sexta-feira, 30 de setembro de 2011

COMUNICAÇÃO

A comunicação é a pedra de toque em qualquer atividade coletiva.

     Sem troca de informações não há decisão nem organização no grupo. Diversas evidências empíricas mostram a importância da comunicação para o desempenho de uma equipe. Uma das evidências mais dramáticas surgiu dos estudos sobre acidentes com aviões. Esses estudos revelaram que muitos acidentes poderiam ter sido evitados se os integrantes das equipes de voo tivessem disposição para fornecer e receber informações. Um exemplo conhecido é do avião da Vasp que, em 1989, caiu na Amazônia, causando a morte de 12 pessoas porque tinha tomado a direção incorreta, esgotado o combustível. Um dos passageiros percebeu o erro, porque viu o sol do lado errado da aeronave, em relação ao que estava acostumado, e tentou avisar a equipe, mas foi ignorado. Muitas vezes, a suposição de que uma pessoa não tem contribuição relevante a fornecer, porque é leiga, pode provocar a perda de informações importantes. De muitas evidências semelhantes foram identificadas as principais competências que os integrantes de uma equipe devem desenvolver no compo da comunicação:
  • Disposição para ouvir. As hierarquias de qualquer natureza, quando acompanhadas por autoritarismo ou sentimentos de superioridade, são obstáculos para a comunicação eficaz;
  • Disposição para falar. A falta de disposição para falar nasce de muitos motivos. Um deles é a falta de disposição para ouvir, tanto abaixo quanto acima na hierarquia. Outra estratégia importante para tornar mais eficaz a comunicação é superar o receio de se manifestar e apresentar informações que contribuam para o desempenho do grupo;
  • Organização pessoal para participar. A eficácia da comunicação dentro de uma equipe depende de certo nível de organização dos participantes. É importante que todos observem regras de participação, como focalizar o assunto, permitir a participação de todos, evitando o monopólio da palavra, incentivar os que se revelam tímidos e administrar o tempo disponível nas reuniões. Uma equipe desorganizada comunica-se mal, e vice-versa.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CONTROLE A ARROGÂNCIA

Conseguir uma vaga num programa de estágio ou trainees é apenas o primeiro passo para uma carreira de sucesso.

     A chegada dos trainees recém-selecionados à empresa é um clima de lua de mel. As expectativas de um futuro promissor são grandes tanto por parte dos jovens profissionais como por parte da diretoria. A questão é que, poucos dias depois da contratação, alguns pupilos demonstram um comportamento considerado inadequado, o que pode gerar atrito com os colegas e também com os superiores.  Os problemas mais frequentes costumam ser arrogância, imaturidade na hora de receber críticas e falta de comprometimento para a execução das tarefas.
     Evite estas armadilhas se quiser mesmo crescer numa empresa:
  1. Empáfia - é o comportamento de quem age de forma arrogante;
  2. Miopia - o trainee só demonstra interesse por áreas de grande visibilidade dentro da empresa;
  3. Falar demais - alardear o contato que tem com os altos executivos pode ser encarado pelos pares como uma forma de autopromoção;
  4. Excesso de confiança - a autoconfiança é uma tremenda qualidade, mas cuidado para não se exceder;
  5. Falta de envolvimento - ao mirar apenas uma área onde esperam trabalhar após o programa, alguns trainees não se envolvem nas atividades de outros departamentos pelos quais passam durante o rodízio;
  6. Imaturidade - alguns jovens têm dificuldade de lidar com a frustração de não ter suas idéias aceitas ou de ver seus projetos criticados, uma situação frequente no cotidiano das organizações. Saiba ouvir e seja humilde.
     Fuja destas gafes e não se esqueça de pedir sempre para que o seu chefe avalie seu desempenho técnico e também o interpessoal. Escute essas informações com maturidade e empreenda esforços para melhor o que for preciso.
Sucesso!
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

GARANTIA DA QUALIDADE

Qualidade é o conjunto das características ou especificações de um produto ou serviço. E elas definem a capacidade destes em atender as necessidades implícitas ou explícitas do consumidor.


     O processo de garantia da qualidade,como diz o nome, procura garantir as características ou atributos planejados estejam presentes no produto ou serviço que o projeto deve fornecer. Garantir a qualidade consiste em fazer coincidir a qualidade planejada com a qualidade real, antes que seja difícil ou impossível corrigir erros e defeitos.
     Para garantir a qualidade, é preciso estruturar um sistema da qualidade. O sistema da garantia da qualidade pode ser altamente sofisticado ou apenas um conjunto simples mas eficaz de procedimentos e normas. Um sistema da qualidade compreende elementos como:
  • Padrões de qualidade de produtos, serviços ou processos;
  • Procedimentos de análise passo a passo;
  • Formação de pessoal;
  • Responsabilidade definidas pela administração da qualidade;
  • Testes e simulações;
  • Manuais de administração da qualidade.
O sistema de garantia da qualidade pode ser complexos ou simples. Por exemplo, no caso dos projetos de Trabalho de Conclusão de Cursos, Dissertações ou Teses, são submetidos a pelo menos um exame de qualificação, antes de serem levados à defesa. Os exames de qualificação reduzem o risco de uma reprovação sumária, por falta de qualidade do projeto.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

HYUNDAI

A ascensão coreana

     A montadora coreana Hyundai entrou no mercado americano em 1986. Mas só nos últimos anos passou a ser vista pelas montadoras locais como um rival a ser levada a sério. Inicialmente dedicada à produção de carros pequenos e baratos, poucos atraentes para os americanos, na última década a Hyundai melhorou a qualidade e o design de seus veículos. Com isso, a participação da Hynundai e da Kia (sua ex-rival, adquirida em 1998) no mercado dos Estados Unidos passou de 3,3%, em 2001, para 7,7%, em 2010.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A CIÊNCIA DA PERSUASÃO

Como tirar proveito do carisma para influenciar os indecisos, converter a oposição e fazer seus negócios crescer.

     Alguns poucos indivíduos sabem muito bem, como fazer isso, mas a maioria engatinha no dom de conquistar  o público, influenciar os indecisos e converter a oposição. Assistir a esses mestres da persuasão realizando sua mágica é ao mesmo tempo fascinante e frustrante. O que impressiona não é apenas a maneira como eles usam o carisma para fazer com que os outros sigam suas orientações. É também o quanto as pessoas estão dispostas a fazer o que ele pedem, como se a própria persuasão fosse um favor que querem retribuir a todo custo. O mais frustrante ainda neste caso é que esses persuadores natos dificilmente se dão conta de que têm essa incrível habilidade e, assim, não ensinam aos outros. Num mundo onde o autoritarismo vem sendo substituído por equipes multifuncionais e parcerias entre empresas, a habilidade de persuasão exerce muito mais influência sobre o comportamento das pessoas do que a típica estrutura autoritária.
     Como os executivos poderão aprender a arte da persuasão se os artistas mais experientes não passam adiante seus conhecimentos? Simples, é só observar a ciência. Cientistas comportamentais fizeram experiências que dão uma idéia de como certas formas de interação levam os indivíduos a conceder ou mudar. O mais importante é que os princípios básicos da persuasão podem ser ensinados, aprendidos e postos em prática.
     Conhecendo estes princípios, você poderá assimilar em seus negócios alguns aspectos da persuasão. A seguir seis fundamentos da persuasão, serão descritos e procure de alguma forma colocá-los em prática:
  1. O princípio da afeição - As pessoas gostam daqueles que gostam delas;
  2. O princípio da reciprocidade - As pessoas pagam com a mesma moeda;
  3. O princípio da comprovação social - As pessoas seguem o exemplo dos semelhantes;
  4. O princípio da consciência - As pessoas se prendem a compromissos claros;
  5. O princípio da autoridade - As pessoas se submetem a especialistas;
  6. O princípio da escassez - As pessoas sempre querem mais daquilo que menos podem ter;
Apesar de os seis princípios e suas aplicações poderem ser discutidas separadamente, eles devem ser colocados em prática juntos para causar o impacto desejado. Mas cuidado, é surpreendente como as pessoas costumam enganar-se ao presumir que os outros valorizam suas experiências. Ao permitir que transpareçam seus conhecimentos, ao mesmo tempo em que estabelece concordância, você dobra seu potencial de persuasão. Aquilo que traz benefício mútuo é um ótimo negócio, você não acha?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

BOLSA DE VALORES

Ficou barato e agora?

     A bolsa brasileira está quase tão desvalorizada quanto em 2008, pouco antes de subir 100% em menos de um ano. A dúvida é se vivemos um momento parecido, ou não. A BOVESPA é uma das bolsas mais baratas do mundo. Só as ações Russas estão mais desvalorizadas.
     As preferidas dos analistas, são dez ações as principais apostas para os próximos 12 meses de 25 profissionais de algumas das maiores corretoras do mercado.
  1. Vale (mineração) - risco médio;
  2. Itaú Unibanco ( bancos) - risco médio;
  3. Petrobras (petróleo) - risco alto;
  4. Banco do Brasil (bancos) - risco médio;
  5. OGX (petróleo e gás) - risco alto;
  6. PDG (construção civil) - risco médio;
  7. Gerdau (siderurgia) - risco médio;
  8. Randon (transportes) - risco médio;
  9. Bradesco (bancos) - risco médio;
  10. BM&F BOVESPA (financeiro) - risco alto.
A conferir!
Fonte: EXAME.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O PERIGO DE UMA RECESSÃO

A crise de 2008 foi causada por um problema bancário. Agora, o foco é nos governos.

     Incertezas sobre algumas das maiores economias do mundo têm gerado temores de uma nova recessão global. Veja onde estão os principais riscos:
  1. Estados Unidos - o principal temor diz respeito à saúde da economia americana. O desemprego continua elevado, e o crescimento do PIB está desacelerando. O medo é que o país entre em recessão. 1,5 trilhões de dólares é o total de cortes no déficit orçamentário que o país deve fazer até novembro;
  2. Brasil - uma crise branda nos países ricos não seria de todo ruim para o Brasil, porque ajudaria no controle da inflação. Por enquanto, esse cenário visto como mais provável pela maioria dos analistas, que esperam um crescimento do PIB de cerca de 3,5% neste ano. 351 bilhões de dólares é o total de reservas internacionais do Brasil hoje, 70% mais que em setembro de 2008;
  3. Espanha - O governo aprovou medidas para conter o déficit público, mas ainda há dúvidas sobre a capacidade do país continuar pagando suas contas. A situação política. com desemprego altíssimo, torna a tarefa de cortar gastos especialmente complicada. 21% é a taxa de desemprego no país, e entre os jovens o índice é quase duas vezes maior;
  4. Itália - A dívida italiana é a mais alta dos países do bloco sul da União Europeia. Além do risco de que não haja dinheiro suficiente no pacote de ajuda europeu, parte importante dos credores é estrangeira, o que poderia ampliar a crise. 2,6 trilhões de dólares é o total da dívida italiana, dos quais cerca de 700 bilhões estão nas mãos de estrangeiros;
  5. Grécia - Em troca de um pacote de salvamento acertado entre o Fundo Monetário Internacional e os países europeus, a Grécia se comprometeu com um doloroso ajuste interno, que deve manter o país em recessão por mais de dois anos. 157 bilhões de dólares é o tamanho da ajuda recebida pelo país do FMI e do fundo de países europeus;
  6. China - Não há sinais de que a máquina chinesa esteja em desaceleração acentuada, mas a inflação vem batendo recorde. Caso o país não consiga manter o equilíbrio entre alto crescimento do PIB e aumento dos preços, o choque será sentido em todo o mundo. 6,5% foi a taxa de inflação chinesa no mês de julho, a mais alta em três anos;
  7. Japão - O devastador terremoto seguido por tsunami levou consigo a tímida recuperação da economia japonesa, a terceira maior do mundo. O desastre também atingiu cadeias de suprimento globais de várias indústrias. 0,5% é a expectativa de crescimento da economia japonesa neste ano, uma redução de 1 ponto percentual em relação à previsão anterior.
     As principais diferenças entre a crise que se seguiu ao estouro da bolha imobiliária, em 2008, e a turbulência atual, é a seguinte: em 2008  a origem da crise se deu em função do crédito abundante e barato para comprar imóveis. Os mecanismos financeiros para vender e revender dívidas ampliaram o problema e envolveram grande parte dos bancos. Já em 2011, para salvar os bancos, os governos dos Estados Unidos e da Europa assumiram dívidas gigantescas, que colocaram em xeque o futuro da economia desses mercados. 
    O temor é que a economia dos EUA entre numa espiral negativa nos próximos meses e o agravamento da crise na Europa poderá afetar os bancos e o mercado financeiro, um dos riscos para o Brasil é a diminuição da demanda global por commodities.
A conferir!
Fonte; EXAME

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

COMPOSTO DE MARKETING - PREÇO

Com relação ao preço, deve-se verificar a colocação dos produtos no mercado, relativamente ao posicionamento que se está especificando.

     A decisão de estabelecer o preço de lançamento de um produto no mercado é muito importante, pois nela estão envolvidos os custos de fabricação e a margem de lucro desejada, os preços dos concorrentes e a reação dos consumidores ao preço que se pretende determinar.  São três etapas do estabelecimento de preços, que podem ser assim determinadas:

- Estabelecimento de Preço:
  • Selecionar o objetivo de preço, ou seja, antes de se estabelecer o preço, é importante se ter me mente o que se quer dele. Diversas são as possibilidades, como a sobrevivência, a maximização das vendas atuais, a penetração de mercado, a desnatação do mercado, o retorno do investimento ou liderança de qualidade. Para cada opção o tratamento do preço é diferenciado;
  • Determinar a demanda, conhecer a elasticidade, existência de substitutos. valor único;
  • Analisar os preços e ofertas dos concorrentes. Numa ação em um mercado turbulento, é importante que a avaliação constante dos preços e condições de pagamento, financiamento e subsídios dos concorrentes ocorra de forma sistemática para que não se perca a competitividade;
  • Selecionar o método de estabelecimento de preço. Esta decisão normalmente é feita em conjunto com a área financeira da empresa, de forma a definir como os preços serão estabelecidos;
  • Escolher o preço final.
- Adequação do Preço:
  • Muitas vezes durante a vida de um produto já lançado é necessário efetuar adequações de preço para diferentes regiões, momentos, clientes. Enfim, os fatores que determinam essa adequação são múltiplos, como, por exemplo, preços regionais, descontos e concessões, preços promocionais, preços diferenciados e preços com base no composto do produto.
- Variações de Preços:
  • Em certas ocasiões é necessário aumentar ou reduzir preços, assim como avaliar as reações dos clientes, concorrentes e dos próprios vendedores face a essas mudanças. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

51 BILHÕES DE REAIS EM MARACUTAIA

Numa estimativa conservadora, essa é a quantia anual que corrupção rouba dos cofres públicos - e do crescimento econômico do Brasil.

     Flagrantes de um Brasil obscuro, denúncias de corrupção envolvendo servidores e políticos do governo agitam diariamente a crônica política e a policial. As imagens de maços de dinheiro público sendo escondidos por servidores em caixa de papelão, meias, cuecas, os flagrantes de lobistas usando salas de ministérios e as conversas telefônicas que explicam maracutaias são os sinais mais debochados e patéticos de um problema que parece ter se transformado em epidemia na Brasil.  Nos últimos meses, a presidente Dilma se debate com uma sucessão de escândalos envolvendo membros do governo e de sua base aliada - incluindo os dois principais partidos de sustentação, o PT e o PMDB. Neste curto período de governo, já caíram três ministros, por conta de envolvimento escuso, Antônio Palocci, Alfredo Nascimento e Wagner Rossi, e agora é a vez do quarto Ministro o do Turismo Pedro Novais. Apesar de ninguém saber o que cresceu mais - se as falcatruas ou as denúncias sobre elas - a sensação é que "nunca na história desse país" se roubou tanto.
     O custo da roubalheira, representa quase a arrecadação da "nova" cpmf que o governo está querendo ressuscitar, 51 bilhões de reais, que são drenados pela corrupção representam para o Brasil a pior forma de ver o dinheiro público ser gasto. Eis algumas alternativas do que poderia ser feito com esta quantia:
  1. Construir 918.000 casa populares, que representa quase a metade da meta do Minha Casa Minha Vida;
  2. Construir 78 aeroportos com capacidade para 5 milhões de passageiros por ano;
  3. Construir 40.000 quilomêtros de rodovias, quase um quinto da rede pavimentada atual;
  4. Construir 21.000 quilômetros de ferrovias, o equivalente a dois terços da rede existente hoje;
  5. Construir 58.000 escolas, um terço das escolas do ensino fundamental existente;
  6. Manter  25 milhões de crianças matriculadas da creche ao 5° ano do ensino fundamental, o equivalente ao total de alunos dessas séries no Brasil, considerando escolas públicas e privadas.
     A corrupção está na raiz do atraso brasileiro. Basta!
Fonte: EXAME

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

AS CIDADES MORTAS

Este é um fenômeno que atinge mais de 1500 municípios brasileiros: a população está encolhendo e a cidade vive à custa de dinheiro público.

      A maioria das cidades que se encontram nesta situação, tem um perfil similar. São economias baseadas na agropecuária de subsistência, quase sem atividade industrial e com dependência umbilical do setor público. Nelas, o maior empregador é a prefeitura. Boa parte do orçamento provém do Fundo de Participação dos Municípios, um bolo formado por impostos federais e gerido pelo Tesouro Nacional. Em 2010, o fundo distribuiu 46,5 bilhões de reais para sustentar cidades com menos de 143.000 habitantes. E ainda tem um agravante, com a queda da população, estes municípios perdem repasse do fundo.
     Este encolhimento é causado por diferentes fatores, a saber:
  • Falta de dinamismo - a economia da maioria das pequenas cidades se limita à agropecuária de subsistência, o que reduz a geração de riqueza e a oferta de empregos;
  • Dependência do setor público - o principal empregador desses municípios é a prefeitura, onde o apadrinhamento político domina a contratação de servidores;
  • Falta de opção para os jovens - Além de poucos empregos, faltam opções para formação superior. Muitos jovens migram definitivamente quando vão para a faculdade.
Umas crescem, outras encolhem. Mais de um quarto das cidades brasileiras, onde vivem 16 milhões de pessoas, perdeu população nos últimos dez anos. 5.565 é o total de municípios brasileiros, destes 58 foram criados na última década, 1.519 diminuíram, em sua maioria são municípios com menos de 50.000 habitantes, 2.245 cresceram abaixo do total nacional e 1.743 cresceram acima do total nacional. Na região nordeste (390) e sudeste (387) estão localizados o maior número de municípios que diminuíram de tamanho, já o estado de Minas Gerais (259) é o estado em que se concentra o maior número de municípios que diminuíram, seguido pelo Rio Grande do Sul (254).
No início do século passado, o declínio da produção de café no Vale do Paraíba. em São Paulo, devastou a economia local - drama narrado em Cidades Mortas, de Monteiro Lobato. Nos EUA, Detroit definha por causa da crise no setor automotivo. Já o Vale do Paraíba, capitaneado por São José dos Campos, é hoje uma região rica. Na história das cidades, nem o sucesso, nem o fracasso do passado determina o futuro. Provavelmente estas cidades não desaparecerão, mas continuarão a viver na pobreza se não se reinventarem.

Fonte: EXAME

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MANUAIS ADMINISTRATIVOS

A elaboração dos manuais, ou normatização das políticas, diretrizes e procedimentos, deve ser feita de forma integrada.

     Esta integração se faz necessária, pois em seu conteúdo passa a incorporar, naturalmente, os quadros de distribuição de trabalho e respectivos organogramas, fluxogramas, formulários, definições de layout, bem como a especificação funcional dos sistemas, estes últimos descritos na forma de rotinas e procedimentos.
     Como à organização de uma empresa corresponde certo grau de complexidade, todos os aspectos correlacionados às atividades operacionais devem ser formalizados em um conjunto de orientações essenciais para o seu funcionamento. A rigor, o grau de formalização de uma organização indica as crenças e valores dos responsáveis pelo processo decisório, sobre os membros organizacionais. As normas e procedimentos concebidos se chama formalização.
     A extensão da formalização varia amplamente, desde um extremo superior com significativa formalização até o extremo inferior, onde não há quaisquer regras acerca do trabalho a ser realizado. As normas e procedimentos, portanto, podem variar desde as altamente restritivas até as extremamente vagas. Essas variações existem em toda a faixa de comportamentos cobertos pelas normas organizacionais, bem como em termos de rotinas e procedimentos inerentes a sistemas.
     Entende-se por MANUAL a coleção sistemática de normas, diretrizes e procedimentos que indiquem para todos os funcionários de uma empresa as atividades a serem cumpridas e a maneira como deverão ser realizadas. O principal propósito dos manuais é disciplinar os processos e orientar as diferentes áreas da empresa acerca de aspectos institucionais, tais como políticas, funções, autoridade, responsabilidade e outros elementos afins.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

UMA QUESTÃO DE CULTURA

A maior diferença entre o Brasil e os EUA não está no que os americanos têm, podem ou sabem - e sim no que eles são, acreditam e praticam.

     Não precisa morar nos EUA basta um pouco de informação sobre a sociedade americana, através de livros e revistas que muda-se radicalmente a visão de mundo.
   Morar fora do Brasil deveria ser obrigatório para todos os brasileiros. Isso tornaria o Brasil um outro país. As verdadeiras diferenças entre o Brasil e os EUA levam tempo para serem percebidas. Elas têm muito mais a ver com atitudes e expectativas dos americanos. Eis algumas características que devem ser observadas com mais atenção e quem sabe até absorvê-las:
  • Governo não resolve nada, quem resolve são as pessoas e a sociedade. Ninguém espera que o governo resolva nada - pelo contrário, o americano detesta o governo, especialmente o federal. Exatamente o contrário do brasileiro, que acha que tudo é culpa do governo e que tudo está como está (e sempre ruim) porque o governo não resolve. Para o americano, o governo que importa é o local, o da sua cidade. É onde se discute a qualidade das suas escolas e se elegem os chefes de polícia, por exemplo. Mas mesmo assim, os cidadãos não hesitam em ir à luta e atacar de frente seus problemas, em vez de esperar sentados pelo governo.
  • Faça o que eu digo e faça o que eu faço - uma das características do comportamento brasileiro que mais contribuem para o atraso social é a relatividade com que se julga o certo e o errado. Se os outros fazem, é errado. Se um dos nossos, bem ai depende. Pode ser apenas o jeitinho brasileiro. Todo mundo se escandaliza com a corrupção institucionalizada pelo PT, mas uma grande parte dos escandalizados não se recusa a, por exemplo, comprar mercadoria contrabandeada (pirataria). Como se imagina que estas mercadorias chegam até aqui? Não seria isso uma forma indireta, mas ativa de corrupção de funcionários do próprio governo que se critica? Todo mundo critica a polícia e a política. Mas, de novo, uma boa parte dos críticos não se nega a usar expedientes alternativos para escapar de uma multa na estrada.
  • Tudo o que vale a pena ser feito, vale a pena ser BEM FEITO - essa é a lei máxima não escrita do espírito empresarial americano. Funciona assim: se você é um garoto, no seu primeiro emprego, fritando hamburger, você está tentando ser o melhor fritador de hamburger do mês. Do ano. Você está realmente se esforçando. Você quer bater o recorde de hamburguers fritos por hora de sua lanchonete. A dura realidade é que poucos profissionais no Brasil, sejam de que nível forem, colocam a paixão e empenho no seu trabalho. Isso é porque o trabalho não nos leva a lugar nenhum, você dirá certo ou errado? Vê-se em vários, inúmeros casos de oportunidades abertas esperando candidatos com iniciativa e vontade de vencer. Já pensou que executar mau uma tarefa dá quase o mesmo trabalho.
  • Se você acha que pode, você pode - essa é a máxima que melhor descreve, a filosofia de vida da sociedade americana. Ela perdeu um pouco a sua força devido à sua banalização, de forma primária e superficial, pela indústria de auto-ajuda e suas receitas enlatadas de sucesso. Mas não deve se esquecida. A minha interpretação é a de que todos são capazes de atingir objetivos muito mais ambiciosos do que pensamos ser possível. Uma série de fatores e circunstâncias, o modo de criação, o histórico familiar, a cultura, os meios de informação, a energia pessoal, colabora para formar a percepção do quão longe se pode ir e o quanto se pode realizar.
    Ai está a questão: os americanos acreditam em si mesmos devido à sua história, ou é a história o resultado direto dessa crença? Não importa. O que interessa é aprender o quanto a crença na capacidade de traçar o próprio destino é importante para a construção de uma país melhor e do futuro de cada um. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

BANCOS

O Itaú vai virar cinema.

Depois de rebatizar todas as agências do Unibanco com a marca Itaú, o maior banco privado brasileiro vai dar cara nova à rede de cinemas que ainda utiliza o logotipo do Unibanco. Até outubro as salas espalhadas por São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro passarão a se chamar Espaço Itaú de Cinema. Além disso, dentro de três meses o banco vai abrir um complexo em Brasília, que deverá ocupar o espaço deixado pelas salas da Academia de Tênis de Brasilía, fechada em 2010. Apesar da mudança de nome, as salas do Espaço Itaú manterão a linha adotada pelo Unibanco de dar prioridade a filmes do circuito alternativo. Os grandes lançamentos comerciais serão exibidos nas salas do shopping Bourbon, em São Paulo.
Fonte: EXAME