Doutrinar crianças com a tese absurda de que não existe certo ou errado no uso da língua é afastá-las do que elas mais precisam para ascender na vida.
Este é o maior paradoxo em uma escola num mundo globalizado, onde a qualificação é fator essencial para o desenvolvimento profissional, que depende cada vez mais do conhecimento. Causa repugnância a bandeira que vem sendo defendida em escolas públicas brasileiras por uma corrente de professores de linguística. Eles defendem a idéia de que não existe certo ou errado na língua portuguesa, mais que a norma culta, ancorada na gramática. Para esse grupo, chamar a atenção do aluno que infringe tais regras, papel fundamental de um professor, é "preconceito linguístico". Um erro crasso de concordância seria apenas uma "variação popular", segundo essa corrente. Seguramente um desserviço aos jovens de uma nação de iletrados sedenta de conhecimentos.
Este é mais escândalo que vem sendo patrocinado pelo dinheiro dos brasileiros honestos e trabalhadores, que esta sendo usado para sustentar os devaneios destes talibãs acadêmicos. A preguiça mental desses doutores do atraso é sustentada por brasileiros de quem o Fisco arranca a maior carga tributária do mundo, entre os países emergentes. Para a procuradora da República Janice Ascari, está-se diante de um crime "contra nossos jovens...um desserviço à educação já deficientíssima no país". O crime apontado pela procuradoria ocorre em um país em que, ao final do ciclo escolar, 62% dos estudantes são incapazes de interpretar textos, onde 1 milhão de vagas abertas pelas empresas brasileiras não podem ser preenchidas por falta de gente qualificada. Enquanto isso, nas salas de aula das escolas públicas, as crianças brasileiras carentes de "aprender a pescar", no sentido do provérbio, são ensinadas que é certo falar "nós pega o peixe".
Fonte: VEJA
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