ford. As montadoras dão grandes descontos a um número pequeno de compradores, o que prejudicam, assim, os revendedores e a maioria dos consumidores, segundo o presidente da Fenabrave.
Fonte: EXAME.