segunda-feira, 18 de julho de 2011

TENDÊNCIAS PARA O FUTURO

O crescente desenvolvimento tecnológico impõe ao Brasil consequências boas e más.

Sem dúvida a tecnologia tem trazido progresso econômico e muitos progressos sociais, especialmente com os novos produtos disponibilizados pela engenharia genética, informática. telecomunicações e outros ramos do conhecimento. A livre circulação de informações, produtos e capitais tem contribuído para a geração de maior conscientização das pessoas sua melhor satisfação das necessidades com produtos de maior qualidade e investimentos que se transformam em produtos, empregos e melhor qualidade de vida para muitos.
Mas, por outro lado, aí estão o efeito estufa, os remédios que mais rapidamente perdem seu efeito frente a mutação dos agentes infecciosos, a produção aumenta sem crescimento equivalente de emprego, o descontrole econômico devido a volatilidade dos capitais de investimento, a exportação de empregos quando deixamos de consumir produtos nacionais para preferir produtos importados e assim por diante.
O futuro deve preservar em algumas tendências de mudanças, quais sejam:
  1. Mudanças de padrões de exigência da sociedade: mais opções para satisfação de quaisquer necessidades, novas formas de "família", naturalismo, esoterismo, meio ambiente e qualidade valorizados;
  2. Mudanças na tecnologia: comunicação globalizada, informatização intensa, uso intenso de engenharia genética e biotecnologia;
  3. Mudanças políticas e geopolíticas: aumento das barreiras às importações, fortalecimento dos grupos de países e empresas visando à competição, crescimento da distância que separa países ricos e pobres e desestatização das economias.
Este resumo de algumas tendências nos deve fazer refletir sobre que tipo de empresas poderão sobreviver neste mundo. Se o entorno socioeconômico muda rapidamente, as empresas também têm de mudar, de preferência antes da crise chegar. Em síntese, para sobreviver nos país e nossas empresas têm de ser "competitivos".
Competitividade para uma nação é o grau pelo qual ela pode, sob condições livres e justas de mercado, produzir bens e serviços que se submetam satisfatoriamente ao teste dos mercados internacionais enquanto, simultaneamente, mantenha e expanda a renda real de seus cidadãos. Competitividade é necessária para elevar o nível de vida das pessoas de uma nação. É também fundamental à expansão das oportunidades de emprego e para a capacidade de uma nação cumprir suas obrigações internacionais.
A competitividade da empresa brasileira, com honrosas exceções, é muito baixa. Isso fica claro quando verificamos o efeito arrasador nas empresas decorrente da abertura do mercado. As exportações brasileiras de produtos industrializados se mantém em patamar muito baixo, se comparado a outros países e concentra-se em produtos primários. As exportações de industrializados são realizadas principalmente para países do terceiro mundo, que são menos competitivos.
Cada empresa pode e deve escolher seu próprio caminho para atingir a eficácia mas também não precisa reinventar a roda. Convém dar uma olhada no que os especialistas da administração estão sugerindo e no que as demais empresas de sucesso estão fazendo. Com segurança, ter uma alta qualidade dos produtos e serviços é um requisito imprescindível mas não suficiente para o sucesso das empresas. 

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