segunda-feira, 11 de junho de 2012

BANCOS

O vilão da vez!

     Desde o mês passado, o governo elevou o tom contra o spread bancário - a diferença entre os juros que os bancos pagam na captação de dinheiro e os que cobram no empréstimo aos clientes. De fato, o spread no Brasil está entre os mais altos do mundo. Da diferença entre juros pagos e recebidos, um terço é lucro dos bancos. Mas parte expressiva cabe ao governo - o custo dos impostos e do depósito compulsório soma 26%. Outro fator que encarece o crédito são os maus pagadores - o risco de calote representa 29% do spread. A inadimplência cresceu nos últimos anos com a chegada ao mercado de novos tomadores de empréstimos. Uma medida que ajudaria a reduzir esse custo é a regulamentação do cadastro positivo de consumidores. A questão é mais complexa do que parece. E não vai ser no grito que será resolvida. Todos - governo, bancos e consumidores - precisam fazer sua parte.
Fonte: EXAME.

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