terça-feira, 9 de agosto de 2011

PETER DRUKER E A ADMINISTRAÇÃO

Druker continua agitando o cenário corporativo global

A Admininstração de Empresas está orfã. Desde a morte do guru dos gurus Peter Druker, em novembro de 2005, há um vazio na vida acadêmica e empresarial tanto nos EUA como no resto do mundo. Criador de conceitos como empowerment (empoderamento das pessoas) ou delegação de tarefas, know-ledge workers, os operários do conhecimento, e as agora tão difundidas noções de governaça corporativa e responsabilidade social das empresas, Druker agitou a cena corporativa global por cerca de setenta anos forjando as ferramentas que hoje compõem o arsenal da boa gestão empresarial em um mundo globalizado.
Druker foi um homem do século XX, que vivenciou as grandes rupturas político-sociais representadas pela era nazista na Alemanha, o calapso soviético e a ascensão do mundo globalizado, e espécie de profeta do século XXI, com suas previsões sobre a sociedade da informação e os novos modelos de gestão corporativa. Druker o pai da Administração moderna, só não deixou um vazio ainda maior na vida acadêmica e empresarial, em função de seu livro póstumo, "O Executivo Eficiente em Ação".
Depois de sua morte, em novembro de 2005 e depois de 95 anos de vida e uma bibliografia de 38 títulos, a maioria considerada essencial para todos os administradores, o mundo acadêmico e gerencial enfrenta um desafio que dá a dimensão da importância de Druker: como tratar questões de administração que não tenham sido formuladas por ele e, mais importante, de uma maneira mais profunda e completa?
Com a falta desse gênio da Administração, a expectativa é saber quem poderia vir a ser seu sucessor. Mas, o legado e a influência de Druker no pensamento gerencial global certamente perdurará, como o brilho de uma estrela de primeira grandeza que ele irradiou.

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