terça-feira, 31 de maio de 2011

31 DE MAIO - DIA MUNDIAL SEM TABACO

O tabaco matará quase seis milhões de pessoas este ano, incluindo 600 mil não-fumantes, segundo alerta divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta terça-feira (31), Dia Mundial Sem Tabaco. A OMS ressalta que os governos não estão fazendo ações suficientes para convencer as pessoas a largar o fumo.

APRENDIZADO TECNOLÓGICO E GERENCIAL

Cooperação e competição em Joint Ventures

As empresas que optam por esta estratégia, as joint ventures internacionais têm como uma de suas principais motivações o acesso a habilidades em recursos que não possuem. Ao se associarem com parceiros que dominam tais habilidades, e ao adicionarem suas próprias habilidades, essas empresas buscam colocar-se em um patamar de competitividade igual ou superior ao de seus concorrentes imediatos. Além disso, o desenvolvimento das operações da joint venture apresenta possibilidades para a expansão do repertório de habilidades de cada parceiro. É possível identificar duas principais fontes para tal expansão: o parceiro e a sinergia resultante do trabalho em conjunto.
O processo de aumento do repertório de habilidades possuídas por uma organização vem sendo denominado de aprendizagem organizacional e vem recebendo um crescente número de contribuições teóricas. O interesse nesse campo é justificado pela preocupação da necessidade que as empresas têm de constante adaptação às mudanças ambientais.
Alguns autores sugerem que o aprendizado entre parceiros pode dar-se em nível técnico, em nível do desenho de procedimentos e de sistemas e em um nível mais complexo e abrangente, que é o estratégico. O primeiro nível refere-se principalmente às rotinas e tecnologias que são apresentadas ao parceiro local sob a forma de um turnkey sem que o mesmo entenda a lógica do sistemas e as razões subjacentes ao procedimento. O conhecimento estratégico é o mais avançado e pode contribuir para elevar a performance da joint venture, por outro lado, e esse mesmo conhecimento pode levar o parceiro local a sua independência em relação ao parceiro estratégico e transformá-lo num concorrente.
Faça uma reflexão do que aconteceu e o que está acontecendo com a China.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

NOIS É

Doutrinar crianças com a tese absurda de que não existe certo ou errado no uso da língua é afastá-las do que elas mais precisam para ascender na vida.

Este é o maior paradoxo em uma escola num mundo globalizado, onde a qualificação é fator essencial para o desenvolvimento profissional, que depende cada vez mais do conhecimento. Causa repugnância a bandeira que vem sendo defendida em escolas públicas brasileiras por uma corrente de professores de linguística. Eles defendem a idéia de que não existe certo ou errado na língua portuguesa, mais que a norma culta, ancorada na gramática.  Para esse grupo, chamar a atenção do aluno que infringe tais regras, papel fundamental de um professor, é "preconceito linguístico". Um erro crasso de concordância seria apenas uma "variação popular", segundo essa corrente. Seguramente um desserviço aos jovens de uma nação de iletrados sedenta de conhecimentos.
Este é mais escândalo que vem sendo patrocinado pelo dinheiro dos brasileiros honestos e trabalhadores, que esta sendo usado para sustentar os devaneios destes talibãs acadêmicos. A preguiça mental desses doutores do atraso é sustentada por brasileiros de quem o Fisco arranca a maior carga tributária do mundo, entre os países emergentes. Para a procuradora da República Janice Ascari, está-se diante de um crime "contra nossos jovens...um desserviço à educação já deficientíssima no país". O crime apontado pela procuradoria ocorre em um país em que, ao final do ciclo escolar, 62% dos estudantes são incapazes de interpretar textos, onde 1 milhão de vagas abertas pelas empresas brasileiras não podem ser preenchidas por falta de gente qualificada. Enquanto isso, nas salas de aula das escolas públicas, as crianças brasileiras carentes de "aprender a pescar", no sentido do provérbio, são ensinadas que é certo falar "nós pega o peixe".
Fonte: VEJA

sexta-feira, 27 de maio de 2011

FORNECEDORES

Fique atento a esse detalhe pode fazer uma grande diferença!

Como o nome já diz, fornecedores são aquelas empresas que fornecem material para a fabricação dos produtos ou o desenvolvimento dos serviços. Podem ser também fornecedores de equipamentos e máquinas, de serviços e de material de escritório.
Dois problemas bastante comuns costumam prejudicar os clientes, a imagem da empresa e, logicamente, as vendas:
  • A falta de matéria-prima para fabricar o produto/serviço, por culpa do fornecedor, e por causa disso, a demora na entrega. Antes de tudo, recolha informações sobre os diversos fornecedores do mercado, as vantagens que eles oferecem, a qualidade dos seus produtos, os preços, prazos de entrega, etc. Depois compare e selecione os que apresentam mais vantagens. Na medida do possível, você deve procurar o melhor fornecedor, que é aquele que oferece: qualidade nos produtos e nos serviços de entrega;
  • Confiança e bom relacionamento ético. Afinal, o sucesso de seu negócio está nas mãos do seu fornecedor.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ENERGIA

Carrega de dia, ilumina a noite.

Depois da implantar um bem-sucedido programa de iluminação utilizando energia solar em comunidades carentes no Quênia, a empresa portuguesa EDP vai adotar uma ação semelhante no Brasil. Responsável pela distribuição de energia em cidades de São Paulo e do Espírito Santo e por usinas de geração em seis estados, a EDP escolheu a comunidade de Marabá, no Pará, para levar kits de iluminação por energia solar que vão beneficiar 300 famílias sem acesso à rede elétrica. São painéis flexíveis que fixados em bonés, roupas e mochilas dos beneficiados e podem ser carregados quando expostos à luz solar. Depois de uma carga de 6 horas, esses painéis terão capacidade para acender uma lâmpada de LED e para carregar um aparelho de telefone celular.
É esperar para ver.
Fonte: Revista EXAME.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CLIENTES É IMPORTANTE IDENTIFICÁ-LOS?

Qual a causa, o motivo de um negócio existir? O Cliente!

Se isso for uma verdade para você, é nele que se deve pensar em primeiro lugar. Presta atenção, para conseguir vender seu produto/serviço, é necessário oferecer algo que agrade e satisfaça o consumidor. E para saber como satisfazê-lo é necessário conhecer seus hábitos, desejos e necessidades.
É necessário identificar quem são as pessoas ou empresas que irão consumir seu produto/serviço. Mas como chegar até lá, através da pesquisa de mercado você terá como demonstrar quem serão seus compradores ou consumidores de seu produto/serviço. Ela te fornece informações preciosas, tais como: qual a idade, o sexo, a condição econômica, os hábitos e as necessidades dessas pessoas.  Outra informação relevante é saber o tamanho desse mercado consumidor, ou seja, o número de pessoas que mostra interessado pelo seu produto/serviço.
Mas como entrevistar clientes?  Informações a serem pesquisadas - antes de elaborar um questionário, tente listar as informações de que você necessita. Essas informações poderão ser divididas em:
  • Hábitos de consumo do produto - a quantidade de entrevistados que conhecem o produto, se costumam comprá-lo (ou consumi-lo), qual a frequência de compra (ou consumo) e quanto gastam por mês com esse produto.
  • Marcas de produto - Quais as marcas que os entrevistados preferem e as razões dessa preferência. Quais as marcas de que ele menos gosta e suas razões. Deste modo você poderá descobrir o que os clientes mais valorizam e o que ele menos valoriza no produto/serviço.
  • Perfil - Características do entrevistado. Para pessoas, pergunte sobre o sexo, idade, grau de escolaridade e renda. Para empresas, pergunte qual é o ramo de atividade, número de funcionários, faturamento, tipo de atividade (indústria, comércio ou serviço). É aconselhável que as questões de perfil sejam colocadas no final da entrevista, a fim de evitar mal-estar ao entrevistado, uma vez que as perguntas são de caráter pessoal.
  • Sugestão - Sempre peça para o entrevistado dar idéias e comentar sobre o produto,  a localização (ponto), o preço, ou até mesmo das sugestões gerais.  Você pode aproveitar as idéias para melhorar seu produto ou seu negócio.
A satisfação do cliente deve ser a razão principal do seu negócio. E para satisfazer o cliente você precisa primeiro conhecê-lo, e bem. A pesquisa de mercado ajudará você nessa empreitada. Só através dela será possível criar estratégias, melhorar seu produto/serviço para agradar o cliente e calcular o quanto irá vender.

terça-feira, 24 de maio de 2011

IMAGEM

Gisele, a marca.

A brasileira Gisele Bündchen foi apontada recentemente pela revista Forbes como a modelo mais bem paga do mundo. Somando os rendimentos de seus trabalhos no período de junho de 2009 a junho de 2010, Gisele teria recebido 45 milhões de dólares. Parceria no Brasil de marcas como C&A, Grandene, Hope e SKY, além de ser a top model preferida de alguns dos mais importantes estilistas do mundo, Gisele passa a ter agora sua própria marca de lingerie. A modelo lançou neste mês de maio uma grife própria de peças íntimas e sensuais, a Gisele Bündchen Brazilian Intimates. Trata-se de uma mudança na forma como ela vem administrando seu nome. Até agora, Gisele emprestou a produtos de terceiros, limitando-se a batizar linhas de outras marcas. A expectativa de faturamento anual da marca é de 30 milhões de reais.
Fonte: Revista EXAME

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é uma ferramenta administrativa essencial.

É através do fluxo de caixa que se faz a previsão da situação financeira do negócio no decorrer do tempo.  Com ajuda dessa projeção, o empreendedor consegue saber quando haverá dinheiro disponível (saldo positivo), ou então, quando será preciso pedir emprestado para cobrir suas despesas (saldo negativo). No fluxo de caixa, as  receitas e despesas são lançadas quando realmente são recebidas ou pagas, ou seja, quando elas realmente entram ou saem do caixa.
Mesmo que o empreendedor não seja o responsável pela parte financeira do negócio, ele deve conhecer bem o fluxo de caixa de sua empresa para tomar decisões e criar estratégias viáveis.

O CUSTO DA IDEOLOGIA

Sem renovação de idéias, o país não avança

Dizia Lord Keynes, que há poucas coisas tão importantes quanto as idéias. Idéias fazem o mundo andar, ou impedem que ele se mova. Frequentemente, somos reféns inconscientes do pensamento consebido por quem conheceu o mundo que já não existe mais. Uma reflexão sobre este tema, ajuda a entender um dos grandes desafios do Brasil: o desafio das idéias. Nossas carências são muitas e variadas. Precisamos de educação e assistência à saúde de qualidade, segurança pública, uma justiça mais ágil, mais oportunidades de crescimento. Mas antes de saná-las, é preciso definir, sem preconceitos e sem interesses que se sobreponham aos da sociedade, que papéis o Estado e a iniciativa privada podem e devem exercer na construção de uma economia sustentável. Se analisarmos, ao longo do tempo, o que percebemos, um Estado com enorme dívida social tomou para si a tarefa de preparar a infraestrutura brasileira para o crescimento. A dívida social continua altíssima. E recebemos como legado estradas intransitáveis, portos em colapso, aeroportos vergonhosos e saneamento insuficiente. Acuado pelos prazos da Copa de 2014, o governo acaba de declarar que cinco aeroportos serão expandidos com dinheiro privado, isso após uma gestão caótica da Infraero. Seria ótimo se isso fosse o início de uma nova forma de enxergar o investimento privado.  Mas ninguém arriscaria apostar nisso.  Só vamos avançar com solidez quando estiver claro que países fortes são aqueles com empresas fortes, e quando enterramos idéias que nunca deveriam ter feito sucesso entre nós.
Fonte: Revista EXAME

sexta-feira, 20 de maio de 2011

INOVAÇÃO

A exploração de novas idéias é fundamental para dar sustentabilidade a competitividade empresarial.

A inovação pode ser a referencia para um empresa e que poderá levá-la a manutenção no mercado ou sua morte prematura. No momento atual, a empresa incapaz de se redescobrir e se reinventar a cada momento, em termos de produto/serviço, terão dificuldades de sobrevivência no mercado. Em função do ambiente altamente competitivo que as empresas enfrentam. Atitudes, valores e percepções deverão mudar para adaptação a esta nova realidade. Novos concorrentes surgem a cada instante no mundo. Baseados no livre comércio, novos mercados e a dessiminação da tecnologia, a informação e o conhecimento têm alcançados todos os rincões.
As empresas devem estar preparadas e voltadas para ações frente este ambiente cruel e que não perdoa fragilidades. Estimular as inovações dentro das empresas se faz cada vez mais necessário, com o objetivo de adquirir perícia externa e novos conhecimentos. Mas como? Através de ações para treinar os funcionários em novas tecnologias; para se atualizar em termos de novos equipamentos e processos; e para aumentar a colaboração com universidades e institutos de pesquisa. Todas estas ações possibilitam a levar às empresas atacar a questão da inovação com os meios e as armas próprias.
De acordo com Porter, as empresas para serem bem sucedidas no mercado internacional, demandam uma ação decisiva de inovação. Na realidade, a inovação, para ser implementada, demanda pressão, necessidade e, às vezes, fracasso.  Apesar dos ganhos possíveis, com esta ação, as empresas de sucesso no mercado, em geral, têm medo de implementar inovações e mudanças.  Estas empresas têm uma tendência a se prender à estabilidade e à previsibilidade. Elas acabam se tornando despreocupadas a respeito de novas idéias e propostas. Nesse ponto, elas estão no início da sua derrocada. A literatura é farta em demonstrar exemplos de empresas que falharam em implantar mudanças quando estiveram no topo. Infelizmente, o sucesso usualmente carrega o vírus do fracasso. Vacine seu negócio.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

GERÊNCIA E COMPETITIVIDADE

Empresa bem sucedidas são lideradas por pessoas com uma visão clara dos objetivos da empresa e de como eles podem ser alcançados.

Um outro elemento essencial ligado à competitividade das empresas é a gerência. Ela tem um papel fundamental no sucesso de qualquer empreendimento. Gerentes qualificados e habilitados são essenciais para o sucesso de qualquer empresa. Por essa razão, não é incomum ver grandes somas de dinheiro serem oferecidas para que certos gerentes mudem de um lugar para outro. Gerentes habilidosos sabem muito bem quanto importante é o envolvimento e compromisso de pessoas em todos os níveis para se alcançar os objetivos da empresa. Gerentes competentes são bem treinados e competitivos. O gerenciamento de pessoas, processos, produtos e serviços requer bastante conhecimento, perícia, trabalho em equipe, liderança, tomada de decisão, confiança e assim por diante. De fato, a boa gerência é o caminho mais eficiente para oferecer aos consumidores os produtos e serviços que querem.
Como os recursos são limitados e finitos, gerenciamento de alta qualidade é necessário para se alcançar o melhor do mínimo disponível, isso serve para o setor privado e para o público.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PAPEL DO GOVERNO

Entender o papel do Governo no mercado tem sido o enfoque de muitos estudos que buscam as razões e justificativas para intervenções direta ou ausência que levam a bons resultados para a economia do país.

A meu ver, o papel do governo é construir um ambiente apropriado no qual as empresas possam aumentar sua capacidade de competir mundialmente. Isso é possível através da promoção de um ambiente macroeconômico estável, estimular a eficiência por meio de uma adequada alocação de recursos, apoiar novos negócios por meio de políticas fiscais realistas, e melhorar os serviços oferecidos pelo setor público.
Como atitude de efeito, um governo deveria evitar a regulamentação exagerada que obstrua os interesses dos negócios e a inovação, que leve à limitação da escolha do consumidor e sobrecarregue as empresas. Suas ações devem traduzir a certeza de que a competição prevalecerá e será encorajada. Monopólios não deveriam poder expandir seus interesses sem a devida contribuição pública. Um governo deveria ter um papel proativo no mercado, apenas intervindo quando produtos e serviços não são adequadamente entregues.  Em outras palavras, ele deve se restringir a áreas onde o setor privado não é capaz de desenvolver o processo de criação de riqueza melhor que o setor público. Finalmente, o governo deveria assegurar que educação de boa qualidade esteja disponível para toda a sociedade como um quesito de importância crucial para a vantagem competitiva da nação.

terça-feira, 17 de maio de 2011

MARKETING

Diversificação é uma estratégia direcionada ao crescimento das empresas.

É a diversificação de produtos ou a extensão de linha de produtos, uma estratégia que dá sustentação ao crescimento de uma empresa no mercado.  Entre as razões para a adoção de tal estratégia, pode-se citar:
  • Segmentar o mercado;
  • Desenvolver novos mercados;
  • Utilizar a capacidade ociosa;
  • Reação à concorrência.
A diversificação, tal como outras estratégias trazem custos e benefícios que precisam ser ponderados e muito bem avaliados, porque geram impactos futuros.
A lógica da diversificação. Desde a modelagem do sistema, determinou-se o objetivo da empresa, o que implica a definição do negócio e da vocação da empresa. Dessa forma, se o negócio for definido, por exemplo, como construção civil em edificações residenciais, embalagens, ou qualquer outro, a concepção da deversificação deve estar de acordo e congruente com a vocação e o negócio; caso contrário a empresa começa a dispersar esforços e recursos fora de seu negócio, o que pode comprometer o seu desenvolvimento.
A lógica da expansão de linhas, a empresa, por meio de produtos básicos, introduz variações, visando segmentar o mercado, o que também precisa ser muito bem avaliado porque o resultado depende da lógica da extensão; caso contrário, geram-se problemas.
Quando não há uma diversificação e uma expansão planejada e ordenada, ocorrem os seguintes sintomas:
  • Acúmulo excessivo de produtos e linhas;
  • Incongruência da lógica na expansão e diversificação;
  • Aumento da complexidade de manutenção e suprimento de toda a variedade e de linhas completas;
  • Aumento da complexidade interno de processo, produção e controle;
  • Aumento de estoque;
  • Fragmentação do esforço de marketing;
  • Descuido dos nichos tradicionais;
  • Possibilidade de canibalização entre produtos e linhas;
  • Dificuldade de ponta (varejista) de comprar e estocar toda a linha;
  • Lealdade a marca e ao produto chefe afetados;
  • Aumento de custos.
É interessante observar que nem sempre mais vendas significam mais lucros, o que pode ser constatado através do conceito de ponto de equilíbrio. É preciso avaliar e equilibrar se o objetivo é aumentar as linhas ou aumentar os resultados.
Percebe-se que um crescimento forçado e desordenado gera seríssimos problemas, o que é intensificado, quando buscado por diversificações e expansões desordenadas.

PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE

A produtividade pode ser considerada uma estratégia para alcançar o crescimento econômico.

Competitividade e produtividade estão intimamente relacionadas. Não há como separar os conceitos um do outro. Uma competitividade maior usualmente significa um nível mais elevado de produtividade. Krugman afirma que, para uma economia, produtividade é a chave por trás da noção de competitividade.  Isso significa que um nível melhor de produtividade deveria ajudar no crescimento da nação e ocasionar um aumento nos padrões de vida.  E ainda, a maioria dos economistas julgam a produtividade como sendo o fator determinante primários dos padrões de vida de um país a longo prazo.
Afinal qual o papel de um governo para aumentar a produtividade e competitividade de uma nação? Quando o governo intervém para aumentar a poupança, selecionar nichos de desenvolvimento, manter um ambiente macroeconômico estável, encorajar o estabelecimento de novos empreendimentos, manter um controle estrito dos gastos públicos, aumentar os investimentos públicos eficientemente, reduzindo a corrupção e o mau gerenciamento, priorizar a educação, pesquisa e desenvolvimento, tecnologia e inovação, e assim por diante, pode ser que a competitividade seja acentuada e não com assistencialismos eleitoreiros, clientelismos e loteamento das empresas estatais e órgãos públicos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

TERCEIRA GERAÇÃO É DESAFIO PARA SUCESSÃO EMPRESARIAL

Decisões surpreendentes de jovens herdeiros, que preferem tomar caminhos profissionais ou pessoais alternativos a seguir os passos de pais e avós, estão obrigando grandes empresas a se municiarem melhor para períodos sucessórios turbulentos.

Os negócios vão bem, a empresa planeja novos investimentos e aquisições quando, de repente, uma briga entre irmãos, herdeiros na linha sucessória, põe em risco a sobrevivência da companhia. Casos assim povoam a história das empresas familiares em todo o mundo, principalmente no Brasil. O que serve para ilustrar o risco que empresas tradicionais, sob gestão familiar, correm quando a administração chega à terceira geração. Para evitar vulnerabilidades estruturais desta natureza, movidas ainda por aspectos às vezes irracionais, grandes corporações brasileiras, estão cercando de garantias contratuais. Essas empresas, estão abrindo brechas legais para que sócios herdeiros possam abandonar o negócio, sem que isso se transforme em tragédia.
A questão da sucessão familiar, de toda forma, ainda está em evolução e estudo. Um ponto fundamental a ser considerado, contudo, é tornar claro que o herdeiro sucessor não é o empresário fundador. Embora óbvia, a importância desta constatação é útil porque muitas vezes o sucessor procura comparar-se com o antecessor para tentar imitá-lo ou superá-lo. Este fato torna-se um problema, muitas vezes levando a graves conflitos, pois as exigências e o perfil de um sucessor são completamente diferentes de um fundador. Segundo Renato Bernhoeft, esta diferença é acentuada, pois, para dar continuidade e desenvolver um empreendimento requer uma atuação diferente de quem inicia o negócio.
Para amenizar o desgaste de processos desta ordem, tanto para os envolvidos quanto para a empresa, o mais importante é existir regras definidas antecipadamente para o caso de um dos sócios querer se desfazer de sua parte. Essa ação é essencial para preservar a coesão interna, governabilidade e a imagem externa da organização. Desse embate é necessário também acertar contratos e honrá-los, na medida em que eles venham a ser postos na mesa de negociação entre as partes interessadas.

Planejamento

É SENSO COMUM A FALSA IDÉIA DE QUE, EM CONTEXTOS DE ALTA TURBULÊNCIA OU MUDANÇA É IMPOSSÍVEL PLANEJAR.

Um dos piores problemas para quem não planeja e não tem tudo sob controle é a confusão, o desperdício de tempo e a incerteza dos dados. Cada vez que se quer saber onde estamos?, como vão as coisa?, é preciso fazer um trabalho extra, reunir gente, retirando-a das suas atividades habituais, muitas vezes interrompendo processos, para buscar informações e organizá-las de modo a se poder chegar no ponto que um bom plano com controle conexos forneceria praticamente de forma instantânea, e sem confusão, sem desperdício de esforço e de tempo. Se tempo vale dinheiro, o seu desperdício compromete o resultado.
Em função da pouca previsibilidade da economia brasileira tem levado a gestores a desconsiderarem o planejamento, preferindo soluções de momento, as soluções circunstanciais ou intuitivas, fundamentadas na experiência pessoal. Existe um resistência ao planejamento, porque, até 1990, tudo dava certo, mesmo sem planejar. E o que não dava certo sumia, não deixava referência: só conhecíamos o que teve sucesso.
Mas o mundo mudou, o Brasil está inserido numa economia globalizada e a competitividade é mais do que acirrada - é predatória. A arena competitiva não perdoa erros ou falhas - exatamente os erros e falhas que o planejamento ajuda a evitar ou ao menos reduzir a níveis suportáveis. Quando se diz que - é impossível planejar com essa confusão toda, deveríamos na verdade dizer - é impossível não planejar nessa confusão toda, pois a ausência de um planejamento do futuro é desistir de estar nesse futuro. O planejamento não é uma camisa de força, mas sim uma antecipação de futuros possíveis e a forma de influir neles.

domingo, 15 de maio de 2011

MARKETING

Ele não para de faturar.

Maior revelação do futebol brasileiro nos últimos tempos, o atacante Neymar começa a mostrar algumas diferenças em relação aos craques que o antecederam.  Diferentemente de Robinho, Kaká e dos Ronaldos, o jagador do Santos está fazendo fortuna sem sair do Brasil.  No fim de abril, Neymar e a diretoria do Santos, que cuida de seus contratos publicitários, negociaram com três empresas que querem associar suas marcas à imagem do atacante. AMBEV e LUPO, querem fechar contratos até a Copa de 2014. Duas operadores de telefonia celular desejam contratar o craque, mas precisam esperar até novembro, quando termina o acordo que Neymar tem com a NEXTEL. Caso os três contratos sejam fechados, os ganhos mensais do jogador vão superar 1 milhão de reais, valor que inclui os contratos já firmados com a Nike, Panasonic e Red Bull e o salário de 160 mil reais que Neymar recebe do Santos.  Esse faturamento ainda deve subir.  Recentemente, Neymar fechou um acordo com a 9ine, empresa do agora ex-jogador Ronaldo Nazário, que terá a missão de trabalhar sua imagem e buscar novos contratos.
Fonte: EXAME.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MARKETING

Como dar a volta por cima.

Como empresas que já foram campeãs de críticas conseguiram melhorar sua imagem perante os consumidores:
  1. NÃO TENHA MEDO DE RECLAMAÇÕES: O Citibank deixou de considerar o número de queixas recebidas nas agências como indicador para reduzir o bônus dos funcionários - no lugar do antigo índice, o banco agora leva em consideração o percentual de reclamações resolvidas.  Com isso, incentivou as agências a reportar eventuais problemas - e a solucioná-los rapidamente;
  2. CUMPRA OS PRAZOS PROMETIDOS: Em pesquisa com seus clientes após a fusão, o Itaú Unibanco percebeu que grande parte da insatisfação não estava relacionada a problemas técnicos, mas ao não cumprimento do prazo estipulado para a solução do problema. Com base nisso, o banco criou sistemas de controle interno para monitorar se as etapas de atendimento estão sendo cumpridas;
  3. MONITORE AS REDES SOCIAIS: Antes de acionar o call center da empresa, é muito provável que o consumidor dê sinais de seu descontentamento em canais como o Facebook e Twitter.  A Whirlpool destacou uma equipe de quatro pessoas apenas para fazer esse monitoramento virtual.  Quando uma queixa é identificada, o cliente é chamado para um bate-papo fora do ambiente online;
  4. SURPREENDA SEUS CLIENTES: Na Zappos, o maior site de venda de calçados dos EUA, os antendentes do call center são orientados a fazer o que for preciso para causar boa impressão nos clientes.  EM 2010, cada um deles enviou um vídeo de agradecimento personalizado para os consumidores que ligaram para a empresa. Os filmes geraram uma onda de elogios à Zappos na internet;
  5. VÁ FUNDO NO PROBLEMA: Tão importante quanto resolver a reclamação é entender o que a gerou. A American Express, controlada pelo Bradesco, reuniu um time de 20 funcionários apenas para analisar o teor das queixas que chegam ao call center. A partir dessa lista, o banco elabora processos para que os problemas mais recorrentes não voltem a acontecer;
  6. DÊ PODER À LINHA DE FRENTE: De nada adianta contar com um call center enorme se os atendentes não têm autonomia para solucionar os problemas. A empresa aérea americana JetBlue, por exemplo, decidiu dar uma margem de negociação aos atendentes do check-in. São eles que decidem se cobrarão ou não pelo excesso de até 1 quilo de bagagem, dependendo da situação.
Fonte: EXAME

SÓ NO BRASIL

Infraestrutura, um país empacado.

Segundo pesquisa do IPEA, divulgada em meados de abril, as obras de infraestrutura no Brasil levam, em média, 95 meses para ficar prontas - quase oito anos.  Na avaliação do próprio IPEA, isso ocorre porque os processo de elaboração do projeto, liberação de licença ambiental e construção em si são espantosamente lentos.  Se a obra for pública, ainda depende de licitação e análise do Tribunal de Contas (estadual ou federal), o que retarda os trâmites.
Caso alguma irregularidade seja apurada ou a licitação contestada - incidentes que ocorrem com certa frequência - o prazo de inauguração se arrasta ainda mais.  Compare o tempo médio de conclusão de obras brasileiras com algumas das maiores empreitadas públicas e privadas do mundo:
Burj Khalifa (Dubai), o edifício mais alto do mundo - cinco anos e quatro meses; Estádio de Wembley (Inglaterra), O mais moderno do mundo - quatro anos; Ponte Causeway (EUA), a mais extensa sobre um lago - um ano; Ferrovia Pequim-Xangai (China), a mais longa ferrovia de alta velocidade do mundo - dois anos e sete meses.
Fonte: EXAME.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

NEGÓCIOS

Não há vagas nas metrópoles.

Hospedar-se em bons hotéis no Rio de Janeiro e São Paulo esta cada vez mais difícil.  O número insuficiente de quartos obriga ao viajante a fazer reservas com muita antecedência, pagar mais pelas diárias em passar a noite em bairros afastados do centro financeiro.  O problema tende a se agravar em São Paulo, onde não existe nenhum hotel e construção voltado para o público executivo.  Os melhores terrenos da cidade têm sido ocupados por prédios comerciais e residenciais, que oferecem taxas de retorno mais atrativos aos investidores.  Especialistas só descartam um apagão hoteleiro no período da Copa de 2014, porque o número de viagens de negócios deve cair drasticamente durante a competição.
Fonte: EXAME

GERIR INFORMAÇÃO E COMUNICAR

O que é informação?  Como gerir a informação?  Qual a importância da comunicação?

"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer" Geraldo Vandré. Para fazer acontecer, para fazer a hora, para gerir, é preciso saber, conhecer.  Mas saber o que? O que é preciso saber para fazer acontecer em vez de esperar?  É preciso saber as funções essenciais de gestão.  E quais são elas:
  • Obter e gerir informações da gestão;
  • Planejar;
  • Organizar;
  • Liderar, tomar decisões;
  • Controlar.
Informação, saber é a matéria prima essencial para a gestão.  É a sua principal ferramenta, não há gestão sem informação.  Sem ela não tem como planejar, organizar, tomar decisão ou controlar.  Informações são dados organizados, estruturados em função das informações que deles devam ou necessitem ser extraídas.  Evidentemente, necessita-se de organizar e preparar os dados para obter informações a partir desses dados, e gerir essas informações de maneira que elas apoiem e potencializem a ação de gestão.  Para isso, se faz necessário que elas sejam pertinentes, oportunas, confiáveis e relevantes.
Há muitas formas de organizar as informações.  SIG ou sistema de informações gerenciais, o ERP enterprise resource planing, são softwares de informações, planejamento, direção e controle, ou software de gestão.
Sobre obter e gerir informações e comunicar existem mitos, realidades e verdades.  Peste atenção:
MITO: O gestor tem todas as informações de que precisa. E as que não tem, colhe facilmente. Sua intuição é o mais importante. Gestor não é comunicador: isso é foco de área própria.
REALIDADE: O gestor não tem informações de que precisa: ele colhe de forma inadequada, não tem um sistema de informações. Usa mais a intuição do que a razão e se comunica mal ou deficientemente.
VERDADE: O gestor tem um SIG capaz de captar, obter, reunir, classificar e disponibilizar todas as informações necessárias, oportunas e precisas para a comunicação e para a tomada de decisão.
Gerir é comunicar.

terça-feira, 10 de maio de 2011

AÇÃO ESTRATÉGICA - DESCONCENTRAÇÃO

A concentração em fornecedores e clientes é um dos principais limitantes ao desenvolvimento das empresas, que gera ameaças e e acentua fraquezas.

Esta concentração pode gerar dependências, além de limitar o potencial de desenvolvimento, expondo a empresa a um alto grau de vulnerabilidade.  Parece óbvio que ter 40% do faturamento a um único cliente ou 60% das compras em um único fornecedor torna a empresa vulnerável.  Mas infelizmente, isso é o que se verifica frequentemente na prática.
Nos estágios iniciais da empresa, em função das pressões usuais de caixa e pela necessidade de estabilizar o faturamento, é muito comum encontrar pequenas empresas comprometidas com grandes pedidos de um só cliente, o que é bom enquanto dura.  O principal problema é que, em tempos de bom faturamento estabelece-se um círculo vicioso, em que a empresa, além de uma dependência progressiva, tende a se descuidar:
  1. Do mercado;
  2. Do desenvolvimento de outros clientes;
  3. Do desenvolvimento de outros produtos;
  4. Da introdução no mercado;
  5. Do seu desenvolvimento.
A cada estágio evolutivo, a forma e os graus de concentração tem peso e impactos diferenciados no futuro da empresa.  Isso deve ser muito bem avaliado e monitorado, em face dos objetivos e metas, e contrabalançado por estratégias apropriadas de desconcentração.  Esse processo evita o círculo vicioso e reduz ou minimiza os riscos, eventualmente abrindo mão de ganhos de curto prazo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

GASTRONOMIA ALAVANCANDO A ECONOMIA

E viva o CEVICHE! A moda começou com o chef Gastón Acurio, o mais famoso chef peruano.

Acurio levou a alta culinária do Peru para países como Brasil, Espanha e EUA. Mas, em pouco tempo, os sabores frescos e marcantes dos pratos peruanos conquistaram o mundo.  Um estudo da Sociedade Peruana de Gastronomia estima que seus pratos movimentem atualmente no exterior 1,5 bilhão de dólares por ano.  Só nos EUA, o número de restaurantes para apreciar iguarias como o ceviche duplicou nos últimos anos.  E ainda há potencial para expansão: a culinária japonesa, por exemplo, fatura 150 bilhões de dólares no mundo.  E a gastronomia brasileira?
Fonte: Exame.

FRANQUIAS

Embora no Brasil seja relativamente recente, franquia, como forma conceitual de negócio, existe desde de 1850.

A Singer em 1850 franqueou o uso da marca aos comerciantes em conexão com a atividade. A General Motor, em 1898, introduziu o conceito de rede de distribuidores e, em 1899, a Coca-Cola concebeu a franquia da marca para o engarrafamento do produto.  A partir de 1950, o conceito passou a ter, nos EUA, um crescimento surpreendente com o clássico caso McDonalds.
No Brasil, o conceito foi introduzido a partir da década de 60 por franquiadores nacionais - Yázigi em 1960 e Boticário em 1979 - e ainda é bem recente como prática, embora o desenvolvimento do conceito seja perceptível.
A adoção do conceito como estratégia alternativa para o crescimento tem grande potencial para o empreendedor como opção de negócio e de alavancagem para a empresa, em termos de crescimento e expansão, embora, na maioria das vezes, aconteça por pressão e reação, não por um processo planejado e estruturado.
Entre as vantagens da estratégia de crescimento e expansão por franquias, destaca-se:
  • Rapidez de expansão;
  • Cobertura de mercado ampliada potencialmente;
  • Motivação do franquiado;
  • Concentração em questões estratégicas;
As desvantagens:
  • Menor controle sobre as vendas;
  • Menor controle e contato com o mercado;
  • Conflito de gestão com os franquiados.
Existem muitas razões que podem determinar o sucesso de uma estratégia de crescimento por franquias, o que está intimamente relacionado a todos os pontos observados, desde a concepção do negócio.

domingo, 8 de maio de 2011

MÃE!

Homenagem a Minha Mãe!

Uma simples mulher existe que,
pela imensidão do seu amor,
tem um pouco de Deus,
e pela constância de sua dedicação
tem um pouco de anjo;
que sendo moça, pensa como uma anciã
e sendo velha,
age com todas as forças da juventude;
quando ignorante,
melhor que qualquer sábio
desvenda os segredos da natureza,
e, quando sábia,
assume a simplicidade das crianças.

Um beijo a todas as Mães!

sábado, 7 de maio de 2011

O PLANEJAMENTO E O SEU PARADOXO

De acordo com Ackoff, planejamento é a definição de um futuro almejado e dos meios e alternativas de alcançá-lo.

Frequentemente, a pequena e média empresa - PME's, em função das próprias circunstâncias e características, o tempo que se dedica ao planejamento é muito pequeno, em função do envolvimento do empreendedor com a totalidade dos assuntos da empresa. Essencialmente nos estágios iniciais, as atividades se resumem a soluções de crises diárias ou pela conjuntura ou pela própria origem do empreendedor.
O paradoxo reside neste ponto: com condições adversas, escassez de recursos, concentração nas rotinas e a preocupação com a sobrevivência no curto prazo, em suma, com pouca margem para erros, o empreendedor não acha tempo ou não tem o hábito de planejar. Dentre as razões para não planejar, as incertezas, o sentir-se ao sabor do mercado, sem controle dos acontecimentos, e a variabilidade do ambiente fazem com que a insegurança seja acentuada, contribuindo para o entendimento da suposta inutilidade do planejamento.
Quando há algum planejamento, a característica básica é a informalidade e a subjetividade, quando não desenvolvido apenas para a solução de dificuldades momentâneas.  Isso não é planejamento.
Deve então a PME's fazer planos? Em que grau de formalidade? É impossível planejar? Ao imaginar uma empresa sem planejamento, encontra-se um empreendimento sem direção, sem rumo e, o pior, sem saber o que espera atingir; assim, as chances de sucesso são reduzidas.  Como então se encontram as PME's que sem planejamento formal são bem sucedidas, enquanto há outras que com o planejamento sucumbem?  Estaria a fronteira entre o sucesso e o fracasso vinculada ao grau de formalidade do planejamento?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

PARCERIAS

Além de controverso, este termo é muito difundido nas empresas, mas na prática...

Quando duas ou mais empresas buscam uma nova relação ou visam repassar e remodelar suas relações convencionais, é o que denomina-se de parcerias.  Neste caso, pode ser considerado como verdadeiro se esta busca levar a um modelo de relações onde as duas partes ganham, são estáveis e duradouras, com o abandono de posições egoístas e a adoção de uma postura sistêmica e compartilhada.
Em regra geral, o que caracteriza uma parceria, é:
  • Integração de decisão;
  • Equilibrío e harmonia no planejamento das ações;
  • Estabilidades;
  • Confiança e respeito recíproco;
  • Partilha equitativa de quaisquer custos e benefícios;
  • Apoio mútuo;
  • Intercâmbio.
Parceria é um processo que vai muito além da mera transação comercial, sendo integrativo e mútuo, além dos interesses comuns; se a relação não se compatibiliza com o descrito, é muito pouco provável que de fato exista, senão como modismo ou discurso.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO MUDA A SUA MANEIRA DE COMPETIR

A utilização da Tecnologia da Informação é a forma mais ágil de encurtar as distâncias entre cliente.

A utilização da Tecnologia da Informação é a forma mais ágil de encurtar as distâncias entre cliente. Além da redução de custos, outras vantagens competitivas são asseguradas com a flexibilidade no atendimento. Elevando as vendas em função do valor atribuído pelo cliente. Entretanto, deve ser observado um esforço da organização no desenvolvimento deste sistema de informação.

Em muitos casos, a nova tecnologia trouxe uma oportunidade para empresa repensar sua estratégia. É claro que estas oportunidades variam muito de uma empresa para outra, assim como a intensidade e as regras de competição variam muito de setor. Da mesma forma outras variáveis de produto determinam as aplicações tecnológicas em sistema de informação futuros. Em função destas variáveis o impacto da computação é risco que deve levar a uma decisão bem clara e bem planejada sobre o tema.

Para avaliar o impacto definitivo da tecnologia da informação, as empresas têm que abordar cinco questões, em caso afirmativo, em uma ou mais, a tecnologia da informação representa um recurso estratégico que exige atenção. São elas:

1. A tecnologia de sistemas de informação pode erguer barreiras à entrada? Um distribuidor foi capaz de abrir um novo canal eletrônico a seus clientes, a tal ponto que, impeça outros fornecedores entrarem neste mercado;

2. A tecnologia de sistemas de informação pode impedir a troca de fornecedores? Será que existem maneiras de encorajar os clientes a contarem, cada vez mais, com o suporte eletrônico do fornecedor, incorporando-o às suas operações, de forma que uma dependência operacional maior e uma inércia humana normal façam com seja indesejável mudar de fornecedor?;

3. A tecnologia pode alterar a base de competição? Uma boa maneira de caracterizar estratégias competitivas é o uso da analise de Michael E. Porter. Ele discute três tipos de estratégia, tendo, cada uma delas, diferentes regras básicas. Em alguns setores dominados por competição baseada em custos, a tecnologia da informação permitiu um desenvolvimento de características de produto tão diferentes que fazem com que a base de competição se altere;

4. Os sistemas de informação podem alterar o equilíbrio de poder nas relações com os fornecedores? O desenvolvimento de sistemas interorganizacionais, por exemplo, just-in-time, o CAD;

5. A tecnologia de sistemas de informação pode gerar novos produtos? A customização dos produtos para atender a necessidades específicas do cliente, pode ser um item fundamental a ser agregado como vantagem competitiva.

O grande desafio para a obtenção destas vantagens está repousado num amplo gerenciamento dos sistemas de informação, um diálogo com o usuário, e ainda, imaginação. Um fator complicador, neste processo é pelo fato de que muitos produtos dos sistemas de informação são estratégicos, embora os benefícios potenciais sejam muitos subjetivos e de difícil verificação.

Um novo ponto de vista deve ser abordado pelas questões aqui levantadas, que requerem que as gerências alterem sua maneira de agir. A direção-executiva tem que insistir que os produtos finais do planejamento de sistemas de informação comuniquem, com clareza, o verdadeiro impacto competitivo das despesas envolvidas. Os gerentes devem tomar medidas apropriadas para assegurar a confidencialidade dos planos e da filosofia estratégica dos sistemas de informação.

Avaliar o orçamento de sistema de informação como um percentual de algo, como vendas, a fim de comparar o desempenho de diferentes empresas. O sistema de informação interorganizacionais tem ocultado efeitos colaterais, ou seja, repercussões em outras partes dos negócios. Os gerentes não devem ignorá-los.

Os gerentes não devem ser demasiadamente orientados para a eficiência na alocação de recursos de sistema de informação. Eles têm que encorajar a criatividade em pesquisa e desenvolvimento durante esse período de descontinuidade tecnológica.

TERCEIRIZAÇÃO

Um termo novo incorporado à Administração, decorrente de uma decisão estratégica da empresa.
    
     Estrategicamente utilizada com o objetivo de redução de custos, flexibilidade, busca de parcerias, associações ou até no tradicional sentido de alternativa de fornecimento, se caracteriza quando há transferência de determinadas atividades internas, de apoio ou produção a outras empresa.
     Com os mercados globalizados, é difícil definir a estrutura de uma empresa industrial ou comercial e suas fronteiras de negócio, já que existem empresas que possuem e administram marcas fortes e terceirizam toda a produção.
     A terceirização, como em toda opção estratégica, envolve vantagens e desvantagens, com maior ou menor intensidade e destaque conforme os objetivos da opção.
     Pode-se relacionar as vantagens:
  • Possibilidade e redução de custos pela especialização;
  • Delegação de atividades que não agregam valor ao produto;
  • Redução dos custos fixos;
  • Concentração nas atividades críticas;
  • Melhor controle de estoques e programação de produção;
  • Flexibilidade.
     As devantagens:
  • Controle dos fornecedores (o que gerou a quarteirização);
  • Custos envolvidos na possível mudança de terceiros.
     Se a terceirização é uma simples transferência de atividades de produção, sem a conotação de parceria, passa a ser uma busca de alternativas de fornecimento, observando-se procedimentos e cuidados típicos de escolha de fornecedores.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ESTRATÉGIA DE MARKETING

Ser malvado é um bom negócio?!?!

O negócio relacionado a fabricação de material esportivo, está dividivo em dois mundos.  Um deles é a NIKE nos EUA, líder mundial em vendas.  Do outro lado fica a alemã ADIDAS.  A estratégia da Nike sempre foi mostrar o dia a dia do esporte, com vitórias e derrotas, contusões e explosões de raiva num fracasso.  Já a Adidas, até então levava em consideração a superação, com campanhas mais civilizadas.  Porém, este ano resolveu abandonar a postura de bozinha e parte para o ataque, com o objetivo de superar a Nike até 2015.
A idéia de unir os diferentes segmentos de negócios numa única campanha não partiu dos executivos da Adidas - mas de seus consumidores.  Uma pesquisa realizada em 2009 mostrou que para o cliente final, não fazia a menor diferença se determinado produto pertencia a uma ou outra linha.  Para ele, bastava saber que se tratava de um produto Adidas.
Como a Adidas pretende rejuvenecer sua marca e tornar-se a maior fabricante de material esportivo do mundo, à frente da Nike:
  • Investimentos em mídias sociais;
  • Cores mais berrantes e produtos mais baratos;
  • Foco nas mulheres e em suas filhas.
Fonte: EXAME

terça-feira, 3 de maio de 2011

REFLEXÕES

Há sonhos que não podem ser.
E há tempestades que não podemos prever.
Não deixe que a vida mate o sonho que você sonhou.
O fortalecimento dos sindicatos com receitas de 5 bilhões de reais, os trabalhadores reivindicam aumentos salariais acima da inflação.
     Turbinados com receitas da União sem precedentes na história deste país, esta é uma mostra da intensificação das disputas entre patrões e empregados neste início de ano.  Recentemente, as greves interromperam grandes obras em todo país, como a usina de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, o complexo de Suape, em Pernambuco, e o porto de Açu, no Rio de Janeiro.  Ao todo, mais de 100000 operários já cruzaram os braços em 2011.  Com a economia aquecida e a falta generalizada de mão de obra, os trabalhadores sabem que estão em vantagem.       Desde 2004, os trabalhadores têm conquistados bons acordos.  No ano passado 90% das negociações terminaram com reajustes salariais acima da inflação.  A maior preocupação neste momento, é que as pressões sindicais vêm complicar um quadro de elevação dos salários que já ocorre pela disputa entre as empresas por pessoal qualificado.  E o mais grave, isso está acontecendo sem a contra-partida suficiente na produção.  Ou seja, os aumentos salariais têm sido maiores que o ganho de produtividade, e isso está alimentando a inflação.
Fonte: EXAME

segunda-feira, 2 de maio de 2011

INOVAÇÃO

Habilidade criativa e inovadora.

     De acordo com Peter Druker, inovação é função específica do empreendedor, sua atividade central.  Tal afirmação causa estranheza, dentro da racionalidade habitual, pois o conceito de inovação, como um fator competitivo, por ser um processo inerentemente dependente da criatividade, inspiração e intuição, até certa dose de sorte, isso é absolutamento abstrato.  Tem-se aqui o inovador com forma de gênio?!  Inovações ocorrem por idéias, mas não necessariamente de um gênio, e sim por observações e pesquisa consciente na busca de oportunidades, aliando observação, percepção e criatividade. Habilidades para a criatividade e inovação todos possuem, mas a racionalidade, os bloqueios tradicionais, os usos e costumes impedem e dificultam o desenvolvimento dessas habilidades.
     A habilidade criativa e inovadora está relacionada a:
  • Sensibilidade a fatos, dados, tendências e problemas;
  • Flexibilidade para questionar o tradicional e as idéias preconcebidas;
  • Fluência de pensamento e habilidade de relacionar, associar e idealizar;
  • Originalidade.
      Entre os diversos bloqueios à criatividade pode-se citar:
  • Desânimo e receio de ridicularização;
  • Qustionamento do consagrado e receio de críticas;
  • Ordenação e racionalidade excessivas;
  • Distinção preconcebida entre causas e efeitos;
  • Superespecialização e receio de errar.
     Já na empresa, pode-se citar várias barreiras na busca de invação:
  • Distanciamento do empresário com fornecedores, clientes e concorrentes;
  • Preocupação com resultados a curto prazo;
  • Inflexibilidade estrutural, cultural e ambiental;
  • Ambiente pouco propício a tentativas e riscos.
     A busca de se estruturar um ambiente favorável a inovação e a criatividade, aproveitando as características de simplicidade e proximidade, além da necessidade de objetividade, elevam o nível de inovações, o que torna a empresa cada vez mais competitiva.

CRESIMENTO ECONÔMICO

Sobra burocracia, falta mão de obra qualificada.

     Um estudo realizado pela empresa de consultaria britânica Grant Thornton com 11000 empresas em 39 países mostra que os empresários brasileiros são os mais otimistas em relação ao crescimento dos negócios, mas estão entre os mais críticos a respeito de temas como burocracia e falta de mão de obra qualificada.  A pesquisa foi respondida por homens de negócios que avaliaram oito tópicos com forte potencial para restringir o crescimento.  No ranking geral, o Brasil aparece em 13° com mais problemas que podem afetar o crescimento.  A escassez de profissionais qualificados preocupa 49% dos entrevistados, e os entraves burocráticos foram apontados como obstáculo por 52% dos ouvidos.  Na média, 28% dos empresários brasileiros se mostraram preocupados.
     O que se pode inferir sobre o resultado desta pesquisa, é uma pressão salarial, que vem por ai e uma elevação do custo Brasil, que conjugada com o valor do Dólar, diminui ainda mais nossa competitividade exportadora. Porém, o que fica mais crítico, esta relacionado ao percentual de menos de um terço dos empresários brasileiros que se mostraram preocupados com a esta situação.
Fonte: EXAME.

domingo, 1 de maio de 2011

PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Um empreendimento nasce baseado em um sonho do empreendedor.

     Uma empresa é constituída a partir de uma ideia, em motivações, em uma concepção e uma visão de negócios, complementadas por um modelo ou protótipo, definições de objetivos, escolhas de caminhos e estratégias que a viabilizam.

     Este processo pode ser representado da seguinte forma:

     Além do deste processo, tem que ficar bem claro para todos na empresa, quais são as expectativas da empresa, qual a filosofia empresarial, os objetivos quantitativos e qualitativos, qual ou quais mercados e quem são os clientes potenciais, uma definição clara dos produtos e serviços que disponibilizará para o mercado, qual o modelo de empresa, viabilizará os objetivos propostos e finalmente, quais as estratégias de atuação.  Desta forma, fica explicitado para á empresa um consenso interno quanto à atuação, ao foco de esforço e recursos, bem como à adequação da estrutura e da cultura, relacionados aos objetivos, restando desenvolver apenas os planos operacionais e táticos.
     Daí a importância da elaboração de um plano de negócio, para se fazer a transição do sonho em realidade, sem sobressaltos e frustrações.