Por que grandes empresas brasileiras ainda encontram dificuldades para criar produtos e estratégias bem-sucedidas para o maior mercado consumidor do país.
Desconstruir os mitos sobre a classe C se torna cada vez mais urgente à medida que esse público deixa de ser um nicho para se transformar no principal mercado consumidor de muitas empresas. No setor de eletroeletrônicos, por exemplo já representa metade das vendas. Para as companhias de aviação, a nova classe média já fornece 48% dos passageiros. Hoje mais do que nunca, uma estratégia equivocada significa prejuízos milionários. Mas pior do que errar é ficar de fora desse mercado.
Como decifrar o consumo emergente? Os erros mais comuns nas estratégias das empresa para vender e se comunicar com a classe C:
- Produto - com orçamento restrito, que não permite decisões erradas, muitas vezes o consumidor emergente prefere pagar mais caro e levar para casa um produto com qualidade conhecida. Portanto, criar uma versão mais simples e barata de produtos tradicionais não garante sucesso;
- Distribuição - as vendas diretas funcionam bem entre consumidores emergentes, já que a família e os vizinhos costumam influenciar as decisões de compra desse público. Mas, se eles não estão familiarizados com o produto e com a empresa, é difícil fazer com que a venda pelo canal dê certo.
- Comunicação - Empresas com tradição entre os consumidores das classes A e B que agora tentam conquistar os emergentes não podem simplesmente acreditar na força da marca e usar as mesmas estratégias de comunicação para conquistar os novos clientes.
Fonte: EXAME
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