domingo, 25 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

Reflexão

"Os fracos culpam e agridem, mas os fortes são tolerantes e amáveis."

                                                                       Augusto Cury

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

GESTÃO DO CONHECIMENTO

O conhecimento existe basicamente em dois formatos, aqueles que estão na cabeça das pessoas e aqueles que estão registrados.

      Numa organização o conhecimento é tudo aquilo que está envolvido nas atividades organizacionais que são direcionados para a busca de efetividade, eficiência e competências operacionais.  Tendo como parâmetros para a formação deste conhecimento as pessoas, os processos organizacionais e as tecnologias aplicadas. 
     Há ainda a necessidade de se diferenciar o que é dado, informação e conhecimento. Os dados são simples fatos que ao serem processados de alguma forma geram informações, que ao serem contextualizadas e combinadas dentro da estrutura organizacional forma o conhecimento. Assim, uma informação vira conhecimento quando uma pessoa consegue unir estas informações com outras, avaliando-as e entendendo o significado no interior de um contexto específico.
     Com relação ao conhecimento, normalmente se divide em duas partes distintas, porém intrinsecamente relacionados, quais são: o formato tácito e o formato explícito. O conhecimento tácito é aquele que está na cabeça das pessoas, ou seja, ele é subjetivo, pois se refere às habilidades inerentes das pessoas, é um sistema de idéias, percepções e experiências difíceis de ser formalizada, transferida ou mesmo explicada a outra pessoa. Já o formato explícito é um conhecimento codificado, que pode ser facilmente transferido e reutilizado. Pode ser formato em textos, gráficos, tabelas, desenhos, esquemas, diagramas, etc. ele é facilmente organizado em base de dados em publicações.
     A formação do conhecimento em uma organização acontece praticamente em função de três pilares – qualificação, experiência e habilidades. É neste momento que entra a gestão do conhecimento, com o objetivo de criar um ambiente propício para desenvolvimento e manutenção dessa expertise organizacional. Atuando com ferramentas tecnológicas na criação e disseminação do conhecimento, gerenciando competências, programas de treinamento e formação de pessoas, e ainda, disseminando o trabalho em equipe, promovendo a rotatividade entre diferentes funções. Dessa forma, atuando nos três parâmetros básicos da gestão do conhecimento – Pessoas – Processos Organizacionais e Tecnologia.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

SÓ NO BRASIL

A vaca não é louca. Mas a lentidão da nossa burocracia estatal é insana.

     O Brasil perdeu recentemente a possibilidade de exportar 250 milhões de dólares em carne bovina para a Turquia. O valor equivale a 5% de nossa exprotação anual. O motivo oficial da barreira à carne brasileira foi o risco da doença da vala louca. A verdadeira razão, porém, tem mais a ver com a lentidão insana da máquina governamental. Nunca houve no Brasil nenhum foco dessa enfermidade, que se manifesta com o consumo de ração de origem animal. Mas a pecuária brasileira está classificada na Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) com o mesmo nível de atenção de locais com histórico de casos registrados de vaca louca, como Canadá, França, Holanda e Suíça. Isso ocorre porque há cinco anos o Ministério da Agricultura está devendo à OIE um relatório que comprove a ausência do problema no país. Com a carne brasileira na lista negra, a venda de produtos derivados também fica prejudicada. Os países europeus evitam até a compra de tripas bovinas para a fabricação de linguiças e embutidos, um negócio de 100 milhões de dólares anuais. Quando algum produtor consegue furar o bloqueio, obetém um preço que é um quinto do pago a fornecedores de países considerados livre do perigo, como a Austrália. O Ministério da Agricultura afirma ter enviado recentemente um relatório de defesa para ser analisado na próxima reunião da OIE, prevista para o início do ano que vem. Ou seja, a cura da insanidade ainda vai levar tempo.
A conferir!
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AVIAÇÂO

Namoro nos ares

     A Airbus segunda maior fabricante de aviões do mundo, quer se associar À Embraer para desenvolver um novo jato de passageiros. Executivos da francesa EADS, empresa que controla a Airbus, e o ministro do Interior da França, Claude Guéant, encontraram-se com representantes da presidente Dilma Rousseff no início de novembro para pedir ao governo brasileiro que interceda junto à Embraer na tentativa de convencer a fabricante brasileira a aceitar a parceria. O encontro aconteceu durante a viagem de Dilma e sua comitiva a Cannes para a reunião do G20. O objetivo da Airbus, que vem perdendo mercado para a concorrente americana Boeing, é desenvolver uma jato comercial para suceder ao A320. A sociedade com a Embraer seria importante não apenas do ponto de vista tecnológico, já que a família de aviões EMB 170/190 é uma das mais bem-sucedidas entre os aviões comerciais de médio porte, como também no âmbito comercial. A Embraer, no entanto, não teria interesse na associação. Oficialmente, seus executivos negam qualquer negociação com a Airbus. Os franceses não comentam o assunto.
A conferir!
Fonte: EXAME.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O MEIO AMBIENTE ESPERA POR VOCÊ

Multas pesadas, consumidores exigentes e muita competição estão criando novas oportunidades para profissões ambientalmente corretas.

     O Brasil está acordando para as questões ambientais em medidas inéditas e realmente expressivas. Consequentemente, as profissões que têm alguma coisa a ver com isso estão entrando na roda. As somas envolvidas neste despertar já começaram a chamar a atenção. O que promete uma injeção de recursos muito grande nesse novo mercado, pois cada vez mais, os empreendimentos terão responsabilidades ambientais e exigirão profissionais especializados.
     Tudo isso, somado e multiplicado, está empurrando empresas grandes, médias e pequenas a entrar na linha. Mas não é só. A maior ameaça para quem não segue a cartilha do ambientalmente correto não são as multas nem a opinião pública: é o livre mercado. Porque é mais caro e menos competitivo para as empresas gerar impacto ambiental e resolvê-los depois, mesmo que  cumprindo fielmente a lei. Hoje, quando uma empresa recicla materiais, ela ganha dinheiro. Ou seja,  a uma finalidade econômica na ecologia.
     De um jeito ou de outro, o fato é que está crescendo a demanda de profissionais ligados à área do meio ambiente. Há carreiras deixando o limbo - ecólogos, por exemplo - e outras surgindo a partir da composição de conhecimentos técnicos e administrativos - como o gestor ambiental.
     Essa visão multifocal das questões ambientais nas empresas está consolidando várias carreiras novas, na qual se misturam formações e/ou conhecimentos de administração, engenharia civil, elétrica, química, mecânica e de saneamento, mais geografia, biologia e oceanografia - tudo isso em paridade com a capacidade administrativa e gerencial. É ai que entra o valor da multidisciplinaridade, da visão geral do gestor ambiental.
     Exemplo: o gestor verifica excesso de fumaça na chaminé da fábrica. Mas, em vez de instalar um filtro, que de pronto já colocaria a empresa em conformidade com a lei, ele busca mudança na carburação, ou seja, na fonte geradora da fumaça, que é ineficiente e eleva os custos de produção.
     Essa já é uma exigência comum nos mercados de países desenvolvidos, e como o Brasil se candidata a uma vaga neste seleiro, deve propagar-se velozmente por aqui nos próximos anos, abrindo caminho para várias novas profissões.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O NOSSO DESAFIO

Em meados da década de 90, o Brasil e os brasileiros fizeram um movimento que mudaria a história.

     Ao derrubar a hiperinflação e conquistar a estabilidade da moeda, o país ergueu os pilares do crescimento visto nos anos seguintes. A estabilidade da economia tornou-se um valor da sociedade, um consenso quase inatacável por interesses políticos, idéias equivocadas ou oportunismo. Agora, fica cada vez mais evidente que, para dar um novo salto em direção ao desenvolvimento, teremos de abraçar novas bandeiras. E talvez a mais urgente entre elas seja a melhoria da eficiência, da transparência e da qualidade da gestão pública em todos os seus níveis. É inaceitável que a sociedade fique impassível diante dos absurdos de uma máquina pública que arrecada o equivalente a 40% de tudo que produzimos e nos devolve serviços de péssima qualidade, com prejuízo sobretudo dos mais pobres. É inaceitável que o dinheiro do contribuinte seja administrado com inépcia ou desonestidade. Melhorar a qualidade dos gastos e dos serviços públicos na Brasil é uma questão de decência, de justiça e de inteligência.
     Este desafio não deve ser encarado com ingenuidade - tampouco com cinismo. A eficiência na gestão pública têm a favor um histórico de sucesso (inclusive político) em estados e municípios que optaram pelo choque de gestão. A aprovação do cidadão, expressa nas urnas, é o maior dos argumentos.
     Esta é mais uma oportunidade que não deveríamos desperdiçar.
Fonte: EXAME

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AUTOMÓVEIS

Montadoras e revendas em crise.

     A indústria automobilística do Brasil vive um excelente momento e deverá quebrar mais um recorde neste ano, superando 3,6 milhões de unidades vendidas. Mas isso não tem sido capaz de melhorar o clima entre montadoras e revendedores. Os concessionários reclamam do aumento de vendas direta de veículos das montadoras para os consumidores finais. Em 2009, as vendas diretas representavam 22% do total de veículos emplacados. Neste ano, a participação está acima de 30%. Entre as cinco grandes fabricantes nacionais, os números são ainda maiores. Na Volkswagen, as vendas diretas representaram 40% do total em outubro, um aumento de 33% em relação a janeiro. A Fiat, líder de mercado, teve o maior crescimento. A parcela de unidades vendidas diretamente passou de 23,5% em janeiro para 39,5% em outubro. No acumulado do ano 37% das vendas da Fiat foram feitas de forma direta, ante 35% da Volkswagen, 29,5% da General Motors e 26,5% da Ford. As montadoras dão grandes descontos a um número pequeno de compradores, o que prejudicam, assim, os revendedores e a maioria dos consumidores, segundo o presidente da Fenabrave.
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento estabelece diretrizes para a organização.

     De acordo com Gittman a definição de planos financeiros e orçamentos fornece caminhos a serem seguidos pela empresa e seus mecanismos de controle do desempenho. Estas diretrizes devem incluir a identificação das metas financeiras, uma análise das diferenças entre metas e a situação financeira corrente da empresa e um enunciado das ações necessárias para que a empresa atinja seus propósitos.
     Os elementos básicos da política para o planejamento financeiro compreende as oportunidades de investimento que a empresa pretende aproveitar, o grau de endividamento que decide adotar e o montante de dinheiro que considera necessário e apropriado pagar aos acionistas. Estas são as políticas sobre as quais a empresa deve decidir visando seu crescimento e sua rentabilidade. Também devem ser formuladas em momentos defíceis como os de redução de seu tamanho e atividades produtivas.
     O planejamento formaliza o método pelo qual as metas financeiras devem ser alcançadas. Um plano financeiro é uma declaração formal do que deverá ser feito no futuro. Em um contexto de incerteza, isso requer que as decisões sejam tomadas com grande antecedência em relação à sua implantação. Os planos financeiros são elaborados a partir das análises das necessidades de capital de cada um dos projetos da empresa. Na verdade, as propostas de investimento de cada unidade operacional são somadas e tratadas como se fossem único projeto.
     Os planos financeiros sempre envolvem conjuntos alternativos de hipóteses. Por exemplo, uma empresa poderia preparar três planos alternativos para os próximos anos. Um desses planos poderia ser denominado de pessimista. Ele envolve as hipótese mais pessimistas a respeito dos produtos da empresa e do comportamento da economia. O outro seria o plano normal, onde se trabalharia com as hipóteses mais prováveis. E finalmente, o plano otimista, baseado nas hipótese mais otimistas. Esses planos, levando em consideração diferentes cenários, servem de base para o plano financeiro.
     Previsões de vendas, projeções de balanço, demonstração de resultados e fluxo de caixa, necessidades de ativos e de financiamentos, além de várias premissas econômicas, devem ser consideradas em quaisquer modelos de planejamento financeiro que são alvo de críticas. Algumas apontam para o fato de que eles não indicam quais são as melhores políticas financeiras; outras dizem que são demasiadamente simples. Na realidade, os custos nem sempre são proporcionais às vendas, os ativos não representam uma percentagem fixa das vendas e assim por diante. apesar das críticas e deficiências, os modelos de planejamento financeiro subsidiam as decisões de investimento e financiamento da empresa.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

QUAL O PERFIL DO NOVO TRABALHADOR?

Hoje, em boa parte do mundo, a questão do emprego transformou-se em um drama coletivo.

     Economias até pouco tempo vistas como prósperas são incapazes de gerar trabalho e renda, o que as faz mergulhar num estado de desolação e incerteza em relação ao futuro. Esse cenário cinzento só ajuda a realçar o momento pelo qual passa o mercado de trabalho brasileiro. Em setembro, o país registrou a menor taxa de desemprego da história - 6% -, o que significa que praticamente toda a população economicamente ativa, e mesmo aqueles indivíduos com pouca ou nenhuma qualificação profissional, ocupa hoje um posto de trabalho. Do ponto de vista de seu dinamismo, a situação do Brasil é absolutamente invejável. É o mercado de trabalho pujante, afinal, que tem sustentado o consumo interno em alta e garantindo uma resistência maior do país às últimas crises internacionais.
     A continuidade do crescimento do país depende, em grande parte, de sua capacidade de prover mão de obra às empresas, assegurando tanto escala quanto qualidade. É a combinação da abundância de profissionais qualificados com a adoção de novas tecnologias que tem promovido, por exemplo, os saltos de produtividade de economias asiáticas. E é exatamente ai que está o limite do Brasil. Historicamente, nosso sistema público de educação tem sido incapaz de oferecer ao mercado trabalhadores aptos às exigências dos modelos de produção do século 21. Há muito tempo deixamos de ser um país de mão de obra barata, o que não é necessariamente ruim. Mas a aliança entre custo alto do trabalho e baixa produtividade é perversa para os negócios e para a economia. Um choque de qualidade na educação não parece ser uma questão de escolha para o Brasil. Ele terá de acontecer e seus efeitos serão vistos pelas próximas gerações. Enquanto isso não acontece, a iniciativa privada tenta encontrar soluções para seus problemas imediatos.  Ao contrário do que se vê nos recentes escândalos envolvendo ONGs fajutas que prometem capacitar trabalhadores com dinheiro público sem nada entregar, o movimento das empresas gera resultados não apenas para elas próprias ou para seus funcionários. No longo prazo, a mão invisível mais uma vez ajudará a transformar a economia e a própria sociedade.
     Basta de tanta corrupção e impunidade. Acorda Brasil!
                                      Menos impostos e mais empregos.
Fonte: EXAME.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MEDO NA BOLSA

Por que milhares de pequenos investidores pararam de comprar e vender ações nos últimos meses?

     Por que eles perdem dinheiro? Abaixo cinco erros principais dos investidores ao aplicar em ações:
  1. Ser apegado ao passado - Comprar a ação de uma empresa por 50 reais e acreditar que esse é o seu preço mínimo é um problema. Quando as perspectivas para a empresa pioram, o investidor acaba não vendendo o papel porque espera que ele volte a 50 reais;
  2. Entrar em pânico quando a bolsa cai - Pesquisas mostram que a angústia causada pela perda de 10.000 reais é maior que a alegria causada quando se ganha esse valor. Por isso, numa crise, para tentar evitar mais prejuízos, muitos investidores vendem ações que já caíram bastante;
  3. Demorar para admitir o erro - Não adianta torcer para que as ações subam. Se o investidor comprou papéis de uma empresa esperando bons resultados que não se concretizaram, o ideal é vender antes que o prejuízo aumente;
  4. Perseguir boatos - É bom se informar sobre o mercado, mas sem abandonar o senso comum e a razão. O investidor pode pagar caro para comprar uma ação de um empresa que acha que será vendida - e perder dinheiro se o negócio for só um rumor infundado;
  5. Analisar pouco antes de investir - Dezenas de estudos indicam que o humor, os filmes a que assiste e até o clima podem influenciar o investidor. Não levar isso em conta pode fazê-lo ser otimista ou pessimista demais. O conselho dos especialistas é avaliar uma decisão de investimento por 24 horas antes de colocá-la em prática. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

"Orçamento de capital, é um processo de análise e seleção apropriadas de alternativas de investimentos a longo prazo." Zdanowicz.

     Algumas vezes, esse trabalho representa mais uma arte que uma ciência e, em muitos casos, os fatores que determinam o êxito de um projeto estão fora do controle direto das empresas. O horizonte de tempo de muitos empreendimentos estende-se até um futuro distante, de modo que as projeções de tempo e dos benefícios desses investimentos podem se tornar um processo altamente incerto. Quando se avalia qualquer projeto de investimento de capital, há a necessidade de determinar a fonte, a época de ocorrência, o montante e a variabilidade potencial de seus fluxos de caixa.
     As técnicas de análise de investimentos, ou orçamentos de capital, são utilizadas pelas empresas para a seleção de projetos que visam aumentar a riqueza de seus proprietários. As mais usadas incluem o payback, a taxa interna de retorno (TIR), o valor presente líquido (VPL).
     Com relação à análise e à seleção de projetos de longo prazo, do ponto de vista teórico, o cálculo do valor presente líquido (VPL) é a técnica financeira mais correta. Entretanto, sabe-se que esta não leva em consideração a dinâmica do mundo real e os desdobramentos das estratégias e ações dos executivos no seu dia a dia. A avaliação precisa incorporar novas ferramentas que possibilitem mensurar mais adequada e realisticamente diferentes situações dinâmicas, visto que a flexibilidade impacta de maneira importante o valor dos projetos e das estratégias da empresa.
     Em geral, os períodos de payback são usados como critério para a avaliação de investimentos propostos. Trata-se de um período necessário para a empresa recuperar seu investimento inicial em um projeto, a partir das entradas de caixa. Apesar de ser muito usado, o payback é com frequência visto como uma técnica não sofisticada de orçamento de capital, uma vez que não considera explicitamente o valor do dinheiro ao longo do tempo.
     Quando o VPL é utilizado para tomar decisões em relação a aceitar ou rejeitar determinado projeto de investimentos, adota-se o seguinte critério. Se o VPL for maior que zero, a empresa obterá um retorno maior que seu custo de capital. Com isso, estaria aumentando o valor de mercado da empresa e, consequentemente, a riqueza de seus proprietários. Por considerar o valor do dinheiro ao longo do tempo, o VPL é tido como uma técnica sofisticada de análise de orçamento de capital.
     A taxa interna de retorno (TIR) é possivelmente a técnica  mais sofisticada usada para a avaliação de alternativas de investimentos. Ela é definida como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto. Em outras palavras, a TIR é a taxa de desconto que faz o VPL de uma oportunidade de investimento igualar-se a zero, já que o valor presente das entradas de caixa é igual ao investimento inicial.
     O critério de decisão para aceitar ou rejeitar um projeto quando a TIR é usada é: se a TIR for maior que o custo de capital, aceita-se o projeto; se for menor, rejeita-se. Esse critério garante que a empresa obtenha pelo menos sua taxa requerida de retorno. Tal resultado deveria aumentar o valor de mercado da empresa e, consequentemente, a riqueza de seus proprietários, mas nem sempre é isso que acontece.
     É fácil tomar uma decisão errônea examinando apenas os dados numéricos de um projeto. A análise financeira, por si só, não deve substituir o bom senso, nem critérios baseados na experiência dos negócios. Consequentemente, antes de  iniciar qualquer estudo financeiro é necessário perguntar qual seria a finalidade do investimento e o que aconteceria caso ele não fosse realizado. As respostas a essas questões somadas as análises quantitativas frequentemente determinam se um projeto deve ou não ser aceito.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SÓ NO BRASIL - IMPOSTOS

Dor de cabeça sem remédio.

     O governo federal isentou recentemente os tablets produzidos no país do pagamento de PIS e Cofins, que tributavam o produto em 9,25%. Além disso, com o enquadramento na chamada Lei do Bem da informática, o computador tipo prancheta ganhou redução do IPI de 15% para 3%. O argumento - correto - é que os computadores precisam ser baratos para chegar ao maior número possível de brasileiros. Com a desoneração, a Motorola cortou em 26% o preço de seu Xoom, para 1600 reais. Toda redução de impostos é bem-vinda, mas há muitos outros produtos essenciais em que a carga tributária continua a ser uma dor de cabeça. No setor de medicamentos, há 7000 itens que não recebem nenhum incentivo fiscal e pagam até 34% de impostos - o total depende da incidência de ICMS, variável por estado.
      Nenhum outro país taxa os remédios como o Brasil. Entre os latinos-americanos, Colômbia, México e Venezuela não punem o bolso do doente. Quanto mais essencial o produto, menos imposto deveria pagar. Mesmo um alimento básico, como o leite longa vida, recolhe 27% de tributos. O brasileiro bem que merecia um pouco mais de alívio.
Fonte: EXAME.

sábado, 19 de novembro de 2011

FRASE DO DIA

"Não tenha vergonha de sentir saudades,
Sentir saudades é sinal de que você está vivo!"

Autor desconhecido

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MOTOS

Chineses e Italianos no Brasil.

     A Kasinski, empresa de motos controlada pelo grupo chinês Zongshen em sociedade com o empresário paulista Cláudio Rosa, vai trazer para o mercado brasileiro modelos da italizana Piaggio, dona de algumas das mais admiradas marcas de motocicletas do mundo, como Aprilia, Vespa e Moto Guzzi. Com as vendas em queda na Europa, os italianos voltaram-se para os mercados emergentes e aproveitaram a parceria com a Zongshen. A Kasinski, terceira maior fabricante de motos do país, deve começar a importar e montar alguns modelos das marcas da Piaggio em sua fábrica de Manaus, no Amazonas, a partir do ano que vem. A distribuição será feita em uma rede exclusiva de lojas. Os chineses também têm planos de produzir no Brasil minivans e motores para barcos que fazem na Ásia.
Fonte: EXAME.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

QUANDO O INESPERADO É A REGRA

Há nove anos, logo após o atentado terrorista ao Wold Trade Center espalhou uma nuvem de insegurança na sociedade americana e por consequência na economia mundial.

     Jim Collins, o mais influente pensador da administração na atualidade, lançou-se ao desafio de responder por que algumas empresas conseguem prosperar e se sobressair em tempos de incerteza, turbulência econômica e rupturas tecnológicas, enquanto outras paralisam ou perdem o passo. De lá pra cá, uma crise de grandes dimensões abalou o mercado mundial, os Estados Unidos entraram num renitente período de estagnação econômica, a Europa passou a viver seu pior momento desde o final da Segunda Guerra Mundial, mercados emergentes mudaram a geografia dos negócios, corporações tradicionais e poderosas quebraram (ou quase). O impensável, o imprevisível aconteceu.
     Num ambiente sem receitas honestas e sem certezas, gurus da administração são personagens fora de moda. Tanto quanto nós eles são incapazes de dizer o que virá daqui para a frente e que efeitos esses novos fatos terão sobre a economia, nossas empresas e nossa vida.
     Mas Jim Collins tem se mostrado ao longo dos anos um teórico dos negócios diferente, alguém que não fala sobre o futuro, mas examina minuciosamente o passado e dele extrai pistas. Por isso, ele explica as razões pelas quais negócios como a Microsoft e a companhia aérea texana Southwest conseguiram crescer, ganhar mercado e relevância e garantir retornos sobre o investimento muito maiores que seus concorrentes em momentos de crise, insegurança ou ruptura.
     De uma amostra de inicial de 20 400 empresas, apenas sete cumpriram todos os requisitos exigidos por Collins para ser selecionadas como exemplo. Elas jamais previram as dificuldades. Apenas estavam mais bem preparadas para elas. Têm, em comum, um traço de paranoia, uma obsessão em executar bem as coisas, o conhecimento de quem são as pessoas mais talentosas e comprometidas de seus times e a convicção de que trabalham para dar resultados hoje e sempre e não para agradar a analistas e investidores interessados nos lucros do próximo trimestre. São, enfim, negócios baseados na consistência.
     Como diz Collins, em uma entrevista e EXAME, as empresas americanas estão aprendendo agora a trabalhar num estado de incerteza constante, algo que tem tudo para perdurar daqui para frente. São novatas no assunto, sobretudo quando comparadas a companhias de países como o Brasil. Aqui, durante muito tempo, o imprevisível, o impensável foi a regra. Esse, quem diria, pode ser o próximo tema sobre o qual Jim Collins vai se debruçar.
Essa seria a máxima da administração - FOCO NO CURTO PRAZO, INVIABILIZA A EMPRESA A LONGO PRAZO. Pense nisso!
Fonte: EXAME.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILÍBRIO

Para se determinar a lucratividade das atividades da empresa, é preciso conhecer seus custos.

     Quais são os custos fixos e quais são variáveis? Os custos fixos não variam com o volume produzido, mesmo que não se faça venda alguma; contrariamente, os variáveis oscilam de acordo com o volume de produtos fabricados. à medida que maior quantidade de unidades são vendidas, os custos de matéria-prima e mão-de-obra são maiores. Já os custos fixos como aluguel ou salários da administração, permanecem os mesmos.
     A alocação de custos fixos é uma prática contábil e não é uma tarefa fácil. Por sua própria natureza, o valor a ser atribuído a cada unidade depende do volume de produção e do critério de rateio utilizado. Por isso, decisões tomadas com base no "lucro" podem não ser as mais corretas. A margem de contribuição, conceituada como a diferença entre a receita e a soma dos custos e das despesas variáveis, torna visível a potencializada do produto, mostrando como cada um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos e, depois, formar o lucro propriamente dito. Há diversos fatores que limitam a capacidade de produção da empresa, e a margem de contribuição continua sendo o elemento-chave em matéria de decisão.
     Decidir o preço a ser fixado não é tarefa cuja solução é encontrada com base somente em dados de custos. Faz-se necessária uma gama de informações sobre o mercado para que se possa, contrapondo informações internas com externas, optar pelas decisões mais corretas. Das diversas opções de preço e quantidade, interessa a que maximiza a margem de contribuição total, e não a receita total, desde que para qualquer das alternativas o custo fixo se mantenha inalterado.
     O ponto de equilíbrio, também denominado ponto de ruptura (break-even point), nasce da conjugação dos custos totais com as receitas totais, permitindo à empresa determinar o nível de operações que possibilita cobrir os custos operacionais e avaliar a lucratividade ou o prejuízo em diferentes níveis de vendas. Ponto de equilíbrio é aquele no qual qualquer variação do nível de produção transformará um prejuízo em lucro e vice-versa, ou seja, é o ponto no qual os custos fixos são recuperados com a venda dos produtos.

sábado, 12 de novembro de 2011

VISITA TÉCNCA A FIAT AUTOMÓVEIS E AO INHOTIM

As turmas do segundo e terceiro período de Administração do IF Sudeste Campus Barbacena realizam visita técnica em Betim e Brumadinho.

      A FIAT, montadora líder de vendas no mercado brasileiro, investe no relacionamento e na transparência da comunicação junto com seus diversos públicos. Uma dessas ferramentas estratégicas que a empresa utiliza é seu programa de visitas, FIAT de ponta a ponta.
     Através deste programa, a FIAT abre as portas de sua fábrica em Betim, apresentando os processos necessários à produção de um automóvel. A capacidade da planta visitada, é de aproximadamente 3200 carros por dia.  A visita se inicia conhecendo as linhas de produção da planta, desde a prensagem da chapa de aço até a montagem final do veículo e avaliação na pista de teste, quando o carro sai já pronto para ganhar as ruas das cidades brasileiras.
     O Instituto INHOTIM é um espaço singular que reúne um dos principais acervos de arte contemporânea do mundo e o jardim botânico com um dos maiores acervos de espécies vegetais do Brasil.  O INHOTIM reúne obras de arte a céu aberto, galerias e uma acervo com cerca de 500 obras de artistas de renome nacional e internacional. O Jardim Botânico conta com cinco lagos ornamentais e uma grande variedade de espécies vegetais dispostas paisagisticamente pelo parque. Entre as diversas coleções botânicas destacam-se as de Palmeiras, entre as maiores do mundo - com número de espécies superior a 1.300 e a de Aráceas, com a maior coleção viva do Hemisfério Sul.
     Os alunos do curso de Administração do IF Sudeste - Campus Barbacena tiveram uma grande oportunidade de reciclagem de conhecimentos ao visitarem a maior planta de uma montadora da América Latina, visualizando na prática as teorias debatidas em sala de aula. Num segundo momento na visita ao INHOTIM vivenciaram uma experiência com a arte contemporânea, botânica, cidadania, desenvolvimento e educação.
     Vale a pena conferir!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

FRASE DO DIA

"Imagine-se que país maravihoso seria o Brasil se metade da Esplanada devotasse à República 10% do amor que dedicam a Dilma!"                                          
                                                              Josias de Souza

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OS SETE PECADOS DAS OBRAS PÚBLICAS

Boa parte das obras públicas no Brasil não avança, vítma de males arcaicos, como o superfaturamento, a fraude e a corrupção.

     Os pecados capitais foram criados no século VI pelo Papa Gregório Magno para explicar aos fiéis de maneira didática conceitos básicos sobre o certo e o errado. Foram chamados de capitais por serem considerados frutos das piores fraquezas humanas e merecedores de punições espirituais e materiais. Traduzidos para o terreno das obras públicas do Brasil de hoje, os sete vícios são fonte de prejuízos bilionários para os cofres públicos. Abaixo há uma lista dos males que esses vícios causam, segundo um levantamento do Tribunal de Contas da União.
AVAREZA
     Os fornecedores costumam ser mesquinhos, sempre com o próprio dinheiro, raramente com a verba pública.
INVEJA
     Quando a vitória alheia numa licitação incomoda, o perdedor não tem dúvida: trama contra o concorrente, tenha ou não razão para isso. Em 2010, o TCU recebeu 121 representações e 12 denúncias contra vencedores de licitações.
GULA
     Não falta apetite entre os prestadores de serviços na hora de fixar preços para obras públicas. Inchar o orçamento com a cobrança de valores acima do mercado é a irregularidade número 1.
PREGUIÇA
     O ritmo natural das obras de infraestrutura no Brasil é devagar quase parando: demoram, em média, oito anos. Se forem identificadas irregularidades, o cronograma pode ficar ainda mais comprometido.
LUXÙRIA
     As relações promiscuas entre funcionários públicos e representantes de empresas privadas rendem escândalos - e prejuízos.
SOBERBA
     A mania de grandeza cria projetos faraônicos a custos astronômicos.
IRA
     O andamento das obras também costuma ser prejudicado por brigas judiciais. Muitas são justas. Outras, porém, aproveitam-se da morosidade dos tribunais para atrasar as obras. Recorrem ao Judiciário concorrentes insatisfeitos com licitações, ONGs, ambientalistas e dono de terras descontentes com valores pagos em desapropiações.
Fonte: Anuário EXAME

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CONTABILIDADE GERENCIAL: DIFERENTE DE CONTABILIDADE FINANCEIRA

Como fornecer boa informação de Contabilidade.

     Contabilidade financeira lida com a exposição e comunicação de informações econômicas sobre uma organização a interessados externos: acionistas, credores, governo, etc. Informações de contabilidade financeira comunicam aos interessados externos as consequências das decisões e melhorias dos processos feitas pelos administradores e empregados. A contabilidade financeira tende a ser guiada por normas ou regras, por princípios contábeis geralmente aceitos; tem uma exigência lega.
     Em contraste, a contabilidade gerencial lida com o fornecimento de informações econômicas aos interessados internos: operadores / trabalhadores, gerentes intermediários e executivos. As companhias têm uma grande discrição ao projetar seus sistemas de contabilidade gerencial. Esses sistemas devem ser projetados para fornecer informações que ajudam os empregados de uma empresa a tomar boas decisões sobre processos, produtos, clientes, etc. As informações vindas dos sistemas de contabilidade gerencial também devem ajudar os empregados a aprender como melhorar a qualidade, diminuir preços e aumentar a responsabilidade de suas operações às necessidades dos clientes.
     Desta breve descrição, pode parecer lógico que o processo contábil deve começar pela determinação das necessidades de informação para finalidades internas e, posteriormente, explicar o impacto econômico das decisões tomadas aos interessados externos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ITÁLIA

Sem sinal de crise no topo da pirâmide.

     Ao apresentar a nova Ferrari 458 Spider no Salão do Automóvel de Frankfurt, em setembro, o presidente da montadora, Luca di Montezemolo, revelou que a marca caminha para um novo recorde de vendas em 2011. Até o final do ano, 7000 Ferrari serão entregues, 500 a mais do que em 2010, graças à grande demanda nos Estados Unidos, na China, em Hong Kong e em Taiwan. Segundo Di Montezemolo, a fila de espera é ainda maior, mas a produção será limitada para garantir o caráter de exclusividade da grife do cavalo rampante.
Fonte: EXAME

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PROTECIONISMO

Marcha à ré.

     Em meados de setembro, o governo optou pelos velhos caminhos do aumento do imposto e do protecionismo à indústria para tentar brecar o crescimento da importação de automóveis - que alcançou 531.000 unidades, com avanço de 35% de janeiro a agosto comparativamente a 2010.  A medida tomada é uma elevação média de 30 pontos percentuais nas alíquotas do imposto sobre produtos industrializados de carros que utilizam menos de 65% de componentes nacionais ou do Mercosul e do México. Por exemplo, um carro importado com motor 2.0, a alíquota de IPI incidente passa de 25% para 55%, o que representa aumento de 120% no imposto cobrado.
     O governo alega que tomou a medida para preservar empregos nas fábricas instaladas no país. A decisão, no entanto, representa um reconhecimento de que os carros produzidos aqui não estão aptos para competir - principalmente com os asiáticos trazidos da China e da Coreia do Sul. Também significa uma marcha à ré na abertura comercial, que, há 20 anos, foi responsável pelo aumento do leque de opções, pela competição e pela redução de preços que beneficiou o consumidor brasileiro.
Benefícios da abertura
    No conjunto da economia brasileira, a queda dos impostos sobre produtos importados nos anos 90 resultou em:
  1. Aumento da competição no mercado, rompendo com o domínio de oligopólios;
  2. Ampliação da veriedade de produtos oferecidos ao consumidor;
  3. Ampliação da oferta de componentes importados para a indústria;
  4. Redução de preços, principalmente dos produtos com concorrentes importados;
  5. Redução do custo do investimento em máquinas e equipamentos;
  6. Elevação da produtividade graças à modernização das empresas.
Fonte: EXAME

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

É POSSÍVEL SUCESSÃO FAMILIAR SEM CONFLITO ENTRE HERDEIROS?

"É preciso compreender que a gestão de conflitos e de interesses distintos é um processo permanente."
                                                                                                                                Renato Bernhoeft

     Este é um problema marcante da administração de empresa no Brasil, o processo sucessório. Em função das características da formação do capital social da empresa brasileira, centralizada nas mãos de uma ou duas famílias. Este problema pode ser considerado um dos mais relevantes, quando se analisa a longevidade da empresa de capital nacional. E uma das razões desta preocupação, reside no fato de que a empresa entra em xeque, no momento em que seu fundador ou controlador venha a faltar.
     Nestas ocasiões surgem os maiores conflitos organizacionais, relacionados com o processo de sucessão no comando da organização, e como por consequência uma paralisia no processo decisório, em função da disputa do poder.
     Dois autores colaboram com opiniões distintas para o debate do processo sucessório no Brasil. De um lado, Luiz Kignel, que sugere que o tema sucessão familiar, não pode ser confundido com os verbos - planejar e transferir. Discutir o planejamento sucessório está longe de significar a transferência prematura de patrimônio aos herdeiros. Planejar significa organizar no presente as regras de sucessão que valerão no futuro. Para o autor, quando as regras são definidas de forma clara e coerente, é plenamente possível que o processo transcorra sem conflitos.
     Por outro lado, Renato Benhoeft discorre, uma das ilusões que muitos consultores e advogados tentam oferecer aos empresários é a de que existe um modelo ou uma receita para resolver a questão da sucessão sem encarar os conflitos e as diferenças naturais existentes na família e nos negócios. Holdings, testamentos elaborados sem consulta prévia aos herdeiros, divisões patrimoniais preparadas de forma unilateral, acordos impostos pela vontade exclusiva dos fundadores e outras tantas fórmulas sugeridas por profissionais, têm se mostrado insuficiente para evitar os conflitos. Bernhoef, afirma ainda, em muitos casos, o repertório convencional acaba por aprofundar as diferenças e instigar novas disputas.
     O processo de sucessão na empresa familiar, característica da empresa nacional, não pode ser encaminhada sem que haja, antes, um amplo debate na família sobre a forma como cada um se relaciona com os demais. Também é preciso considerar as diferentes versões que cada componente da família tem do negócio e quais são suas aspirações individuais. o que será herdado não é uma empresa ou patrimônio. O que os herdeiros receberão, de fato e de direito, é um empreendimento formado por sócios que não tiveram sequer a liberdade de se escolher.
      Para dar continuidade a uma empresa familiar é preciso compreender que a gestão de conflitos e de interesses é um processo permanente.  O que se pode fazer, para que se tenha uma empresa saudável, é ser capaz de encontrar formas de administrar as divergências de forma constante.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ESTÁ DIFÍCIL ATRAIR A CLASSE C

Por que grandes empresas brasileiras ainda encontram dificuldades para criar produtos e estratégias bem-sucedidas para o maior mercado consumidor do país.

     Desconstruir os mitos sobre a classe C se torna cada vez mais urgente à medida que esse público deixa de ser um nicho para se transformar no principal mercado consumidor de muitas empresas. No setor de eletroeletrônicos, por exemplo já representa metade das vendas. Para as companhias de aviação, a nova classe média já fornece 48% dos passageiros.  Hoje mais do que nunca, uma estratégia equivocada significa prejuízos milionários. Mas pior do que errar é ficar de fora desse mercado.
     Como decifrar o consumo emergente? Os erros mais comuns nas estratégias das empresa para vender e se comunicar com a classe C:
  1. Produto - com orçamento restrito, que não permite decisões erradas, muitas vezes o consumidor emergente prefere pagar mais caro e levar para casa um produto com qualidade conhecida. Portanto, criar uma versão mais simples e barata de produtos tradicionais não garante sucesso;
  2. Distribuição - as vendas diretas funcionam bem entre consumidores emergentes, já que a família e os vizinhos costumam influenciar as decisões de compra desse público. Mas, se eles não estão familiarizados com o produto e com a empresa, é difícil fazer com que a venda pelo canal dê certo.
  3. Comunicação - Empresas com tradição entre os consumidores das classes A e B que agora tentam conquistar os emergentes não podem simplesmente acreditar na força da marca e usar as mesmas estratégias de comunicação para conquistar os novos clientes.
Fonte: EXAME

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

JUSTIÇA

Envelhecido 25 anos no cais.

     Depois de ter descansado 25 anos nem contêiner de aço, um lote de quase 64.000 garrafas de uísque Ballantines Finest foi entregue aos antigos controladores dos sepermercados Paes Mendonça no final de setembro. O uísque, importado da Escócia, ficou esse tempo todo retiro em um depósito da alfândega do porto de Santos, em São Paulo. A carga de 5.320 caixas deveria ter sido desembarcada pela rede varejista em 1986. Mas um aumento da alíquota de imposto de 90% para 240% no meio da viagem da mercadoria deu início a uma arrastada discussão jurídica.
    Recentemente, um juiz federal deu, enfim, razão ao Paes Mendonça. Determinou que a Receita devolvesse a diferença e liberou a carga. Procurados, os herdeiros da rede não informaram o destino da encomenda, que hoje valeria quase 4 milhões de reais. Para Jim Murray, autor de A Bíblia do Whisky, apesar da conservação inapropriadas por tanto tempo, a bebida pode ter sobrevivido sem grande estrago. Será que o uísque virou uma preciosidade de 33 anos ou evaporou com a morosidade da Justiça brasileira?
     Como envelhecer 63.840 garrafas de uísque:
  1. Acomode as garrafas dentro de um contêiner no porto de Santos;
  2. Entre numa queda de braço com a Receita Federal e recorra à Justiça;
  3. Ignore a variação climática;
  4. Espere pacientemente por 25 anos.
Só no Brasil...
Fonte: EXAME

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

GESTÃO TÉCNICA DE VENDAS

Uma visão básica sobre a gestão operacional de vendas, através de uma visão mercadológica.

     O principal papel de uma pessoa que atuava com vendas era fechar o pedido ou vender.  A relação de produtos existentes para serem comercializados e seus preços estabeleciam o limite do trabalho do vendedor. O encarregado de vendas, por sua vez, era o profissional orientado para o volume dos negócios por meio da realização de vendas. Hoje, o aumento da concorrência e a velocidade com que se lançam novos produtos e serviços faz com que as empresas e seus agentes fiquem mais atentos ao que ocorre em seu ambiente. O encarregado de vendas, assim como também os vendedores, tem um aumento significativo de atribuições voltado principalmente para o acompanhamento do ambiente instável, captando e representando a grande diversidade de necessidades dos diferentes grupos de interesse que existem numa mesma organização.
     Nesse contexto complexo a área de vendas de qualquer empresa deve estar preparada para desenvolver negócios e realizá-los atendendo a necessidades dos diferentes parceiros da organização, dentre os quais destacam-se: os clientes, os próprios funcionários, os fornecedores, os governos, entre outros. O vendedor e toda a área de vendas possuem muitas atividades que podem ser consideradas instrumentos de relacionamento da empresa para com o cliente e do cliente para com a empresa.
     Para Cobra, marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que precisam e desejam por meio da criação e troca de produtos e valores com outros. O conceito central dessa definição é troca. Troca é o ato de obter um objeto ou produto desejado de alguém oferecendo algo em contrapartida. A troca ocorre quando ambas as partes percebem que obterão algum benefício com isso. Os compradores trocam seu dinheiro por produtos quando sentem que o produto irá beneficiá-lo mais do que qualquer outro uso que possam fazer do dinheiro. Uma boa parte da atividade de negócios é desenvolvida por vendedores individuais que realizam a troca por meio de um processo de negociação.
     Podem-se considerar atividades básicas do vendedor:
  • O relacionamento direto e indireto com os clientes da empresa;
  • Atividades específicas de telemarketing;
  • Elaboração de orçamentos de produtos e serviços;
  • Atividades de apoio a vendas.
     De uma forma geral alguns autores salientam que a venda é apenas uma das inúmeras tarefas do vendedor, que também pode desempenhar:
  • Sondagem ou prospecção - pesquisa de mercado;
  • Comunicação - transmissão das informações para o mercado e clientes;
  • Vendas - identificação das necessidades e perfil do cliente;
  • Serviços - consultoria, assistência técnica, orientação de financiamento, etc.
  • Distribuição de recursos - programação de visitas, formas de distribuição, crédito, distribuição de brindes e informação.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ALIMENTOS

A BR FOODS vai às compras

     A BR Foods, empresa resultante da fusão entre a Perdigão e a Sadia, voltou-se para o exterior para dar sequência a seu plano de expansão. Diante de limitações impostas pelo CADE, o órgão que regula a concorrência, como a proibição de compra no Brasil de empresas do setor de aves, a BR Foods passou a investir em aquisições na Argentina. No início de outubro, pagou 150 milhões de dólares por participações em uma empresa de abate de frangos e em outra de processamento de produtos à base de óleo vegetal. Com as aquisições, o faturamento da BR Foods na Argentina, que foi de 50 milhões no ano passado, deverá chegar a 250 milhões de dólares neste ano. Os planos da empresa, que tem 4 bilhões de reais para investir em aquisições, são de dobrar a operação no país nos próximos cinco anos.
Fonte: EXAME

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MARKETING - COMPOSTO PROMOCIONAL

O composto promocional tem a função, dentro de um programa de ação de marketing, de criar o valor de comunicação.

     Ou seja, de comunicação, proporcionando informações aos clientes atuais e potenciais. O composto de promocional tem os seguintes componentes:
  • Propaganda;
  • Promoção de vendas;
  • Publicidade e relações públicas;
  • Venda pessoal.
     Relativamente a este composto, e o peso dado a cada um dos elementos depende basicamente das estratégias utilizadas e da natureza dos mercados selecionados. Pode-se, a grosso modo, tratar dois grandes mercados, situados em pólos opostos em relação ao tipo de consumidor: 1. Mercado industrial; e 2. Mercado de consumo. A importância dos componentes do composto promocional em mercados industrial e de consumo, pode ser assim analisado: A propaganda e a publicidade são relevantes para o mercado de consumo; já a venda pessoal é determinante para o mercado industrial; e a relações públicas se equivalem nos dois mercados.
     Para desenvolver o composto promocional é preciso tomar algumas decisões preliminares, tais como fazer o calendário promocional: sazonalidades, planejar eventos; estabelecer o orçamento: quanto investir? (métodos: % de vendas, paridade competitiva, objetivo-tarefa); definir os objetivos: aumento das vendas x fixação de imagem e, por fim, realizar um conjunto de ações: deve-se usar os quatro elementos de combinada.
     Decisão de publicidade - é necessário fazer divulgação de notícias comercialmente significativas sobre a empresa na mídia impressa, falada e televisiva, além de aproveitar espetáculos para a mesma finalidade.  Você sabe como fazer sua empresa virar notícia?
     Decisão sobre venda pessoal - os vendedores tem importância decisiva no sucesso da empresa. Afinal, eles são o principal elo com os clientes e eles para os clientes realmente são a empresa. Além disso, os vendedores são uma fonte de informação preciosa para o planejamento do marketing e têm a tarefa de concluir o processo de venda.
     Decisão sobre propaganda - pode ser definida como qualquer forma paga e impessoal de apresentação e promoção de idéias, bens ou serviços por um patrocinador identificado. A mensagem é determinada mediante a criação, a avaliação, a seleção de mídia e a realização da propaganda.
     Decisão sobre promoção de vendas -  consiste num conjunto diversificado de ferramentas de incentivo, em sua maioria de curto prazo, cujo objetivo é estimular a compra mais rápida e/ou em maior volume de um produto específico. Neste caso, existe diversas opções disponíveis, e o trabalho com a criatividade e o conhecimento do público ao qual se destina a promoção é extremamente importante.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INFLAÇÃO

A meta não é mais a meta?

     Ninguém esperava que, em agosto, sob um cenário de pressão inflacionária, o Banco Central reduzisse em meio ponto percentual, para 12%, a taxa básica de juro do país. O receio com a disparada dos preços foi reforçado pelo próprio BC, que no fim de setembro informou em seu relatório trimestral de inflação haver chance real de o IPCA ficar acima do teto de 6,5% perseguido pela política monetária. Ao mesmo tempo, em pronunciamentos recentes, a presidente Dilma Rousseff reafirmou que o crescimento econômico é a grande prioridade. Já o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que o governo agora tem uma meta para a taxa de juro (de 9%), interferindo num assunto que é do BC. Os sinais contraditórios alimentam uma dúvida: o Brasil está abandonando o rigor das metas para a inflação?
A Conferir.
Fonte: EXAME

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

UMA GRANDE SACADA - INOVAÇÃO

Nem dinheiro, nem QI de gênio. A inovação pode acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar. Só depende de você.

     No final do século passado, os gurus da administração incluíram uma palavra nova em suas pregações: INOVAÇÃO. Por tabela, subtraíram horas de sono dos executivos, preocupados em buscar a idéia salvadora dos lucros da empresa - e da própria carreira. A inovação é obra de empreendedores lutando contra a hegemonia das práticas convencionais. Ou ainda segundo Tom Peters, que as grandes ousadias da humanidade foram obras de loucos. Já para Peter Druker, trata-se de algo imprevisível.
     Ao contrário do que se costuma pensar, inovação nem sempre demanda muito dinheiro ou cérebro superdotados. Pequenas grandes idéias nasceram da imaginação de pessoas inovadoras.
     Sob a ótica das empresas, inovar é produzir faturamento. É fazer algo diferente, em lugar diferente, com resultados melhores. É diferente de "invenção".
    Neste momento é uma boa hora para se exercitar o movimento de inovação no Brasil. Pois, o brasileiro tem um enorme potencial inovador. O que dá sustentação a esta afirmação é o avanço considerável na base de sustentação que leva à inovação tecnológica. As empresas estão investindo mais em pesquisa e desenvolvimento. Incubadoras de empresas estão sendo estimuladas.
     Na prática, esses fatos acabam gerando novas oportunidades de carreiras e muitos empregos. Apesar dos bons resultados, ainda é difícil transferir tecnologia das universidades para as empresas. Quanto mais eficiente essa troca, melhores são os resultados de inovação.
     O maior problema no Brasil é romper com a tradição de uma cultura arraigada de cópia. Além de quebrar essa visão, as pessoas precisam entender que a inovação em tecnologia se aplica a qualquer atividade. As inovações não têm fronteiras para prosperar, assim como as idéias revolucionárias dentro das empresas. A inovação pode estar ligada a uma atitude empreendedora, de quebrar conceitos, pode tanto acontecer em uma pequena empresa quanto em uma grande.
     Depende de você!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

JUSTIÇA - A RAZÃO PEDE SOCORRO

Sem o peso de normas burras que drenam a energia das empresas, o PIB per capita brasileiro poderia ser 17% mais alto. Mas infelizmente, a burocracia sempre vence.

     São 18.000 leis, decretos e portarias publicados entre 1988 e 2006 e que integram o aberrante sistema tributário brasileiro. Agora se tem de forma concreta, o tamanho desse cipoal.  Para decifrar esse emaranhado de normas, que ganha um novo capítulo a cada 26 minutos, as grandes empresas são obrigadas a empregar centenas de especialistas. Para se ter uma referência, apenas duas pessoas são o suficiente para lidar com os trâmites tributários da Gerdau nos Estados Unidos. No Brasil, a mesma empresa necessita de 200 funcionários.
     As regras tributárias são as mais indecifráveis, mas são muitas as amarras burocráticas que minam as energias das empresas brasileiras. Exemplo: a legislação trabalhista desestimula a criação de empregos formais; os labirintos colocados a quem quer exportar ou importar; os inúmeros e caros processos para regularizar uma propriedade rural; e as leis que transferem à iniciativa privada obrigações que seriam do estado. O apreço brasileiro por criar normas já foi creditado à herança ibérica. Cinco séculos depois, essa explicação não funciona mais. Hoje somos vítimas da voracidade estatal para monitorar cada minuto da vida dos indivíduos e das empresas. Para evitar que uma minoria tente burlar o sistema, todos são submetidos a novos e estritos controles.
     O efeito devastador da burocracia na competitividade das empresas brasileiras só encontra paralelo na absurda carga de impostos. O valor anual de riqueza consumido pela burocracia brasileira é estimado em 46 bilhões de reais e equivale a 1,4% do PIB nacional. Se o Brasil atingisse o mesmo índice de burocracia do Chile ou da Espanha, por exemplo, o PIB per capita cresceria 17%. A burocracia não se comove com esses dados e só trabalha para a própria sobrevivência.
     Isso é o que podemos chamar de um monumento à estupidez.
Fonte: VEJA

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A MODERNIZAÇÃO DO BRASIL

O topo é para poucos.

     Brahma e Estrela foram ícones do capitalismo brasileiro. O modo como cada uma reagiu às mudanças as colocou em rotas totalmente opostas.
     No ano de 1987, nenhum fabricante de brinquedos podia ser comparado à Estrela. Cerca de 7.000 pessoas trabalhavam em suas linhas de montagens, na grande São Paulo. Com suas bonecas falantes, suas pistas de autorama e sua marca que invariavelmente remetia à infância, a Estrela, era líder absoluta, com mais de 50% do mercado brasileiro.
     Ano de 1987, nenhum fabricante de cervejas no Brasil podia ser comparado à Brahma. Naquela época, Brahma e cerveja eram considerados sinônimos - os mais velhos até hoje pedem "uma Brahma" referindo-se à bebida, independente da marca.
     No ano de 2011, a poderosa Estrela do passado luta para manter-se ativa e, quem sabe, voltar a crescer. O faturamento atual de 140 milhões de reais, é um vigéssimo do que foi no ápice, e agora, tornou-se principalmente uma importadora de brinquedos chineses.
     Ano de 2011, a Brahma hoje é parte do maior grupo global do setor de cervejas, o AB Inbev. No mercado brasileiro, a Ambev - dona da Brahma - detém 70% das vendas. O faturamento da Ambev no ano passado é quase dez vezes maior que o segundo colocado a Schincariol.
     Mais do que duas histórias com final contrastante, os exemplos de Brahma e Estrela são uma aula de Brasil. Ambas as empresas enfrentaram as vicissitudes de um país em franca transformação. Souberam vencer no ambiente de negócios mais simples e controlado do Brasil antigo, em que barreiras quase soviéticas mantinham a competição a distância. A partir da abertura para os importados, um dos maiores choques já vividos pelas empresas brasileiras, as narrativas se separam.
     Enquanto a Brahma entendeu e se preparou para os movimentos da globalização, a Estrela escolheu o caminho da resistência à mudança e permaneceu cobrando do governo, e sem sucesso, maior proteção ao brinquedo nacional.
      O Brasil do passado virou pó. Hoje - felizmente - a competição faz parte do dia a dia de nossa economia. E isso implica saber responder a uma realidade em constante transformação, sob pena de ficar pelo caminho. Durante esses anos, muita coisa mudou. No topo, só fica quem souber se reinventar.
A conferir!
Fonte: EXAME.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PRINCIPAIS DESAFIOS DO TRABALHO EM EQUIPE

Todos esses desafios estão entrelaçados e têm inúmeras causas. A mais importante são as causas comportamentais.

     Na administação de projetos, assim como em qualquer outra situação, as virtudes desejáveis confrontam-se com as dificuldades que os grupos sempre apresentam.  A equipe sem aspectos negativos é obra de ficção. Quem quer que tenha participado de qualquer trabalho em grupo tem experiências boas e ruins para lembrar. É com base no estudo de experiências que se deduzem as características positivas e negativas das equipes. Com o sinal trocado, as caracteristicas positivas transformam-se nos defeitos que qualquer grupo deve procurar evitar, e a esses se acrescentam outros. As principais dificuldades que podem comprometer o desempenho da equipe podem ser sintetizadas em:
  • Coesão excessiva;
  • Conformidade social;
  • Pensamento grupo.
     Entre essas dificuldade, têm sido objeto de estudos aquelas que perturbam o processo decisório ou levam os grupos a tomar decisões que contrariam a lógica, os interesses das partes envolvidas e, em certos casos, sua própria sobrevivência. Essas decisões podem ser tomadas voluntária ou involuntariamente.
     As pessoas sentem-se confortáveis como estão e não querem mudança. Ou então, sentem-se muito poderosas, acima de crítica ou castigo. Crimes de guerra, corrupção nos altos escalões e decisões técnicas absurdas têm sua origem nessas causas. às vezes, têm receio de contrariar o que pensam ser a opinião do chefe ou dos colegas do mesmo nível. Ás vezes, a causa é estrutural. O grupo está isolado, ou as normas impedem o ingresso de novas pessoas e idéias, ou simplesmente não há outros grupos que forneçam referências inovadoras. Isolamento, tensão, urgência, ameaças externas e muitas outras razões podem contribuir para a ocorrência desses problemas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AS CIFRAS ASTRONÔMICAS DA INTERNET

Grande Números

     O uso crescente da internet para transmissão de imagens e o aumento do número de pessoas com acesso a computadores, smartphones e tablets multiplicam ano a ano o tráfego de dados pela rede - gerando um volume que é representado por números astronômicos. O movimento no Brasil ainda significa apenas 1% do total no mundo, mas, com a inclusão digital das classes C e D, cresce num rítmo que é o dobro da média global.  O tráfego dos brasileiros na internet em 2015 será de:

26 286 610 305 036 000 000 bytes ou 26 exabytes

     Esse volume é equivalente a % bilhões de DVDs assistidos por ano, 2 trilhões de minutos em vídeos (o que uma pessoa levaria 3,8 milhões de anos para assistir) e 4,4 milhões de pessoas simultaneamente transmitindo vídeos em alta definição. O tráfico na internet no Brasil deverá aumentar 170% de 2005 a 2015 e o percentual de tráfego via internet por aparelho em 2010 foi 97% através de computadores e 3% por tablets, smatephones e tvs, em 2015 será 87% computadores, 13% através de tablets, smartphones e tvs.
A conferir!
Fonte: EXAME 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A HORA DO RECREIO

Filhos precisam dos pais ao seu lado. Portanto, encontre tempo para eles. É a única maneira de fazê-los felizes.

     Existem conceitos que se perpetuam como verdades absolutas e ninguém costuma contestá-los. Um deles, geralmente adotado pela maioria dos profissionais que enfrentam longas jornadas diárias de trabalho, diz que basta dar meia hora de atenção aos filhos ao chegar em casa, já tarde da noite, que eles ficarão satisfeitos e felizes. è o velho discurso da qualidade x quantidade, algo tão furado quanto uma nota de 3 reais. Os especialistas afirmam: "a criança necessita é de quantidade". Pois, os pais sã o verdadeiro objeto de amor do filho, e é natural que desejam mais tempo junto. Para quem vive o eterno conflito de ter pouco tempo para a família, essa constatação pode ser um golpe bastante duro. Mas é a realidade - a criança que tem pais ausentes boa parte do dia deixa de contar com eles para sua formação. Ela precisa de referências e quando não as encontra vai buscá-las nos amigos e na escola.
     Vale dizer, nessa história, não há solução mágica. Pais que trabalham fora, por exemplo, geralmente não conseguem participar da vida dos filhos da maneira como desejam. Muitas vezes, o que acontece, no entanto, é que, mesmo tendo a oportunidade de estreitar mais os laços com as crianças, preferem se isolar. Se tão exaustos,  acabam perdendo a paciência para lidar com os pequenos. E ai levam trabalho para casa, veem televisão até altas horas da noite, fazem pesquisa na internet. E os filhos ali, tentando chamar a atenção. Fazem barulho, quebram o vazo de que tanto a mãe gostava, brigam entre si, respondem de forma agressiva às perguntas. Os pais simplesmente costumam concluir que as crianças não sabem se comportar. Outros transferem a culpa para a escola, como se coubesse ao professor o papel de pai e companheiro. E não é preciso dizer que gritar ou bater nos filhos nessas horas só aumenta o distanciamento.
     O desespero que costuma tomar conta do casal nesta horas geralmente o impede de enxergar a saída para o problema: buscar com empenho um ponto de equilíbrio entre a vida profissional e familiar. O primeiro passo é compreender e aceitar que nem sempre é possível alcançar aquilo que é 100% desejável para um relacionamento ideal com os filhos. O segundo é encontrar disposição para enfrentar as dificuldades que surgirão, como alterar as rotinas tanto no trabalho como em casa. Por mais atolado de trabalho e de cobranças que você esteja, sempre é possível buscar alternativas.

Pense em algo e tome uma atitude, ainda da tempo.