quarta-feira, 15 de junho de 2011

MERCADO DE AÇÕES COM PROBLEMAS

Os setores que vão mal.

Bancos
As medidas de contenção de crédito anunciadas pelo Banco Central começaram a reduzir os empréstimos às pessoas físicas, ainda que de forma gradual. Os analistas preveem queda do lucro dos bancos.

Petróleo e Gás
As duas maiores empresas abertas vivem momentos difíceis. A Petrobras sofre com a maior ingerência política. A OGX é vista com ressalvas após uma consultoria ter informado que suas reservas estão abaixo do previsto.

Consumo
O cenário de aumento de juros e queda do crescimento é ruim para as empresas desse setor. Alguns investidores, especialmente estrangeiros, temem que a inflação reduza o poder de compra dos brasileiros de baixa renda.

Mineração
A dúvida sobre o grau de influência que o governo terá na gestão da VALE, depois da conturbada troca de presidente, tem afugentado os investidores. Já o problema da MMX é a desconfiança dos investidores em relação às metas de produção.

Siderurgia
Com a valorização do real, o aço importado ficou mais barato, o que tirou mercado das siderúrgicas nacionais. Além disso, o forte aumento da produção mundial ampliou a oferta de aço no mercado, o que reduz os preços.

Construção Civil
Os custos das construções têm subido mais que a inflação, porque faltam insumos e mão de obra. Espera-se redução da margem de lucro das empresas, especialmente daquelas voltadas para a baixa renda.

Os setores que vão bem.

Energia Elétrica
As empresas do setor elétrico pagam dividendos elevados e conseguem se proteger da alta da inflação, porque reajustam suas tarifas com base em indíces de preços. Além disso, para os analistas do Deutsche Bank, as ações  do setor estão baratas.

Telecomunicações
Os analistas veem como positivo o movimento de consolidação do setor. A unificação do controle da Vivo deve melhorar a gestão da empresa, e a entrada da Portugal Telecom no controle da Oi deve tornar a companhia mais eficiente.

Vale conferir.
Fonte: EXAME

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