segunda-feira, 8 de outubro de 2012

REFLEXÃO

"Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando.
O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de Caráter.”
                                                                        Oscar Wilde.

domingo, 16 de setembro de 2012

EQUIPE DE ALTA PERFORMANCE

As empresas estão cada vez mais interessadas em montar equipes de alta performance. Você está pronto?

     Reflita sinceramente:você já trabalhou em uma equipe de verdade,com clareza de objetivos, cooperação efetiva e resultados excepcionais? Se a sua resposta é negativa,fique tranquilo. São raros os profissionais que têm ou tiveram esta experiência enriquecedora de pertencer a um time com esses atributos. O que mais se vê nas empresas são meros ajuntamentos de pessoas que vivem participando de reuniões, mas não colaboram espontânea e efetivamente umas com as outras. Mas tem-se observado que, pressionadas pela competição e pela necessidade constante de inovação, as empresas estão cada vez mais interessadas em promover o trabalho produtivo em equipe, mas não no velho padrão do líder que manda e dos subordinados que simplesmente obedecem. O novo padrão prevê poderes e responsabilidades compartilhados, em que a voz de cada integrante é de fato ouvida e respeitada como elemento essencial para a conquista das metas.
     Grupos com desempenhos acima da média é chamados pelo mercado de "equipe de alta performance" e os mecanismos para sua criação estão na pauta de todos gestores de grandes organizações. Uma vez que essas equipes têm como premissas um maior nível de engajamento de seus componentes, a primeira regra é óbvia, mas nem sempre simples de aplicar: contar apenas com quem realmente está disposto a se doar ao trabalho em grupo. Já foi o tempo, hoje não há mais espaço para acomodações ou para que está à procura de zona de conforto. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

EU SOCIEDADE ANÔNIMA

Não espere que ninguem planeje seu futuro. É melhor você planejar o seu próprio desenvolvimento profissional.

     Não epsre que alguém bata a sua porta com o cargo dos seus sonhos. Está mais do que na hora de você traçar um plano de negócios para sua carreira e fazer dala um sucesso. Você já é um craque ao cuidar dos projetos da empresa onde trabalha. Então seja pelo menos tão bom ao gerenciar o seu projeto de vida e carreira.
     Mas por onde começar? Veja alguns passsos interessantes:
  1. Descubra seu ponto P, sua paixão - Para de apenas ficar tentando superar suas limitações, seus pontos fracos. Invista no que você já é bom. Esse é o seu diferencial. Seja o melhor nisso. Identifique sua paixão, aquilo que lhe motiva lá no fundo. A melhor oportunidade de mercado está dentro de você. Você terá sucesso se fizer o que gosta e gostar do que faz;
  2. Crie seu produto - Mesmo que esteja na folha de pagamento de uma empresa,vocÊ tem clientes:são chefes, colegas, fornecedores, acionistas, para os quais você precisa entregar produtos e serviços. Responda: de que eles precisam? O que você pode oferecer para eles? Se você é da área financeira e tem de produzir relatórios, por exemplo, transforme-os em fonte de informaç]oes essenciais para tomada de decisões;
  3. Torne-se indispensável - Identifique com clareza de que a organização mais precisa para ter sucesso. Se o diferencial da organização é a logística, ou rede de distribuição, ou relacionamento com o cliente, procure estar o mais próximo possível de uma dessas atividades e torne-se indispensável naquilo que sua empresa valoriza e faz diferença. Se não for possível. mude de emprego e procure uma organização onde aquilo que vocÊ faz bem é o que ela necessita para brilhar.Não desperdice sua vida no que a empresa nem nota;
  4. Defina sua marca - Da mesma forma que uma empresa precisa ter uma marca, você precisa construir a sua. Pode ser sua capacidade de relacionamento, de inovação, de descobrir talentos... O importante é ter uma marca que seus clientes internos e o mercado reconheçam;
  5. Coquiste parceiros - Ninguém consegue, sozinho, ter sucesso e ser feliz na vida e na carreira. Cultive parcerias. Pode ser com seu chefe, mentor dentro ou fora da empresa, membros de sua família, amigos, contatos diversos na sua rede de relacionamento. Desenvolver uma cumplicidade sadia é uma arte.Mas isso exige reciprocidade.Você só terá parceiros em seus projetos se também for parceiro nos projetos de outras pessoas.
     Com tudo isso em mente, comece a montar o seu plano de carreira, ainda hoje.  Boa idéia.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

REFLEXÃO

"Só são verdadeiramente grandes os que são verdadeiramente bons"

                                             George Chapman

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

TUDO A SEU TEMPO

Qual é o tempo certo para cada passo na carreira e na vida?

     Antes de ficar reclamando da vida e de sua carreira, faça uma reflexão - o que você tem feito com seu dinheiro esse tempo todo? Historicamente, ninguém está preocupado em juntar dinheiro aos 20 e poucos anos. Então você está no tempo certo. Mas afinal o que é esse "tempo certo" para cada coisa na vida, afinal? Qual é a melhor hora para se dedicar intensamente ao trabalho ou aos estudos? Qual o momento certo para juntar dinheiro? Qual a hora certa de começar um MBA?
     Esse tempo e a velocidade é você quem decide o momento certo para começar ou terminar um ciclo. A hora certa depende da história de vida, das possibilidades e das vontades de cada um. Porém, por outro lado, não dá para viver ignorando que existe o tempo de todas as outras coisas - da carreira, do dinheiro, do mercado, da maternidade / paternidade - sem sofrer as consequências.
     Entenda esta questão do tempo como um processo que tem várias fases, a saber
  • Tempo de aprender - a velocidade nas carreiras está levando as pessoas a serem lideres e assumir responsabilidades antes de estarem preparadas. Este momento deve ser de preparação para quando chegar a oportunidade de subir na hierarquia. Preparação profissional, acadêmica, emocional e psíquica.
  • Tempo de subir - a medicina antroposófica, divide a vida em períodos de sete anos. Os quatro primeiros ciclos, os do 0 aos 28 anos, são o período em que o aprendizagem é intenso. O próximo setênio, até os 35 anos, diz respeito à entrada definitivamente na fase adulta. Isso é, ao amadurecimento. Aos 30. começa o amadurecimento psíquico mais intenso. É também a fase da busca de prestígio e status. É o auge da busca de bens materiais, que dura até os 50 anos.
     Todas essas divisões do tempo funcionam quando pensamos de maneira generalizada, mas, claro, nem sempre funcionam em uma análise individual.Invertendo a idéia do início do texto, muitas vezes, o tempo do mercado e de todos é é menos importante do que a velocidade de cada um. O ideal é tentar, ao máximo, equilibrar os dois ritmos. Quando você faz\ suas escolhas pessoais terá ônus e bônus. O importante é ter maturidade para aprender com as consequências o tempo todo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A VIDA DURA DOS GERENTES

Pressionados pelo excesso de trabalho, pelos chefes e pela equipe está cada vez mais difícil uma promoção.

     O mundo corporativo se transformou numa máquina de triturar gerentes. Há muito se suspeitava que a vida dos gerentes andava dura. Tudo começou quando Michel Hammer, o pai da reengenharia, pregou nos anos 90 a reinvenção das empresas. O que veio na sequência pareceu uma conspiração contra os gerentes.  O próprio Hammer previu uma redução de 50% dessas vagas. Quem sobreviveu a esta tisuname, percebe que perdeu poder e ganhou mais responsabilidades. Depois de mais de duas décadas de reengenharia, o gerentes nunca trabalharam tanto, nunca sofreram tanta pressão e nunca tiveram tão poucas chances de sobreviver ao funil corporativo.
     Para se ter uma referência, somente um de cada 40 gerentes de grandes empresas vai subir para a diretoria. Os demais terão de encontrar um outro caminho para sua carreira. E talves esteja ai o único lado bom da reengenharia para as pessoas: obrigou a todos, mediante golpes de martelada na auto-estima, a tomar conta do próprio destino. Se, antes, a única saída era amargar o mesmo emprego pelo resto da vida - ou até um chefe benevolente olhasse para você -, agora as opções estão ao alcance da sua mão. Não há vaga de diretor na atual empresa? Pode haver em outra. Cansou da vida de executivo? Há um bom negócio esperando por um empreendedor talentoso.
     Dessa forma, gerente ou não, você tem de ser motorista da sua carreira, e não passageiro. Se não está satisfeito ou não vê oportunidades de crescimento, procure outra coisa. Ainda é tempo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

FIQUE RICO!

As dicas são do consultor Gustavo Cerbase para tirar o pé da lama.

    Existem quatro erros que os pobres mais cometem:

  1. Desprezam pequenos valores;
  2. Não sabem negociar uma compra;
  3. Não sabem fazer planos;
  4. Não aprenderam a lidar com o dinheiro;
Exija que o banco trabalhe para construir riqueza para você, mas só existe uma regra para enriquecer - gastar menos do que se ganha e investir a diferença. Outra questão muito comum é só se falar em dinheiro quando se está em dificuldade financeira. Por isso é tão difícil construir riqueza. Pense, para trabalhar melhor o futuro é preciso repensar o presente.

terça-feira, 31 de julho de 2012

RELAXE E GANHE DINHEIRO

Inclua diversão nos seus gastos.Não dá para viver só para trabalhar e comer.

     Não abra mão da sua felicidade, negocie prazos. Se você quer tirar férias com a família e ir para a Disney nas férias das crianças, não mude de emprego, antes de receber seu bônus.  Não acredito que uma pessoa bem sucedida pense apenas em sua carreira, deixando a vida pessoal de lado. Quem trabalha 14 horas por dia não é melhor do que ninguém.
     Quem passa o final de semana remoendo a reunião de segunda-feira já chega na empresa armado para o combate, libera no organismo uma série de hormônios que detonam a saúde e, no fim das contas, compromete sua performance profissional. Aprenda a pensar nos problemas com hora marcada. Você não é você, é o resultado do massacre que a sociedade fez com você ao longo de anos. Resgate sua vida. Alimente-se bem, movimente-se, durma, deixe de se preocupar tanto. A felicidade está apoiada na saúde.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

RESGATE SEUS VALORES

Integridade é a base de qualquer carreira. Honre a camisa que você veste. Honre seu destino.

     Mozart só compunha música quando realmente acreditava naquilo, quando se apaixonava. Devemos fazer o mesmo. Não podemos trabalhar apenas com os braços.  Nunca o homem desenvolveu tanto seu cérebro racional. Mas nunca o emocional esteve tão atrofiado. Veja a afirmação de Nuno Cobra, "O que fiz com Ayrton Senna foi usar o físico para fortalecer o emocional." As empresas não querem apenas um bom profissional. Elas querem uma boa pessoa exercendo bem o seu trabalho. As qualidades humanas são cada vez mais desejadas.
     à medida que você tem sucesso, os problemas aumentam em quantidade e complexidade. Sucesso e felicidade é você estar apto para resolver esses problemas. Portanto, persiga seus sonhos, não persiga dinheiro. Só assim se enriquece. Até porque dinheiro não pode ser meta de felicidade.  Você é melhor do que pensa. Em geral, acabamos escondendo nossas melhores competências para ficarmos mais parecidos com o grupo de trabalho no qual estamos inseridos. Cuidado, não faça isso. Seja fiel aos seus princípios e aos seus diferenciais.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

FAÇA O MELHOR SEMPRE

Assuma sua carreira e busque a sua empregabilidade.

     Empregabilidade é a capacidade de desenvolver e atualizar suas competências, mas atenção, não baste tê-las, é preciso que elas sejam percebidas. Ou seja, ampliar seus conhecimentos, mas não só os técnicos, expandir sua rede de relacionamentos, dentro e fora da empresa. Mas como avaliar a nossa empregabilidade? Perceba, nós não somos exatamente o que achamos que somos. Se você quiser realmente saber quem você é, pergunte a quem trabalha com você. Ou melhor, converse com uma amigo de verdade e tente descobrir quem você é, que imagem você quer passar para o mercado e, se de fato, é essa a impressão que as pessoas têm de você. Mas escolha alguém em quem confie e que lhe conheça bem.
     Entenda, o competente é aquele que faz exatamente o que se espera dele, o incompetente é aquele que não faz ou faz menos e já o metacompetente é aquele que supera, que faz mais do que se espera dele. Então é comum se afirmar que o mercado está valorizando o profissional que pensa como um artista. Esse profissional ama o que faz e não é focado apenas no resultado. Para ele, é mais importante o processo.  Ou buscamos o excelência ou estamos fora do mercado. Temos de fazer tudo muito bem feito, não há mais espaço para o mais ou menos.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

SEJA LÍDER E NÃO CHEFE

Entenda essa diferença isso é crucial para sua carreira.

     Muitas empresas ainda treinam seus gestores seguindo um modelo ultrapassado de comando e controle. Esse modelo gera profissionais que trabalham segundo dois paradigmas: repetição e rigidez. Ai a empresa não entende por que ela não consegue ser inovadora.  E como se sabe, o mundo dos negócios hoje é complexo e incerto.O papel que se espera de um líder, é mais do que influenciar, motivar e orientar, mas sim dar conectividade e velocidade à equipe. E isso sem fazer mal a saúde das pessoas e respeitando às leis da natureza, sem malabarismos exóticos.
     Nos anos 80, o pro fissional era absolutamente dependente do chefe. Era a época do "faça ou te demito".Na década de 90 isso mudou. Chefe e subordinado passaram a ter uma relação de interdependência. A frase era : "Faz por mim, em conto com você". Hoje, o mercado exige profissionais que cobrem feedback do chefe que não dá feedback. Vivemos a era do profissional autônomo. Não existe uma receita de bolo para nada, tudo é contingencial, porque cada empresa vive seu próprio momento.Mas sem a colaboração das pessoas não dá para fazer nenhum tipo de transformação ou inovação.
    Entenda que, poder é a habilidade de obrigar outros a fazer a sua vontade, por causa do seu cargo. Autoridade é a habilidade de conseguir que eles façam sua vontade de bom grado, por sua influência pessoal. Então a pergunta é a seguinte: você decidirá se será um líder servidor ou um líder a ser servido? A primeira opção exige muito trabalho.Não é um passe de mágica. Que tal começar se exercitando agora.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

QUAL É O SEU PLANO?

A carreira está verdadeiramente em suas mãos quando você sabe para onde vai.

     Inspirado na frase que orna o brasão paulista, "Non ducor duco" (não sou conduzido, conduzo), tenho certeza que vale a pena enfatizar um dos mais importantes cuidados a ser observados na hora de uma mudança de emprego - não se deixe conduzir. Isso tem vários significados. O primeiro deles é não entregar a sua carreira a terceiros. A carreira é sua. É um patrimônio que você cria, sustenta e desenvolve ao longo da vida. Também significa que você tem de ficar atento para não deixar que uma situação de desconforto com uma chefia provoque uma tal queda no seu desempenho que você seja "saído". Segure a decisão de mudar em suas mãos, sem deixar que uma reação precipitada faça com que sejam criadas as condições para que seja demitido. Por isso é importante uma forte dose de realidade na sua análise e principalmente não esperar eternamente que um milagre modifique uma situação que se deteriora a cada dia. Sabe quando você nota isso? Quando sua segunda-feira começa no domingo pela manhã, anunciada por uma bruta dor de cabeça.
     Estes sintomas de que você precisa mudar devem estar sob controle. Sei que é difícil manter a performance quando se está totalmente desmotivado, mas esse esforço precisa ser feito. É nessa hora crítica que é preciso reunir todas as forças para aguentar as pressões tanto da chefia quanto, muitas vezes, de alguns pares e até mesmo de subordinados. E de onde tirar essa energia? Do seu plano de mudanças. Do processo que você vai fazer para escolher seu novo empregador e até mesmo seu novo chefe.
     Impossível, você vai dizer.Um mercado tão competitivo e você vem me dizer que posso escolher? Tenho a certeza que pode! Comece pela escolha do setor que espera atuar. Pense naquelas empresas que estão crescendo, em setores da economia que sejam competitivos. Abra sua mente, olhe setores novos, veja empresas cujas "causas" sejam motivadoras.
     Continue sua pesquisa. Informe-se sobre as características das empresas que você selecionou. Conte o seu projeto e cheque com os amigos se eles conhecem pessoas nas empresas que você selecionou. Visiste os sites delas. Muitas vezes existem abertura para o envio de currículo. Mande. Mas não se esqueça de mandar também uma breve nota explicando por que você escolheu aquela empresa. É cuidando do seu projeto, se mexendo, se virando que você faz com que a carreira permaneça na suas mãos. é assim que você deve agir para não se deixar conduzir e, sim, conduzir a sua vida.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

TENDÊNCIAS E OPORTUNIDADES

A capital paulista é uma grande vitrine profissional, Rio de Janeiro e Espirito Santo buscam especialistas em petroquímica e Minas precisa de executivos.

     Mais da metade das posições das 100 melhores cidades brasileiras para trabalhar é ocupada por cidades da região Sudeste. A maior cidade do país continua firme como a preferida de quem quer fazer e acontecer na sua carreira. São Paulo, ainda é uma grande vitrine profissional e valoriza o passe de qualquer um, principalmente o de quem atua no setor financeiro, farmacêutico e de consumo. 
     Os setores petrolíferos e de gás têm muito fôlego para contratação. Macaé, cidade do litoral fluminense, por exemplo, possui mais de 5000 empresas nessa área e responde pelo produção de petróleo no Brasil e pode ser considerada a primeira cidade, entre as não capitais, no indicador vigor econômico. A demanda é grande por geólogos, geofísicos, engenheiros de perfuração e especialistas em logística e suprimentos offshore.
     O setor petrolífero, também esta bastante aquecido no Espírito Santo. Por causa disso, não só Vitória, mas outras cidades capixabas terão oportunidades para profissionais com formação ligada a engenharia (de petróleo, mecânica, eletrônica e de produção), logística, comércio exterior, área financeira, controladoria e auditoria. Mas as melhores oportunidades estão na cadeia de gás e petróleo, siderurgia, mineração e celulose.
     O mercado também está aquecido em Minas Gerais. O PIB mineiro tem crescido mais que o PIB nacional.  O setor de exportação cresce a passos largos, o que tem levado as empresa mineiras a investir em desenvolvimento de maneira efetiva. Isso resulta em boas oportunidades para executivos, em destaque para Belo Horizonte, Uberlândia e Uberaba, nos setores de indústria extrativa mineral, mineração, siderurgia, setor metal-mecânico, químico, petroquímico e área financeira, não se esquecendo o setor de serviços, ligados à educação, logística e saúde, que estão bem aquecidos.
     As oportunidades estão ai, não deixe esse cavalo passar arriado na sua frente, agarre uma delas e boa sorte.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

VOCÊ QUER O PODER PARA QUE?

Todos querem ser influentes.

     Esta influência pode ser em casa,no trabalho, na comunidade, no país. Isso significa ser ouvido, ter suas propostas levadas em consideração, ser capa\z de mudar os destinos de uma pessoa, de uma equipe ou de uma empresa. A grande pergunta é: você quer influenciar para quê?  Influência implica, portanto, ação. É preciso trabalhar para obtê-la. Há pessoas que buscam, o poder, apenas pelos ganhos pessoais - o poder pelo poder. Essas exercem falsos mandatos de liderança. As que buscam o bem das pessoas, da empresa, da comunidade ou do país podem até parecer vulneráveis, pois são autoconfiantes o suficiente para se deixar pelos outros, mas usam o poder das idéias para provocar mudanças.
     O destino desta página também é de influenciar quem as lê e levar a uma reflexão, tomar decisões e, eventualmente, mudar sua carreira. Faço isso quando conto histórias de empreendedorismo, lideranças, tomada de decisão, dicas de livros, autores, revistas, práticas em empresas de destaque. Por dentro, não importa onde você esteja, o mesmo conteúdo premium de sempre. Por fora, você encontra uma embalagem feita com carinho, especialmente para você. Leia e conte para seus colegas - isso também é influência.

domingo, 15 de julho de 2012

DICAS GOURMET

Queijos e vinhos!

     Eis um novo alvo dos aficionados por comida. Você não precisa entrar em mais essa onda, por favor, mas saber um pouquinho sobre esse alimento ajuda a comprar bons pedaços e saboreá-los do melhor jeito. E também a fazer uma pose para os enochatos, aqueles que fazem questão de mostrar tudo o que sabem sobre vinhos.
     Preste atenção:
  • Queijo bom, geralmente, é mais caro.Faça uma relação como a dos vinhos: quanto mais raro e elaborado, mais alto o preço. Os nossos, de casa, como o meia cura ou o minas, são mais baratos e também têm o seu valor;
  • Leite fresco é essencial para fazer um bom queijo artesanal, os melhores. A pasteurização mata as bactérias que dão o sabor complexo;
  • Para embalar um peça depois de aberta, prefira papel manteiga, pois permite que o queijo respire;
  • Só tire as cascas dos queijos na hora de servir. As exceções são o brie e camembert, que podem ser comidos com casca e tudo;
  • Queijos, como vinhos, têm um tempo de maturação. Dependendo da idade, eles podem ter um sabor mais suave, caso dos mais frescos, maduro ou acentuado, no final de seu prazo de validade.
     Como cortar os queijos na hora de servir?
  • Os cilindrícos, como gruyére, gouda, minas e camembert, devem ser partidos em triângulos;
  • Cilindrícos horizontais, como o provolone, devem ser partidos em fatias e, depois em triângulos;
  • Para cortar queijos esféricos, como o edam use faca especial e divida em quartos, como um limão;
  • Para queijos duros, como o parmesão ou pecorino, use uma faca para tirar lascas;
     Escolha o vinho certo e bom apetite.

DICAS DE LEITURA PARA AS FÉRIAS DE JULHO

  Segue abaixo uma relação de sugestões para leitura nesse período de férias de julho:

  • Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes - Stephen R. Covey;
  • Quem mexeu no meu queijo? - Spencer Johnson;
  • Paixão por vencer - Jack Welch e Suzy Welch;
  • O segredo de Luísa. Fernando Dolabela.
     Boa leitura.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

BURROCRACIA - ISTO MESMO.

Imprecisão brasileira

     Os brasileiros reclamam do calvário que é abrir um negócio no país. Mas os estrangeiros passam por cruzada ainda pior. No Brasil, empresas estrangeiras enfrentam um ritual longo e burocrático para entrar em operação. Veja a diferença em relação à Suíça.
     O Suíço no Brasil deve:
  1. Nomear um sócio brasileiro, assinar e validar a procuração em alemão;
  2. Autenticar a assinatura em cartório suíço;
  3. Obter um carimbo do governo que reconhece o trabalho do cartório;
  4. Levar a procuração para o consulado brasileiro e confirmar as informações;
  5. Remeter a documentação para o Brasil e submetê-la a um tradutor juramentado;
  6. Registrar o documento em cartório brasileiro;
  7. Conseguir outros registros, como o do CNPJ. Só então pode abrir a empresa;
     Tempo gasto no mínimo quatro meses.
     O brasileiro na Suíça deve:
  1. Nomear um sócio ou diretor, apresentar o passaporte e o comprovante de endereço;
     Tempo gasto duas semenas. Um processo simples e preciso, como um relógio suíço, enquanto por aqui...
Fonte: EXAME

segunda-feira, 9 de julho de 2012

APRENDENDO A ATENDER COMO NOSSOS AVÓS

Em tempos de internet e micrichips, a sistema CRM agita o mercado com idéias clássicas sobre como atender os clientes.

     Parece incoerente dizer, em plena era do e-commerce, que o melhor negócio em atendimento é voltar ao passado e espelhar, por exemplo, na figura do dono da padaria da esquina, fiando-se na idéia de que devemos tratar os clientes como no tempo dos nossos avós. Pelo menos é isso que defende uma estratégia que tem o nome e número: CRM (Costumer Relationship Management) - ou marketing de relacionamento.
     Para e repare. Ter clientes fiéis é o desafio e o sonho de toda empresa. Mas essa não é uma tarefa fácil. Ao contrário requer um grande e permanente esforço da organização e de seus funcionários. Um deslize na abordagem, um telefonema mal atendido ou uma pergunta sem resposta são motivos mais do que suficientes para que o cliente lhe dê um "tchau" sonoro ou não, e vá procurar um concorrente seu. ai já sabe, recuperar esse cliente depois será quase impossível. Qual então a melhor maneira de garantir sua fidelidade? Se você respondeu que é investir em tecnologia, ter uma equipe eficiente e oferecer produtos de qualidade acertou. Mas só em parte.
     Voltemos ao dono da padaria. Esse pequeno comerciante conhece cada um de seus clientes e muitos deles ele chama pelo nome. Sabe as necessidades e as preferências de cada um e quase sempre está disposto a conseguir um produto que não está disponível em suas prateleiras, desde que o cliente possa dar uma passadinha por lá no dia seguinte. Quais as chances de essa pessoa passar a frequentar outra padaria do bairro? Pouquíssimas. Acredite, esse comerciante está nos dando uma aula de como se deve tratar um consumidor.
     É claro que um grande banco jamais conseguirá conhecer cada um de seus milhares de clientes espalhados pelo país utilizando uma fórmula como essa ao pé da letra. O mesmo é válido para uma rede de supermercados. Mas é possível, sim, utilizar toda a tecnologia disponível, além de boas doses de criatividade, para acompanhar-los mais de perto e tratá-los de forma individualizada - e esse é o grande diferencial competitivo que o CRM defende e valoriza.
     Alguns exemplos. Se você acessa sempre um determinado site para comprar livros, a empresa tem o dever de saber que tipo de leitura lhe agrada mais e informá-lo sobre outras obras no mesmo gênero que possam interessá-lo. É claro que investir em tecnologia é um passo importante para tornar o relacionamento mais próximo do cliente. Mas isso não é tudo. CRM é uma estratégia simples, mas que exige adesão total dos funcionários e integração de todas as áreas da empresa, como podemos ver neste exemplo. O dono de um hotel queria um sistema capaz de identificar os clientes que estavam se hospedando pela segunda ou terceira vez, para que eles recebessem uma recepção especial logo ao chegar. Chamou um especialista em computação, que de fato desenvolveu um programa fabuloso, mas que custaria um fortuna e demoraria uma ano para ser implantado. Uma recepcionista e um carregador ouviram a conversa e se ofereceram para resolver o problema de outra forma. E resolveram mesmo. Funciona assim, quando o cliente chega, o carregador, ainda na calçada, lhe pergunta distraidamente se é a primeira vez que está se hospedando no hotel. Depois, quando deixa as malas na recepção, ele coça a orelha e a recepcionista já sabe... Bem vindo! É bom tê-lo novamento conosco!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

BOLSA DE VALORES

A estratégia que deu certo.

     Há pouco mistério na maneira como os mais antigos investidores aplicam em ações com sucesso. O segredo dizem eles, é ter disciplina e paciência para seguir regras básicas. Veja algumas delas:

  1. Estar disposto a aplicar numa ação por anos - as fortunas desses investidores na bolsa foram construídas ao longo de décadas. Por exemplo, Luiz Barsi tem ações do Banco do Brasil desde os anos 70 e chegou a pagar o equivalente a 50 centavos pelo papel, que hoje custa cerca de 15 reais. Victor Adler aplica em Petrobras e Souza Cruz há 30 anos. Em geral, eles só vendem suas ações em casos excepcionais;
  2. Analisar as companhias a fundo - Olhar o balanço financeiro é só parte do trabalho. Esses investidores visitam escritórios e fábricas, avaliam o perfil dos executivos e controladores da companhias e a situação da concorrência e acompanham tudo isso periodicamente, para medir como as mudanças podem influenciar os resultados;
  3. Colocar os ovos em poucas cestas - eles compartilham a opinião do bilionário americano Warren Buffett: que sabe o que está fazendo não precisa diversificar. Por exemplo apesar de ter centenas de milhões de reais na Bovespa, eles não costumam ter mais de 15 ações em carteira e geralmente, não investem em outros mercados, como o imobiliário. Todos os esforços ficam concentrados na bolsa;
  4. Comprar ações de empresas que pagam dividendos - esses papéis compõem boa parte da carteira deles. O objetivo é garantir um retorno parecido com o da renda fixa, para sofrer menos com o vaivém da bolsa. Por exemplo a Eternit distribui 20 centavos por ação todo trimestre. Quem tem 30 000 papéis da empresa (cerca de 300 000 reais), recebe, por mês, 2 000 reais em dividendos, não importa se o preço da ação subiu ou caiu.
     Esses acionistas também ganham dinheiro evitando cometer grandes erros. Veja o que eles não fazem:
  • Comprar só porque fico barato - procurar ações baratas é só parte da análise. Para eles, papéis subvalorizados podem ficar assim para sempre. Parisotto, por exemplo, só investe em empresas lucrativas;
  • Prestar atenção em boatos - dicas de amigos são ouvidas, mas com cautela. Eles geralmente usam isso como ponto de partida para pesquisar melhor sobre a empresa;
  • Negociar no curtíssimo prazo - esses investidores preferem usar o tempo para analisar as empresas, em vez de passar o dia comprando e vendendo ações (day trade) para ter ganhos imediatos;
  • Investir em abertura de capital - o problema, segundo os acionistas, é a falta de histórico das empresas que abrem o capital. Geralmente, eles acham que o risco não compensa.
     É claro que, na prática, as coisas complicam um pouco. O segredo, destes investidores, é saber escolher empresas que mantenham uma política estável de dividendos. E ainda, como costumam ter fatias relevantes do capital das empresas em que aplicam, esses investidores conseguem participar da gestão: podem sugerir mudanças, vetar planos de investimentos e até aprovar a contratação de executivos. Talves seja esta a face mais importante desse grupo, a sua capacidade de intervir nas empresas e melhorar a gestão.
     É provável que, nos próximos anos, aumente o número de grandes investidores na bolsa. Nunca houve tantos milionários na país, e a renda dos brasileiros cresce a cada ano, o que, pelo menos em tese, abre espaço para que mais recursos sejam poupados. Além disso, com a queda do juros, espera-se que mais pessoas fiquem tentadas a comprar ações. A novidade é então o surgimento de um grupo que olha o longo prazo, quer construir fortuna aos poucos e ajudar as empresas nas quais investem. Portanto, é preciso ter investidores de diferentes perfis. Um mercado depende disso para se tornar maduro. de fato.
Fonte: EXAME

segunda-feira, 11 de junho de 2012

BANCOS

O vilão da vez!

     Desde o mês passado, o governo elevou o tom contra o spread bancário - a diferença entre os juros que os bancos pagam na captação de dinheiro e os que cobram no empréstimo aos clientes. De fato, o spread no Brasil está entre os mais altos do mundo. Da diferença entre juros pagos e recebidos, um terço é lucro dos bancos. Mas parte expressiva cabe ao governo - o custo dos impostos e do depósito compulsório soma 26%. Outro fator que encarece o crédito são os maus pagadores - o risco de calote representa 29% do spread. A inadimplência cresceu nos últimos anos com a chegada ao mercado de novos tomadores de empréstimos. Uma medida que ajudaria a reduzir esse custo é a regulamentação do cadastro positivo de consumidores. A questão é mais complexa do que parece. E não vai ser no grito que será resolvida. Todos - governo, bancos e consumidores - precisam fazer sua parte.
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O ENSINO DO EMPREENDEDORISMO

Qual o papel do empreendedor no século XXI?

     O empreendedorismo se transformou numa revolucionária ferramenta de revolução social do século XXI. A Ênfase atual visa o estímulo a criação de empresas de sucesso e diminuir os riscos inerentes aos processos de criação e inovação. Cada vez mais, o ensino de empreendedorismo tornou-se um item obrigatório em várias partes do mundo e quase todas as universidades brasileiras.
     Todos os países necessitam de desenvolver um classe empreendedora proativa e dinâmica que dê sustentabilidade às suas ambições de crescimento econômico. O ensino do empreendedorismo, na formação de um novo profissional, tem sido considerado vital para melhorar o desempenho das empresas. Várias instituições de ensino elaboram seus projetos pedagógicos orientados para novos paradigmas educacionais, e no desenvolvimento das competências para o trabalho, levando em conta todas as peculiaridades e incertezas da sociedade atual.
     Muitas inovações em produtos e serviços são resultantes do esforço empreendedor de pessoas trabalhando em pequenas empresas. A importância dessas empresas, dentro da economia de um país, foi ofuscada nas últimas décadas do século passado, pela presença de grandes corporações, presentes hoje em dezenas de países. No entanto, a participação das pequenas e médias empresas no PIB dos países, na geração de empregos e, em muitos casos, nas exportações, é extremamente importante. As pequenas e médias empresas empregam mais, e muitas vezes funcionam como fornecedoras de mão-de-obra para as grandes organizações.
     O empreendedorismo se estabelece como um fenômeno cultural, fortemente relacionado e embasado no processo educacional. Tem uma atuação como fonte de criação de pequenas e médias empresas, muitas como inovadoras e de base tecnológica. Diversas universidades brasileiras já contam com incubadoras de empresas, um ambiente para novos e pequenos negócios que propicia certas vantagens e custos compartilhados, e incluem nos seus currículos a disciplina de empreendedorismo, estimulando e favorecendo a geração de novos empreendimentos.
     O ensino do empreendedorismo favorece o desenvolvimento de importantes habilidades e capacidades, como trabalho em equipe, comunicação verbal e escrita, apresentação de idéias, administração do tempo, autonomia para aprender e domínio de várias técnicas.
     Apesar das diferentes abordagens sobre o fenômeno empreendedor, pesquisadores e estudiosos do tema concordam e compartilham uma idéia em comum. Ela diz respeito ao reconhecimento do indivíduo como um importante e até vital elemento na geração de novos valores. Os empreendedores certamente não são os únicos a desempenhar essa função pelo desenvolvimento de empresas e pelas inovações de diferentes tipos, mas são os responsáveis por grande parte deles.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

COMO SELECIONAR TALENTOS?

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende"
                                                                              Guimarães Rosa

     Já li muitos artigos ensinando às pessoas como devem se comportar em uma entrevista. Vi poucos dando dicas ao entrevistador. Não quero dar conselho para ninguém, só contar uma pequena história.
     Certa vez fiz um curso sobre a "a arte de contratar talentos". E depois fiquei horrorizado, porque aquilo contraria meu bom senso: na metodologia ensinada o candidato deve ser esmiuçado como se fosse um novo computador ou um sistema que a empresa estava interessada em adquirir. No meu parecer, falta o "espírito". Pois, não tenho um método determindo, simplismente converso com a pessoa.  Dou uma passadinha de leve no currículo, para saber onde estudou, mas não me interesso pelas coisas maravilhosas que já fez em outras empresas. Procuro deixar o entrevistador falar mais e o respondo com sinceridade suas perguntas a respeito da empresa. E na oportunidade procuro informar as coisas boas e ruins que a empresa tem, como forma da pessoas se situar dentro da organização.  Você deve estar pensando, a que hora parte o foguete para Alfa Centauro, porque esse cara vive em outra galáxia.
     Pelas minhas contas, eu já admiti ou colaborei no processo de admissão de muitas pessoas. Errei, claro, e até errei feio. Mas, fazendo umas contas empíricas, acertei na mosca na maioria esmagadora dos casos. Muitas vezes, não recomendei a admissão do candidato com melhor currículo acadêmico, nem a do que tinha uma postura executiva perfeita, nem a do que estava mais adequadamente trajado para a ocasião. Mas daquele que me contava uma história de sua infância com mais entusiasmo e paixão.
     O resultado dessa estratégia pouco ortodoxa é óbvio: é uma maravilha trabalhar com gente assim. O ambiente fica leve, há muito bom humor pairando pelos corredores, não se formam grupos em que um quer furar o olho do outro.Mas, claro, essa gente que se emociona quando relata a primeira bronca que levou quando era estagiário, ou que erubesce ao lembrar de um erro absurdo que cometeu, não esta neste mundo corporativo só para se divertir. Exatamente por ser assim, passionais, é que eles acabarão transpondo qualquer obstáculo para dar à empresa exatamente o que o método convencional de entrevistas mais procura em um candidato: lucro na hora de fechar as contas do mês.
     E tem só mais uma última coisa. Uma das únicas perguntas que faço a um candidato é: se um dia eu tiver que demití-lo, como você gostaria que eu lhe comunicasse esta decisão? Já ouvi várias respostas interessantes. Algumas delas: "Não importa a forma porque, de qualquer jeito, na hora eu vou chorar". Ta contratado! Outra vez um me pediu: "Só não faça isso numa sexta-feira à tarde, como quase todas as empresas fazem, porque é muita crueldade". A verdade é que despedi poucas pessoas e, mesmo nesses casos, eu sempre sabia como começar. "Voltando àquele papo da nossa entrevista..." E nunca contratei alguém que tivesse me respondido: "Tenho a certeza de que jamais serei dispensado". Porque isso é ignorar que na vida corporativa existem, muitas vezes, solavancos que estão acima da vontade de quem demite e do bom desempenho do funcionário. A resposta a essa pergunta da demissão, pelo menos para mim, define o profissional bem resolvido, o que sabe balancear o dom de sonhar com a capacidade de enxergar a realidade.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

PROFISSÕES À PROVA DE CRISE

Quem são os profissionais que têm o futuro garantido nos setores mais promissores da economia brasileira:
  1. Agronegócio - o multiplicador de grãos, o engenheiro agrônomo com especialização em biotecnologia;
  2. Alimentação e Higiene - o criador de beleza o engenheiro químico ou farmacêutico que atua na criação de produtos de dermacosméticos;
  3. Construção - O engenheiro que gerencia e coordena todas as etapas de uma obra;
  4. Eletricidade e Gás - Engenheiro eletricista com no mínimo quinze anos de profissão, experiência na construção civil e pós-graduação em gestão de projetos;
  5. Financeiro - o economista digital, empresas do setor financeiro procuram, sobretudo, economistas com especialização em tecnologia digital;
  6. Extração mineral e indústria - o químico politicamente correto, um engenheiro químico ou de minas, com especialização em meio ambiente e fluência em inglês, espanhol e mandarim, é o tipo de profissional que as mineradoras e indústria de transformação estão à procura;
  7. Varejo - o vendedor conectado, o e-commerce, ou o comércio on-line está procurando administradores com especialização nessa modalidade de negócio, o fato de esse ramo de atividade ter surgido apenas recentemente torna ainda mais estratégico a figura do administrador;
  8. Logística - o perito em leva e traz, o profissional que povoa os sonhos do setor de logística é o engenheiro de produção ou o administrador capaz de criar mapas de distribuição eficientes e econômicos para transporte de produtos;
  9. Tecnologia de informação - o criador virtual o profissional mais desejado pelas empresas do setor de tecnologia da informação é o formado em ciências da computação ou análise de sistemas;
Escolha sua área de atuação e bom trabalho.
Fonte: VEJA

quarta-feira, 30 de maio de 2012

UMA LIDERANÇA INGRATA

Os empréstimos, no Brasil estão entre os mais caros do mundo.

     O Brasil tem o terceiro maior spread bancário (a diferença entre o valor que os bancos pagam para captar dinheiro e quanto cobram para emprestar) do mundo. O nosso fechou 2011 em 33% - só perdendo para Quirguistão (34%) e Madagascar (42%). Países mais parecidos com o Brasil, como Chile e México, cobram entre 3% e 4%. Há possíveis explicações para a anomalia. Amais controversa é se a competição, aqui no Brasil, é mais branda do que em outros mercados.Não funcionam no Brasil mecanismos que, no exterior, fazem com que bancos disputem clientes de forma mais agressiva. O principal deles é o cadastro positivo, um sistema que permite a troca de informações de quem paga seus empréstimos em dia. Ele foi aprovado há quase um ano, mas, até agora, não deslanchou.  Os bancos dizem que as informações são precárias, porque os clientes precisam autorizar a inclusão de seu nome no cadastro e podem tirá-lo se quiserem, o que torna o sistema pouco confiável.  O spread elevado também se deve a fatores como a alta carga tributária e inadimplência - os empréstimos atrelados a garantias são incipientes, o que aumenta o risco de um calote. É possível que o Banco do Brasil dê uma chacoalhada o mercado, tanto que suas ações já despencaram no mercado acionário. Mas, ainda que isso ocorra, só resolverá parte do problema.
Fonte: EXAME.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

DISPUTADO E BEM PAGO

Quem é esse profissional que toda grande empresa quer contratar?

     Veja a seguir as oito características do profissional mais cobiçado do mercado:
  1. É engenheiro civil, por quê o Brasil quadruplicou seus investimentos em infraestrutura nos últimos dez anos, mas o número de engenheiros formados permaneceu insuficiente;
  2. Ter pós-graduação ou MBA na área de finanças, por quê com a crise econômica de 2009 e a necessidade de ganhar novos mercados, as empresas passaram a buscar profissionais com um olho na sua área e outro no orçamento, nos preços e na concorrência;
  3. Estudou ou trabalhou no exterior, por quê quem viveu fora do país tende a se adaptar mais facilmente a novas situações e mudanças inesperadas;
  4. Já fez algum tipo de trabalho voluntário, por quê na visão de empregadores, a experiência acrescenta duas qualificações preciosas ao profissional, tais como, facilidade em trabalhar em equipe e curiosidade em conhecer novas realidades;
  5. Cusou um MBA em gestão de projetos, por quê é o tipo de conhecimento que habilita o profissional a ajudar sua empresa a se expandir. Permite, por exemplo, que ele coordene o investimento em novos produtos ou a abertura de uma unidade;
  6. Fala inglês, espanhol e tem noções de mandarim, por quê depois da China o Brasil é hoje o país que mais recebe investimentos externos em projetos;
  7. Tem ao menos dez anos de atuação no mercado, por quê os últimos solavancos da economia não deixaram espaço para iniciantes;
  8. Não se importar de morar em lugares distantes dos grandes centros, por quê os negócios no Brasil se expandem cada vez mais para longe dos centros urbanos. As empresas querem gente capaz de prospectar novos mercados e liderar a abertura de filiais.
     Mais do que engenheiros, no entanto, as empresas desejam que seus melhores funcionários saibam lidar com dinheiro e consigam, por exemplo, elaborar projetos com reais chances de sair do papel. Para isso, eles têm de dar asas à criatividade mantendo os olhos no orçamento, nos preços, na concorrência e nos lucros. Estas qualificações ainda servem tanto para ajudar a expandir negócios em períodos de bonança como para blindá-los em momentos de crise.
     Faça sua reflexão, ainda da tempo.
Fonte: VEJA 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

TRAINEE

Como entrar para este clube.

     Faça como os bons trainees que colecionam aprovações nos mais variados programas e concorridos do Brasil. Saiba como eles chamaram a atenção dos recrutadores e como se proparam para as seleções. O que será que estas pessoas que se destacam entre milhares de concorrentes?  Engana-se quem pensa que basta apenas um currículo perfeito, com uma graduação numa faculdade de renome e conhecimentos avançados em outros idiomas.  Isso pode ser a base, mas não é tudo. Outros fatores de peso pode ser relacionado ao comportamento, tais como: atitude e a forma como se prepararam para a seleção, tem peso mais relevante nesta hora.
     Eis alguns itens que devem ser observados pelos condidatos a trainee:
  1. Conheça a fundo o processo seletivos, cada detalhe é fundamental na sua preparação;
  2. Invista no marketing pessoal, demonstre suas qualidades e potenciais;
  3. Aposte no coaching e no autoconhecimento, demonstre seu dinamismo e constante vontade de conhecer coisas novas;
  4. Saiba mais sobre a empresa do que seus concorrentes, procure conversar com funcionários e ex-funcionários da empres e busca o máximo deinformação sobre valores e cultura e a forma de fazer negócio, assim quando o recrutador te fizer uma pergunta você tem elementos para enriquecer sua resposta;
     Saiba se comportar diante da alta direção e entenda como ela avalia a seleção de trainee, afinal são eles que decidem. É preciso impressionar quem avalia. Após a triagem das competências feitas por consultores e profissionais de RH, a próxima fase seria o painel de negócios e entrevistas, onde ganha maior peso os conhecimentos sobre o mercado e o produto da empresa e o grau de identificação do futuro trainee com a cultura da organização.
     Abaixo oito questões comuns num processo de recrutamento, perceba o que esta sendo avaliado em cada uma delas:
  1. Que legado você quer deixar nesta empresa? Avaliar o perfil profissional e suas prioridades;
  2. Você teve oportunidade de liderar um projeto? Fale sobre o processo. Avalia o estilo de liderança;
  3. De que forma você busca autoconhecimento? O que importa nesta resposta é se a pessoa busca o autoconhecimento de forma consistente;
  4. Entre seus amigos como você é lembrado? Avalia a capacidade de identificar qualidade e defeitos e como lida com a visão que outras pessoas têm deles;
  5. O que você sabe sobre si mesmo hoje que não sabia há cinco anos?  Avalia o grau de autoconhecimento do candidato;
  6. Por que escolheu esta empresa e não a concorrente?  Avalia se o condidato estudou o mercado no qual está preste a ingressar, se entende do negócio e se identifica com os valores da empresa;
  7. Qual a decisão mais difícil que já tomou na vida? Avalia o grau de maturidade  e a forma como faz as escolhas;
  8. Conte uma situação que precisou trabalhar com uma pessoa difícil? Analisa a capacidade de trabalho em equipe, sua habilidade de conviver com a diversidade e sua flexibilidade.
     Tenha em mente que está é uma prova de fogo, para a qual você deve estar super preparado e concentrado.
Fonte: VOCÊ S/A

segunda-feira, 14 de maio de 2012

REFLEXÃO

"A questão-chave não é escolher o melhor, se governo ou setor privado, mas saber quais papéis eles devem ter na sociedade. Para isso, precisamos começar perguntando que sociedade queremos."

                                                                            David Ronthkopf

VAREJO

Você só encontra nas boas casas do ramo.

     Frase antiga mas que exprime o verdadeiro significado do varejo, o último elo do canal de distribuição entre o produtor e o consumidor. Este agente econômico, seja empresa ou profissional liberal, é um prestador de serviços que interage diretamente com o consumidor final, onde ocorre em maior proporção o processo de decisão de compra. Isso o privilegia, pois influencia o consumo o que torna o varejista um elo relevante de prosperidade num canal de distribuição e do marketing do produto como um todo.
     O marketing de varejo se inicia com as seguintes definições - ramo de atividade e público-alvo, pois a partir dai se define o nível de serviço, o sortimento, a localização e ambiência. Em relação ao sortimento, três decisões devem ser tomadas com relação a sua configuração: loja especializada, loja departamentos ou loja de conveniência. Um sortimento ampliado depende da área disponível na loja, tanto para exposição, como para estocagem. A seleção do sortimento deve ser mensurado pela demanda do mercado-alvo e a rentabilidade da comercialização dos itens. Já o nível de serviço é diretamente determinado pela opção inicial, ramo de atividade e público-alvo, a lista de serviços prestados pelo varejista vai ser influenciada pela necessidade dos consumidores nesta fase identificada. Porém, duas decisões serão fundamentais para a estruturação do varejo, que vai de um contínuo entre auto-serviço ao serviço completo. Outra questão de muita relevância para o varejo está relacionada às características do ponto comercial, que deve atentar para as questões: perfil e intensidade do fluxo de pedestres e veículos, perfil da vizinhança, condições estruturais e de conservação do imóvel, posição do imóvel em relação ao acesso dos pedestres e de veículos, preço do imóvel, tanto para alugar, como para comprar e por último a disponibilidade de acesso a transporte público. Com relação a ambiência, também está diretamente ligada a primeira decisão, ramo e público, que influenciam a ambiência do espaço, tais como: tamanho e características da construção, layout, elementos sensoriais e pessoal (vestuário, aparência, escolaridade, simpatia, extroversão e agilidade).
     Muitas mudanças estão e estarão acontecendo no varejo brasileiro, porém pode-se afirmar algumas tendências bem consistentes nesta área, que seria a multiplicidade de formatos, que reflete a fragmentação dos mercados provocada pela necessidades dos consumidores e as variações das pessoas em relação a seus hábitos e preferências, resta ao varejo adaptar-se à variedade de demandas, utilizando vários formatos para chegar até ao consumidor. Outra questão relevante é intensificação da concorrência, traço comum entre os formatos varejistas, o que determinado um alto indíce de venda, fusões ou encerramento de negócios. Os varejistas necessitarão, cada vez mais, desenvolver estratégias robustas e competências para enfrentar cada vez mais uma concorrência feroz, onde buscará avançar sobre seus concorrentes ou se defender do que já conquistou. A busca pela eficiência, que implica na redução de custos e o aumento de vendas com a mesma quantidade de recursos disponível, melhorando o retorno sobre o investimento, são pressões geradas pelas tendências anteriores. Caberá ao varejista atentar para estas tendências e tomar as decisões mais acertados de acordo com sua proposta de melhor atender a seus consumidores.
Boas escolhas!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

VOCÊ É UM PRODUTO - ACREDITE

Se quiser fazer sucesso precisa acreditar nisso e levantar seus pontos fortes e fazer propaganda para as pessoas certas.

     Você é um produto no mercado de trabalho, deve acreditar, pois senão corre o risco de ficar encalhado. Traduzindo da linguagem de marketing para a linguagem da sua carreira: sem se enxergar como um produto, dificilmente você conseguirá um emprego do qual goste, onde consiga usar o que tem de melhor e no qual encontre uma fonte permanente de aprendizado. É preciso refletir sobre os conceitos como: você é a sua marca, você é o seu projeto, você deve saber se vender, você deve administrar a sua própria marca. É isso mesmo. "Hoje em dia, o mais importante, para quem quer trabalhar e fazer negócios, é ser diretor de marketing da marca chamada você", afirma Tom Peters. A boa notícia é que todo mundo tem a chance de se destacar.
     Mas, para que isso aconteça, não adianta se conscientizar de que você é um produto só na hora em que se sentir infeliz no trabalho ou quando perder o emprego. E sim, sempre. Você terá que usar a arte da mercadologia para se ajustar ao mercado. Como assim? Pense na variedade de xampus que existem: para cabelos secos, normais, coloridos, ressecados, quebradiços, lisos, ondulados, etc. Cada um tem seu ponto forte. Cabe ao responsável pelo marketing e vendas explorar essas características na melhor forma. Mais do que isso: ele deve conhecer muito bem qual é o público-alvo do seu produto. Saber quais são suas necessidades. Só assim vai saber como satisfazê-las da melhor forma. Transfira esse raciocínio para sua vida profissional. Você tem seus pontos fortes. E tem de satisfazer as necessidades do seu cliente: a empresa em que você deseja trabalhar. Do que as empresas mais precisam? De gente preparada para resolver seus problemas reais. Só se conhecendo muito bem, você saberá que tipo de problema está apto a resolver. E só assim conseguirá se vender ao seu comprador.
     Você tem certeza de que sabe bem quais são suas habilidades? Quais são as situações que permitem que você alcance os melhores resultados? Com que tipo de pessoas você trabalha melhor? Qual é o campo de atuação mais favorável para alguém com sua personalidade? Estas são perguntas muito mais complexas do que parecem. Respondê-las exige um profundo autoconhecimento e disposição para refletir.
     Na correria do dia-a-dia dificilmente paramos para analisar com calma todos esses aspectos. Sem contar que, muitas vezes, não sabemos nem por onde começar. Aproveite esta oportunidade e faça a sua reflexão e não perca tempo com seus pontos fracos. Invista nos pontos fortes, ou seja, naquilo que pode fazer a diferença.
Boa sorte!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

PATROCÍNIO ESPORTIVO

Um jogo para profissionais.

     Depois depois de 13 de agosto de 2012, as atenções do mundo esportivo estarão todas voltadas para o Brasil. A copa do mundo de futebol em 2014 e as Olimpíadas em 2016 no Rio de Janeiro são os próximos dois grandes eventos esportivos da agenda mundial, foco de interesse de atletas, técnicos e confederações e, sobretudo, de uma audiência com escala e amplitude incomparáveis.
     A Copa e a Olimpíada vêm aumentando a quantidade e a qualidade do investimento das empresas em esportes. Algumas recomendações de especialistas em marketing esportivo:
  1. Defina o objetivo do investimento - um patrocínio esportivo pode tornar uma marca local conhecida nacionalmente, ajudar a rejuvenescer um produto e ligar uma marca a um valor associado a uma modalidade, equipe ou atleta. Por isso, é preciso definir qual público a empresa quer atingir e que tipo de mensagem ela pretende transmitir;
  2. Atleta ou entidade? - O patrocínio a um atleta costuma dar visibilidade mais rápida a uma marca do que o patrocínio a uma modalidade. O atleta personifica atributos de desempenho, personalidade e estilo de vida. Mas também gera mais risco, pois está sujeito a problemas físicos e de comportamento. O investimento em um federação ou confederação leva mais tampo até que a marca seja associada ao esporte, mas também é menos volátil;
  3. A escolha certa - as escolhas de uma modalidade ou de um atleta têm de ser criteriosas. Primeiro, eles têm de ser adequados ao público-alvo e aos valores aos quais a empresa pretende se associar. No caso de uma confederação, é preciso analisar se ela tem contrato de transmissão de televisão, com quais emissoras, quantas medalhas olímpias já conquistou e qual o seu tipo de governança. No caso do atleta, é preciso analisar o histórico de desempenho e de comportamento;
  4. Tempo é dinheiro - quem sai na frente, gasta menos e consegue escolher atletas ou categorias que se encaixam melhor na estratégia da empresa. O patrocínio esportivo também obedece à lei da oferta e da procura. Quanto menos atletas e modalidades disponíveis - e quanto mais próximo o evento maiores os investimentos;
  5. Divulgação do patrocínio - é preciso investir e usar a criatividade para que o patrocínio tenha bom retorno. Além de estampar a marca nos uniformes, ações que mostrem a associação da empresa com os patrocinados são fundamentais, seja na mídia, seja em redes sociais, seja em promoções com os consumidores;
     As ações complementares de marketing são tão importantes quanto o investimento no patrocínio. Porém muita atenção e um pouco de sorte é fundamental, pois como em quase tudo na vida, o patrocínio esportivo tem riscos. Desde os mais simples, como o consumidor associar o patrocinador a um eventual fracasso da equipe, até aos cada vez mais comuns escândalos de corrupção envolvendo competições, passando pelas crises de imagem em que alguns esportistas se envolvem. Há muitos outros - e convém não associá-los a marcas de respeito. Para elas, o que realmente importa é a imagem de vitória, superação, união e compromisso que o esporte pode transmitir.
Fonte: EXAME.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PRODUÇÃO NO BRASIL

O Brasil em perigo.

     Vamos aos fatos: o Brasil é, sim, um país de enorme potencial, com seus milhões de consumidores de classe média em acelerada ascensão, com invejável abundância de recursos naturais, passando por um período mágico de bônus demográfico que nos dá a chance de enriquecer antes de envelhecer.  Nosso mercado interno tornou-se um poderoso imã de investimentos e até nossas carências surgem oportunidades.  É esse o país que, cada vez mais, vem sendo acusado de destruir sua indústria, teoricamente seduzido pelo brilho de suas commodities. A gritaria, amplificada nos últimos tempos,  transformou-se em manifestação, em choro e ranger os dentes e, claro, em pedidos insistentes de apoio e de proteção.  Para os governos de plantão, quase sempre mais preocupados com a popularidade de seus mandatos do que com a visão de futuro, o clamor de certos setores da indústria, aliados a sindicatos de trabalhadores, é quase irresistível. É nessa hora que os defensores das soluções pretensamente fáceis e rápidas erguem a voz: se nossas empresas não estão preparadas para a competição global - devido aos velhos problemas estruturais e de gestão tanto do governo como, por vezes, da própria iniciativa privada -, a solução é culpar os outros e nos protegermos atrás de barreiras artificiais. Vamos nos recolher. dizem eles, e aproveitar sossegados o bom momento do mercado brasileiro.
     Essa é uma história conhecida, e sabe-se muito bem quais são suas consequências. Talves a maior, e mais nefasta delas, seja o autoengano, a sensação de que podemos nos tornar competitivos do dia para a noite, por decreto.  E assim, novamente, mantemos as mudanças essenciais para o presente e o futuro do país esquecidas no fundo da gaveta dos gabinetes oficiais.  O Brasil não será uma potência econômica com macumbas cambiais, barreiras e medidas de proteção aos setores que conseguem gritar mais alto (veja o que está acontecendo na Argentina). O país corre o risco de, mais uma vez, fazer as escolhas erradas, sacrificar a estratégia em favor das conveniências, não mudar o que tem de ser mudado. Não temos chance real de sucesso sustentável e de longo prazo se não tivermos a coragem, como sociedade, de pressionar por reformas que tornem o sistema racional e justo, que coloquem todos na mesma linha de partida e permitam que os mais eficientes, produtivos e inovadores disparem e vençam uma competição que há muito tempo deixou de ter fronteiras. As dificuldades de parte da indústria brasileira não podem servir de cortina de fumaça para problemas que há anos os sucessivos governos teimam em não resolver, mas em aprofundar.  As soluções para eles - reformas estruturais, pacto pela melhoria da educação, investimentos em infraestrutura - são quase todas complexas e podem levar uma geração para mostrar seus resultados. Mas elas são inescapáveis - e são também o único caminho realmente seguro para o Brasil.
Fonte: EXAME.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

RECRUTAMENTO

Caça aos Jovens

     A carência de bons executivos é um velho problema brasileiro. Uma das soluções mais eficazes para lidar com o problema é atrair jovens talentos e treiná-los para, em pouco tempo, assumir os principais cargos executivos. É possível fazer isso sem recorrer aos pasteurizados programas de estágio e trainees - que são caros e nem sempre ajudam a reduzir a alta rotatividade de profissionais.  Nesta procura o Santander encontrou a sua saída. Em 2009, encerrou seu programa de trainees e criou cinco canais para atrair os jovens e acelerar seu crescimento.  O processo já atraiu mais de 140.000 pessoas e tem a seguinte característica:
  1. Em vez de esperar o fim da faculdade, o Santander busca talentos que estão começando a vida universitária.Organiza palestras sobre carreira, oferece bolsa de estudo na Europa e tem um site, batizado de Caminhos e Escolhas, com 144.000 estudantes inscritos;
  2. No lugar da seleção tradicional, o Santander faz propostas aos jovens que mais participam de atividades e debates em seu site. Os mais bem ranqueados são prioridade nas contratações porque já conhecem a cultura do banco. Em 2011, cerca de 950 jovens foram contratados por esse canal;
  3. Para os recém-formados, o Santander criou programas específicos de trainees em áreas como varejo e gestão de risco.Em 2011, 200 pessoas foram contratadas;
  4. Oportunidade de crescimento é um dos principais fatores de retenção dos jovens. Por isso, o banco mostra aos recém-contratados quais os passos possíveis e os prepara para chegar lá o quanto antes. Em 2011, 800 jovens receberam treinamento visando à promoção;
  5. Quando o Brasil não dá conta da oferta, o Santander mira o exterior. Com a crise européia, intensificou seus programas de intercâmbio e trouxe nove jovens estrangeiros para atuar no Brasil em 2011.
     É a criatividade e a inovação no recrutamento e na contratação de profissionais qualificados que é o maior gargalo para o crescimento da economia brasileira. Está ai um bom exemplo.
Fonte: EXAME. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO MUDA A SUA MANEIRA DE COMPETIR

A utilização da TI é a forma mais ágil de encurtar as distâncias entre seus clientes.

     Além da redução de custo, outras vantagens competitivas são asseguradas com a flexibilidade no atendimento. Elevando as vendas em função do valor atribuído pelo cliente. Entretanto, deve ser observado um esforço da organização no desenvolvimento deste sistema de informação.
     Em muitos casos, a nova tecnologia trouxe uma oportunidade para empresa repensar sua estratégia. É claro que estas oportunidades variam muito de empresa para outra, assim como a intensidade e as regras de competição variam muito de setor. Da mesma forma outras variáveis de produto determinam as aplicações tecnológicas em sistema de informação futuros. Em função destas variáveis o impacto da computação é risco que deve levar a uma decisão bem clara e bem planejada sobre o tema.
     Para avaliar o impacto definitivo da tecnologia da informação, as empresas têm que abordar cinco questões, em caso afirmativo, em uma ou mais, a tecnologia da informação representa um recurso estratégico que exige atenção.
     São elas:
  1. A tecnologia de sistemas de informação pode erguer barreiras às entradas?
  2. A tecnologia de sistemas de informação pode impedir a troca de fornecedores?
  3. A tecnologia de informação pode alterar a base de competição?
  4. Os sistemas informacionais podem alterar o equilíbrio de poder nas relações com os fornecedores?
  5. A tecnologia de sistemas de informação pode gerar novos produtos?
     O grande desafio para a obtenção destas vantagens está repousado num amplo gerenciamento dos sistemas de informação, um diálogo com o usuário, e ainda, muita inovação. Um fator complicador, neste processo é o fato de que muitos produtos dos sistemas de informação são estratégicos, embora os benefícios potenciais sejam muitos subjetivos e de difícil verificação.
      Dessa forma, os gerentes de sistemas de informação não devem ser demasiadamente orientados para a eficiência na alocação de recursos informacionais. Eles têm que encorajar a criatividade em pesquisa e desenvolvimento durante esse período de descontinuidade tecnológica.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CERVEJAS

Fim de ano atípico.

     O mercado de cervejas terminou 2011 de forma diferente, com um crescimento fraco e mudanças no ranking das cervejarias. Afetadas por fatores como aumento de preços e frio prolongado em algumas regiões, as vendas aumentaram apenas 3% ante 10% de 2010. Entre as empresas, a AMBEV manteve a liderança em dezembro com 68,6% de participação, uma queda de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2010. A principal novidade foi a chegada da Petrópolis, dona das marcas Itaipava e Crystal, ao segundo lugar.  A Petrópolis ultrapassou a Schincariol e fechou o ano com 10,5% das vendas 0,1% acima da Schincariol, que ficou com 10,4%. A Heineken cresceu 0,6% e fechou 2011 com 8,9% de participação.
     Vamos acompanhar as tendências para 2012, mais mudanças devem vir por ai.
Fonte: EXAME

sexta-feira, 20 de abril de 2012

FOCO NA PRODUTIVIDADE

Este é conselho do economista James Rickards, autor de um livro sobre a terceira guerra cambial em curso.

     Se a história ensina alguma coisa, o mundo deveria estar em pânico diante do que uma nova guerra cambial pode representar para a economia global. è com esse olhar pessimista que o autor avalia o conflito cambial deflagrado após a crise de 2008.  Em entrevista, a Revista Exame, ele aconselha o Brasil a seguir o modelo da Alemanha e Japão, que conseguiram prosperar mesmo com moedas valorizadas.
     Na sua visão, a principal razão que motiva a guerra cambial atual, é a flata de crescimento econômico, que leva os países a tentar roubar o crescimento dos vizinhos. E a forma mais fácil de fazer isso é desvalorizando a moeda. Parece bom na teoria, mas não o é na prática. Os países prejudicados irão retaliar desvalorizando a própria moeda, impondo controle de capitais ou protegendo mais a economia. Isso só gera mais inflação para todo mundo.
     Segundo ele o que o Brasil deveria fazer diante dessa guerra cambial, era se preocupar menos com o Real valorizado e olhar para os modelos da Alemanha e Japão, que desenvolveram indústrias exportadoras mesmo com moeda forte, mas isso só acontece baseando o crescimento calcado em produtividade e tecnologia. Mas para isso é necessário trocar o modelo de pacotes emergenciais por investimento em infraestrutura, educação, desregulamentação, privatização, combate a corrupção, ou seja pensar no país a longo prazo, mas essa é uma longa história.
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O INTERIOR ESTÁ FICANDO PEQUENO

Uma geração de empreendedores regionais prosperam longe dos grandes centros brasileiros.

     Há um grande número de empresas desconhecidas dos consumidores dos grandes centros, com porte para brigar com as líderes nacionais. Crescer no interior exige um plano de negócios diferente dos adotados em grandes centros, onde o fator tempo deve ser considerado.
     A receita da expansão, se é que ela existe, é baseada em em alguns princípios, que moldam a gestão, para ganhar novos mercados e competir com as lideres nacionais, a saber:
  1. O Dono deve ceder o poder - os fundadores devem começar a perceber que não conseguem mais concentrar todas as decisões. Por isso, se dedicam aos temas estratégicos e contratam profissionais para o dia a dia;
  2. A diferença não está no preço - Até há pouco tempo, a maior arma das empresas emergentes era oferecer produtos e serviços mais baratos. Agora, elas investem na criação de itens inéditos, incentivando a diferenciação;
  3. O marketing virou prioridade - Para se tornar conhecidas em novos mercados, as empresas regionais investem pesado em publicidade;
  4. Primeiro a região, depois o país - As empresas regionais só traçam planos de expansão nacional depois de assegurar sua liderança regional;
  5. Portas abertas as investidores - O assédio de investidores virou rotina. E os empresários regionais analisam todas as propostas. Se valer a pena fecham o negócio.
     Rever o processo decisório, utilização do marketing estratégico e abertura a novos investidores é sem dúvida uma estratégia que as empresas regionais estão adotando para aproveitar o boom da economia brasileira e ganhar novos mercados.