Alguns autores propõem um conceito tridimensional - dimensão funcional; dimensão administrativa; e dimensão filosófica.
No que diz respeito a dimensão funcional, o marketing pode ser conceituado como uma das funções desenvolvidas na empresa que visa atender simultaneamente aos desejos e necessidades dos consumidores e aos objetivos econômicos da empresa mediante a oferta de um produto ou serviço. Pode-se dizer de modo mais simplificado que o marketing é uma atividade humana dirigida para a satisfação de necessidades e desejos por meio dos processos de troca.
Na verdade, o objetivo de marketing é conquistar e manter clientes e também fazer com os atuais consumidores prefiram fazer negócio com você e não com seus concorrentes. Por isso, também se pode conceituá-lo como um trabalho de busca de consumidores e, em seguida, de estimulação deles para comprar os produtos e serviços da empresa.
Do ponto de vista da dimensão administrativa, o marketing consiste na análise, planejamento, implementação e controle de programas destinados a realizar as trocas desejadas com os mercados-alvo, de modo a atingir as metas da organização.
Quanto à dimensão filosófica, você está absolutamente certo se definir o marketing como atitude, um modo de pensar, uma filosofia, enfim, que se orienta para o cliente. Na realidade, é mesmo uma orientação para o cliente que tem como retaguarda o marketing integrado (4Ps), cujo objetivo é gerar satisfação e, a longo prazo, o bem-estar do consumidor como chave para o atendimento das metas organizacionais.
É claro que é importante ganhar dinheiro. Perceba que aqueles que estabelecem o dinheiro como objetivo principal geralmente ganham menos do que os que se determinam em garantir um produto ou serviço que satisfaça a algum segmento da sociedade.
Quase sempre, quando se pergunta a um executivo: "Qual é o seu negócio?", a resposta é: "Nós fazemos computadores ou nós vendemos cosméticos". A quase invariabilidade dessas respostas mostra que esses executivos devem começar a pensar em termos de benefícios que eles comercializam, das necessidades (desejos e expectativas) que estão satisfazendo, dos problemas que estão resolvendo. Isso significa que, em vez de tentar vender o que é para nós mais fácil fabricar, precisamos descobrir muito mais sobre o que o consumidor está desejando comprar.
Levitt em A Imaginação de Marketing, demonstrou como algumas empresas quase sucumbiram por não "enxergarem" qual era seu negócio, definindo suas atividade em função do produto em vez de se preocuparem com a necessidade do consumidor que elas deveriam satisfazer.
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